22 de jul. de 2009

O apelo eco-artístico dos comerciais do guaraná Kuat

Mesmo tendo visto apenas uma ou duas vezes os filmes nem tão recentes de Kuat, o nivel de memorização deles me fez comentar essa campanha - do ponto de vista da minha recepção. Primeiro vi o filme do "nada está pronto", um belo enrendamento de imagens metonímicas que ilustram um texto redigido em cima deste mundo incompleto, onde tudo parece estar por fazer. Uma espécie de teaser pois não se identifica o anunciante.



No filme manifesto parte-se do mote "A gente muda. O mundo muda", e da aliteração de "emes", para construir uma poética apropriação do urbano pelo grupo de jovens que o protagonizam. A idéia da coletividade criativa, em que jovens (um grupo e não um indivíduo) transforma elementos "poluentes" em "artísticos" de forma quase singela tem força porque age pedagogicamente (sem ser chato) junto a um público refratário a lições de moral.



Ponto para Kuat e ponto para todos os envolvidos na campanha, que tem um filme complementar explicativo abaixo.

1 comentários:

Claudio Eduardo disse...

Não gosto de refrigerante, mas de certo sou público alvo dessa campanha do Kuat.
A ideia de que o mundo não está pronto é fascinante ao pensarmos na quantidade de propaganda e publicidade que são feitas com o cunho de apresentar algo como definitivo e preparado por alguém que quase sempre é o outro.

Confesso que respiro melhor se penso que Kuat e sua trupe produtora estão certos. E se estiverem, ainda há tempo para mudar alguma coisa, quem sabe a gente... quem sabe o mundo.

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