29 de set. de 2009

Programação da 10a Semana de Publicidade da PUC-SP está ótima


Gostaria de estar em São Paulo para participar da 10a Semana de Publicidade. Como não estou, indico a programação como sugestão para todos os alunos e interessados no mundo da publicidade pois o acesso é livre. Para ver o blog da semana, cuja programação visual também está bem bacana, clique aqui. Parabéns aos meninos da Agência, à coordenação e a todo curso pela organização do evento.
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27 de set. de 2009

Hyundai i30

Para entrar de vez no mercado brasileiro de hatches, a Hyundai lançou neste ano o i30. Veja (mais uma vez) o vídeo do i30:



O que incomoda não é a qualidade da peça - e sim a quantidade de repetições. Entre os meses de agosto e setembro era comum ver uma peça do i30 nos intervalos de praticamente toda a programação: programas de auditório, jornais locais, novelas, filmes e até programas infantis. Em programas esportivos era comum ver até duas exibições durante o mesmo intervalo comercial.

O texto ainda faz uma comparação perigosa: lista as melhores qualidades dos concorrentes (o texto do vídeo está diferente do vídeo exibido na TV, que cita a BMW, por exemplo) e promete reuni-las no i30. Como o consumidor brasileiro não está acostumado com este tipo de comparação direta (mais comum na publicidade dos EUA, talvez até proibida no Brasil), pode acabar servindo de mote para uma resposta dos concorrentes.

Depois de tudo isso só resta perguntar: quem era realmente o público-alvo deste comercial? Considerando o preço do carro - na faixa entre R$ 50 mil e R$ 60 mil - já dá pra prever que o público não é formado por pessoas que só assistem TV, ainda mais em horários tão diferenciados. Além disso, este tipo de repetição já não dá certo há anos nem com o varejo, que dirá com um carro importado? Será que a verba astronômica usada para anunciar em TV não poderia ser utilizada em uma campanha mais integrada, mais focada no público-alvo (se houver um)?

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25 de set. de 2009

O que dizer ao Claudio Abramo quando ele ataca a Propaganda?

Essa semana confesso minha surpresa ao ler a opinião do Claudio Weber Abramo sobre a propaganda. Ele é diretor da ONG Transparência Brasil e tem um curriculo respeitável em defesa dos direitos humanos, o q me fez sempre admirá-lo, daí eu acompanhar o seu blog no Ig. Mas essa semana ele carregou nas tintas contra a propaganda.
Chamou os publicitários de "especialistas do embuste" que "não têm qualquer espécie de compromisso com algum vestígio de verdade ou correção, os publicitários são os maiores promotores da esculhambação dos costumes". Associou a publicidade a "uma das coisas mais detestáveis que existem na face da terra", acusando-a de "excesso de embromação", de promover a "gramática tatibitate" e finaliza afirmando que poderia citar "milhares de outros anúncios imbecis, ofensivos, ignorantes, de mau gosto e dotados de características deploráveis (são quase todos assim) poderiam ser mencionados, mas vou parando por aqui". Vale ler o texto e também os comentários, clique aqui.

De nossa parte, estou em viagem mas espero ter um tempo para poder postar um comentário no blog dele, pois embora concorde com a crítica pontual que ele faz a alguns anúncios, acho que ele carregou nas tintas para polemizar. Mas ele partiu de um princípio questionável: a culpa dos males do mundo é da propaganda, e o sujeito que a assiste é um pulha que a tudo engole sem senso crítico. Gostaria que todos que lêem e seguem o Publizitat também lessem e postassem lá seus comentários.

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22 de set. de 2009

Samba de uma nota só?

Na última segunda-feira assisti à sabatina de Marina Silva no programa Roda Viva, da Rede Cultura. Mesmo com a ajuda do programa, que já teve seu auge (antigamente eram mais entrevistadores, muito mais incisivos) a senadora do PV não cumpriu seu papel: não conseguiu tirar o estigma de "samba de uma nota só", dado aos políticos com uma proposta focada em apenas um assunto.

A senadora foi questionada, pelo menos uma vez a cada dois minutos, implicitamente ou não, se seria ou candidata à presidência em 2010. Desconversou em todas as 32648792168 vezes. Oras, se ela é o nome mais forte do partido (a menos que você prefira o Penna), tem boas propostas para o desenvolvimento sustentável (mas não suficientes, já digo o porquê) ainda por cima vem ganhando popularidade (favor não confundir com simpatia), qual o problema em dizer "sim, eu gostaria de ser presidente desta p... de país", nem que seja durante um bocejo?

Quando questionada sobre assuntos mais polêmicos, o discurso foi praticamente o mesmo: "Eu sou contra, mas sou aberta ao debate. Desde que haja controle, tá liberado. Mas eu ainda serei contra.". Isso valeu para o aborto, para as usinas nucleares, para as eleições do STF, para a descriminalização da maconha, pesquisa de células-tronco e até sistema de pontos corridos do Campeonato Brasileiro.

Na rodada de perguntas sobre política econômica, faltou o brio presente nos primeiros blocos. Defendeu vários avanços trazidos por FHC e Lula (programas sociais, Plano Real, etc.), mas não apontou nenhuma mudança a ser feita. Tudo bem que é cedo pra apresentar um plano de governo - ainda mais quando nem se é candidata - mas a senadora perdeu uma excelente oportunidade pra botar mais uma nota no seu samba, amarrando seu carro-chefe (o plano de desenvolvimento sustentável) com o que já foi feito e deu certo. Assim mostraria que, caso algum dia resolvesse ser candidata, pelo menos teria um discurso mais abrangente.

Voltando ao Roda Viva: Agora o programa pode ficar mais interessante para os internautas, já que o programa usa blog e até Twitter. O Roda Viva já não está mais em seu auge, mas ainda é mais contundente que os debates Globo e Bandeirantes, até porque se vê menos show e mais debate, o que realmente precisamos hoje em dia.

Em tempo: vale a pena visitar o Memória Roda Viva, portal para pesquisa de grandes temas exibidos nos debates do programa nos últimos 21 anos.

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Havianas e os filmes da vovó que fala de sexo

Primeiro filme


Muitas pessoas reclamaram desse filme. Embora eu não o considere ofensivo, acho que a agência foi mais criativa no filme resposta do que o próprio filme inicial porque argumenta a favor da tolerância das diferentes opiniões.

Filme resposta

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21 de set. de 2009

Mais um evento sobre sustentabilidade e a ação concreta do Avaaz



Hoje, qualquer cidadão que se interessa pela sustentabilidade do planeta é tão assediado que, às vezes, pode ficar confuso em relação a quais atitudes tomar. Acho que o debate deve complementar a ação. A importância desse evento é atualizar o debate e ver a contribuição dos conhecidos militantes, como o Young do Ethos e do prof. Dowbor da PUC-SP, além de outros convidados de peso. Agora, se o caso é de uma ação mais concreta, hoje houve a convocação do coletivo Avaaz, que mobilizou milhares de pessoas a ligar e a se organizar para solicitar aos chefes de seus paises que eles assinem um protocolo pelo clima na reunião de Copenhagen. Vale a pena uma visita ao site da avaaz para ver o que as pessoas estão fazendo ao redor do mundo.
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19 de set. de 2009

Compare a propaganda de Chivas Regal e opine

Assistir a esses dois comerciais de Chivas de alguma forma nos mostra a mudança da imagem do masculino de antes (cerca de uns 5 anos atrás) e de hoje. Se antes os filmes do whisky sempre aludiam a um clube do bolinha, de homens isolados entre seus pares, saboreando o melhor da vida, sempre associando a uma imagem de sofisticação e privilégio para poucos (como é o caso de uma pescaria no meio do gelo), neste último filme, que está no ar agora, é interessante notar que as situações mostram mais o coletivo, já com a presença feminina e um apelo ao "cavalheirismo" (Chivalry) politicamente correto. Não se vê mais homens ingerindo a bebida e nem mesmo pegando a garrafa diretamente. Não se vê mais a riqueza relacionada a mera posse financeira. Em tempos de emancipação feminina no mundo do trabalho, agora apela-se ao quase "esquecido" cavalheirismo, a uma confraria ainda majoritariamente masculina, mas já composta por mulheres em pé de igualdade, além de pedagogicamente orientar os homens a "serem homens". Não deixa de ser um posicionamento corajoso em um segmento tão tradicional. Assista aos filmes e faça seu comentário.

Filme Atual


Filme anterior

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18 de set. de 2009

De quem é a culpa?

Quando vejo um caso de publicidade irresponsável (como o caso da WWF/DM9), fico menos chocado com o impacto causado pela peça do que com as suas consequências.

Demitir a dupla de criação resolve o problema? Se o anúncio realmente foi publicado, a merda já foi feita. E é bem maior do que se pensa.

Vou comparar a publicidade ao futebol, só pra facilitar o entendimento. Quando um time de futebol vai mal, geralmente o técnico é o primeiro a ser demitido, porque, como diz uma das máximas do futebol, "é mais fácil mandar embora 1 do que 11". Só que o problema não está sempre no técnico, e sim numa soma de fatores como falta de estrutura do clube, cartolas que não sabem gerir o time, falta de paciência da torcida, só pra citar alguns. Isso vale tanto para a Seleção da Argentina quanto para o Fluminense ou o Asa de Arapiraca.

El Pibe pode estar com os dias contados no comando da seleção Albiceleste. Mas é só a ponta do iceberg.

Na publicidade não é diferente. Demitir a dupla de criação pela má recepção da peça é bater em cachorro morto. Junto com eles teriam que ir o cliente que aprovou a peça, o cara da revista que publicou o anúncio, o responsável pelas inscrições em Cannes... Porém isso não resolveria em nada o problema da responsabilidade na propaganda, nem das tsunamis muito menos do 11/9. Agora que a merda tá feita, o jeito é tirar a humildade da gaveta e se desculpar com os parentes das vítimas do 11/9 e das tsunamis. Em seguida, procurar aprender com este erro, para que no futuro se possa fazer algo polêmico sem perder a responsabilidade.

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17 de set. de 2009

O Conar mandou Colgate mudar embalagem e retirar a propaganda




O Conar mandou a Colgate mudar a embalagem do creme dental Colgate Total 12 e tirar de circulaçao os anúncios em TV, internet e folhetos. A Procter & Gamble, fabricante da Oral-B, questionou o slogan de que o concorrente "previne contra 12 problemas bucais e protege por 12 horas". Apresentou estudos afirmando que o efeito, para algumas dessas doenças, nao dura o tempo alardeado. A Colgate diz que suas informaçoes são "uma adaptaçao para melhor entendimento do consumidor" e que a eficácia de seu produto é "comprovada por 65 estudos publicados".

Na lógica da retórica racional, a justificativa ou reason why precisa ter algum tipo de comprovação, de vantagem real. Se a Colgate não informa quem escreveu os tais "estudos", que garanta procedência da informação, seu argumento quantitativo "65 estudos" se torna vazio.

E outra notícia da mesma fonte, no caso, a coluna da Monica Bergamo do jornal Folha de SP, informa que os profissionais da DM9 que criaram o polêmico anúncio com referências ao 11 de setembro, em que dezenas de aviões sobrevoavam Nova York como se a cidade fosse sofrer um novo ataque, já não despacham mais na agência.

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12 de set. de 2009

Um souvenir diferente e ecológico de NY


Essa vem do Glamurama de ontem. Tudo começou como uma aposta: provar para um amigo que, dependendo da embalagem, qualquer coisa pode ser comprada. Foi assim que Justin Gignac deu início ao projeto "New York City Garbage", pedaços de lixo que recolheu em Nova York, embalou em atraentes cubos de plástico à prova de odores e que vende por US$ 50.

* Nos últimos oito anos, mais de 1,2 mil peças foram compradas. Hoje em dia eles são um dos principais souvenires da cidade. São numerados, assinados, têm edições especiais e podem ser encomendados pela internet. Clique aqui para saber mais.

Bem q essa moda podia chegar a SP não.... Eu já até imagino o comercial, com um monte de gente recolhendo o lixo da cidade, numa versão positiva do Ensaio sobre a Cegueira, e com a trilha sonora do Garbage (grupo que eu adoro) - claro!!!

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10 de set. de 2009

Quem quer pensar um plano de sustentabilidade para o Yahoo?



Quem quer participar do jogo da cidadania? Quem quer parar e pensar um plano sustentável para o Yahoo? Quem quer ouvir os funcionários, fornecedores, acionistas, patrocinadores e clientes para ter uma visão global do Yahoo?

Para enfrentar as verdadeiras questões da sustentabiliade, não se deve confundi-la com uma estratégia de perfumaria empresarial. Ser sustentável é ter relações trabalhistas justas, ter respeito pela diversidade social, preservar o meio ambiente, investir em projetos de médio e longo prazos e, sobretudo, ser ético nas relações com todos os stakeholders e com a sociedade em geral. É preciso ter fôlego e, sobretudo, ter coragem pois a opção pelo sustentável implica a mudança da cultura do consumo desmedido e compromisso com mudanças que incomodam o status quo, e não pode ser transformada em estratégia de marketing servil à dominação simbólica do capital. Espero que os participantes do Jogo da Cidadania deste ano levem isso em consideração na elaboração de seus planos.

Agradeço ao Regis, pelo email do jogo.
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3 de set. de 2009

DM9DDB e WWF pedem desculpas pela campanha que compara o Tsunami ao 11/9

A campanha criada pela DM9DDB para WWF (leia e assista aqui) e que compara as vítimas do 11 de setembro nos EUA às vítimas do Tsunami de 2005 é o imbróglio da vez no mundo da propaganda.

A criação e aprovação da peça pode até ter sido uma "desatenção" de agência e do cliente. Mas o fato de a campanha ter sido inscrita no Festival de Cannes e no One Show demonstra o quanto a sede por prêmios, às vezes, pode atropelar a responsabilidade de uma agência.

Mas nunca é tarde para se assumir os erros, e, depois de a rede americana NBC ter feito um quadro criticando a campanha ("As Piores Pessoas do Mundo" - veja aqui), e outros grandes como AdAge (aqui), NYTimes (aqui), Huffington Post, entre outros veículos terem comentado o caso, DM9 e WWF vieram a público se desculpar pelo anúncio cujo texto diz que "O tsunami matou 100 vezes mais pessoas que o 11/9".
A ONG teria condenado a peça, e ela não teria sido aprovada, segundo matéria do AdAge.

A DM9DDB se posicionou sobre o assunto, por meio de comunicado: "O anúncio Tsunami criado para a WWF Brasil foi criado, aprovado e veiculado em dezembro de 2008. A agência pede desculpa a todos que foram afetados ou ofendidos com o anúncio. Este anúncio nunca deveria ter sido feito e não retrata a filosofia desta agência." Dados retirados do site do CCSP.

Comunicado na íntegra:

"A WWF-Brasil e a DDB Brasil manifestam conjuntamente seu pesar pelo lamentável incidente envolvendo o anúncio Tsunami veiculado localmente no Brasil.

Este anúncio não expressa o pensamento nem do cliente nem da sua agência de propaganda. Ele foi criado e aprovado no final de 2008, equivocadamente. Fruto somente da inexperiência de alguns profissionais envolvidos em ambas as partes. E não de má fé ou desrespeito ao sofrimento americano.

Assim que tal equívoco foi percebido, rapidamente agência e cliente decidiram pela suspensão imediata da divulgação deste anúncio, tendo ele sido veiculado apenas uma única vez em um jornal local.

No entanto, inadvertidamente este anúncio foi submetido a uma competição de propaganda internacional, passando a fazer parte da memória deste festival na internet, de onde foi resgatado nas últimas horas causando todo este mal estar. A agência já solicitou a retirada imediata deste anúncio desta ou de qualquer outra premiação.

WWF-Brasil e DDB Brasil reafirmam que tal anúncio jamais deveria ter sido criado, aprovado ou veiculado. E lamentam o ocorrido, reiterando pedido de desculpas a todos que se sentiram ofendidos.

Nos últimos 3 anos, temos trabalhado juntos para mobilizar pessoas, esforços e recursos em prol da causa ambiental. Um erro pontual não ofuscará sucessos passados, nem impedirá os futuros.

DDB Brasil
WWF-Brasil"





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2 de set. de 2009

A grande farsa do aquecimento global

Não sei se acredito muito neste documentário, até mesmo por que a argumentação dele é geológica em demasia, mas ele trata da questão do aquecimento global e de modo bastante científico, acredito que vale a pena assistir e fazer o contraponto.

Acho legal ressaltar que apesar da argumentação forte do documentário, ele está falando exclusivamente da relação de temperatura e CO2, não entra em questões como a biodiversidade, que deve ser um assunto à parte. A destruição da biodiversidade que não necessariamente causa o aquecimento, mas sim a impossibilidade de vida na Terra com sua destruição.

Ah! o documentário está em nove partes, sugiro que faça uma pipoquinha antes :)



















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1 de set. de 2009

Lixo de Publicidade e Publicidade de Lixo







[Pessoas, há muito discutimos publicidade e sobre o lixo que, por vezes, nela é produzido. Agora venho propor um debate sobre o lixo que dela é gerado, literalmente escrevendo.



"Estive" promotor de vendas por aproximadamente dois anos. Trabalhei com as marcas Philips e, recentemente, com a Samsung. Durante esse tempo pude perceber o quanto avassalador é o empenho das empresas na produção de material promocional e na implantação do mesmo nos PVs (pontos de venda). Isso não só por parte das empresas pelas quais trabalhei, mas pela maioria das grandes marcas. São folders, stikers, papel forração, cubos, stopers, testeiras, adesivos, balões, catálogos, displays, porta folhetos, wobbler e mais um monte de blaster ultra splash de coisas.]



notório na promoção de vendas, sobretudo, no merchandising, que além de marcas, algo que propagam a esmo é o lixo. Grande parte desse material poderia ser reciclado ou mesmo evitado, porém, com exceção de móveis e materiais mais pesados, os quais são recolhidos pelas empresas anunciantes ou pelas agências por elas contratadas, tudo é jogado nas latas de lixo dos lojistas, pois as marcas anunciantes que estampam aos sete ventos sua preocupação com o meio ambiente, simplesmente ignoram a existência desse material. Ignoram duplamente, pois além de não se responsabilizarem pelo seu descarte, ainda se prendem ao "quanto mais melhor", visto que o controle do uso do material promocional é precário, sendo muito comum o desperdício. A preocupação dessas empresas passa "marro menos" pelo cuidado de não deixar o PV visualmente poluído, mas nem perto de uma conscientização ambiental, a qual poderia ser repassada aos seus colaboradores.



Em julho fui à Feira de Serigrafia 2009, evento no qual além de máquinas e acessórios para a produção de brindes e materiais promocionais em geral (camisetas estampadas, canecas, canetas, etc.), havia também uma total despreocupação quanto ao descarte desses materiais, pois uma "promoção ambientalmente sustentável" de certo não fazia parte das propostas e soluções oferecidas pelas empresas presentes no evento. Salvo a exceção das empresas Artcor Brasil, que expunha, entre outros brindes, lápis com o corpo de papel reciclado e camisetas feitas de fibra de garrafa PET e da Kriarte Printing Solutions, que apresentava marcadores de livros e porta-celulares produzidos a partir da extrusão de filme de PET reciclado (certo que o porta celular não suportava o peso do mesmo e o design de tais brindes era pecaminoso, mas tal era a escassez de produtos e empresas presentes com o mínimo de responsabilidade sócio-ambiental, preferi me calar).



Diante dessa situação, penso que a comunicação no ponto de vendas deva ser repensada de forma que possamos não só saber sobre a existência de tal produto e de sua "vital importância para nossas vidas", mas também que tal forma de comunicar tem seus resíduos, os quais durarão por muito mais tempo que a informação transmitida. ]


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