23 de jun. de 2010

Sustentabilidade 2.0 (proposta de evolução do capitalismo)

Vejam o teor de argumentação deste vídeo:


Assiti no blog: relacoes.wordpress.com e gostei da forma como a empresa é discreta em exibir a sua marca.

Quanto ao conteúdo, acho muito interessante a maneira como a sustentabilidade tem se colocado como mais uma etapa de evolução do capitalismo. Não sei se será tão bom se de fato acontecer, mas acredito que será melhor, que através do discurso facista, de punição, que tem sido levantado em torno de como garantir a sustentabilidade.

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21 de jun. de 2010

Uma revolucionária ruptura tecnológica

Estava lendo um post no Update or Die quando descobri um dispositivo genial, que certamente vai revolucionar a forma como as pessoas do mundo todo vão aprender e se desenvolver culturalmente, podendo trazer a solução para diversos problemas.

O vídeo abaixo explica tudo. Veja:

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17 de jun. de 2010

Toy Story 3.


Disney-Pixar é o primeiro cliente do novo serviço do Twitter, o Promoted TrendTopics. Não vou falar muito pois não analisei direito ainda, mas fica em aberto para discussões.


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14 de jun. de 2010

Texto do Pondé critica a ciência da Sustentabilidade

Em seu texto de hoje na Folha de São Paulo, o professor de Filosofia da PUC-SP Luiz Felipe Pondé faz uma crítcia contundente ao que ele chama de "ciência" da sustentabilidade. Acho q se trata de um ótimo texto para discutirmos pois o caráter prescritivo de boa parte das estratégias de sustentabilidade, seja de empresas ou governos, flerta perigosamente com mecanismos ideológicos muito parecidos com os utilizados por facistas e nazistas.


As Moscas Livres
por Luiz Felipe Pondé

SOU UM HEREGE: acredito mais em horóscopo do que nessa "ciência da sustentabilidade".

Duvido desse personagem, "o ativista", que mais parece uma mosca que voa sobre o desespero alheio. Confio na Cruz Vermelha, nos Médicos sem Fronteira, mas desconfio desse personagem.

Pergunto de onde vem essa grana toda. Hoje em dia ser ativista pode ser uma boa pedida para quem gosta de conhecer o mundo e aparecer na mídia como bonzinho.
Afinal, quem pagou a conta daquela "flotilha da liberdade" (que brincou com o estado de guerra continuo que o Oriente Médio vive há uns três mil anos)? Santa Klaus?
Imagina só que legal para o book de um ativista poder dizer "I was there"... Tem ativista que vai viver uns vinte anos por conta daquela viagem "humanitária". Vai acabar pousando em campanha publicitária por aí.

Voltando a sustentabilidade. Claro que devemos cuidar da natureza. Uma coisa é impedir que uma fábrica jogue lixo no mar, outra coisa é calcular quanto uma pessoa polui o mundo em seu cotidiano e gerar impostos, leis, moral e espiritualidade em cima disso.

Quando se delira com demônios, o ridículo é visível. Mas quando o delírio vem regado a cálculos "científicos", se torna invisível. A modernidade tem um fetiche pelo controle cientifico da vida, não resiste ao gozo da opressão em nome da ciência.

Como alguém pode conceber uma "ciência da sustentabilidade" sem a paranoia de uma gigantesca burocracia de controle dos detalhes da vida?

Controlar desmatamento é uma coisa, mas calcular gases emitidos por vacas ou número de voos individuais ou sapatos "não sustentáveis" é loucura. O ordenamento sustentável da vida se tornará um tipo de totalitarismo sem precedentes.

E aí chegamos à assustadora alma fascista da cultura verde. Cuidado com o que come, onde anda, como vai ao trabalho, como faz sexo. Não viaje de avião, não coma picanha, não enterre ou queime cadáveres. Não use sapatos, não use casacos (vistam-se com folhas de parreira, talvez?).

Como toda forma de fascismo, sempre se trata, ao final, de uma forma de ódio aos humanos reais, no caso, em nome do amor às lesmas.

Ninguém percebe a marca fascista da "ciência da sustentabilidade"? Sistemas totalitários não precisam ser sistemas centralizados, como no modelo do fascismo histórico. Nem tampouco o que importa é o "conteúdo ideológico", mas sim a forma de controle cotidiano de hábitos considerados "poluidores da pureza" desejada.

Basta somar "dados científicos" à máquina gestora do estado e do mercado constrangendo o comportamento com leis, impostos e produtos. E, finalmente, somemos os "Kommandos" (os ativistas) que denunciarão os "poluidores" à gestão da pureza.

Aliás, um parêntesis: os nazistas devem estar festejando a proposta de alguns ativistas antissemitas (sim, eu disse "antissemita", só tolinhos creem na diferença entre antissemita e antissionista) de boicotar a "cultura israelense". Sei que vão dizer que "cultura israelense" não é a mesma coisa que "cultura judaica", mas só os mesmos tolinhos creem nesta diferença.

Os "não sustentáveis" serão a bola da vez. Temo que um dia esses fascistas verdes chegarão a conclusão que (como diz um amigo meu bem esquisito) o canibalismo é a forma mais sustentável de viver.

Afinal de contas, qualquer coisa que comamos, estaremos ferindo criaturas com "direitos". Provavelmente advogados verdes defenderão as vacas contra a opressão que sofrem dos carnívoros. Em seguida, será a vez das alfaces terem direitos.

O canibalismo verde pode ser a solução: a pior espécie (os humanos) que já pisou no planeta comerá a si mesma, num ritual macabro de autopurificação em nome da sustentabilidade total.

Por último, tenho uma confissão a fazer. No último final de semana cometi um ato desesperado contra o fascismo verde. Foi apenas um pequeno ato singelo que desaparecerá no oceano dos dias por vir. Queimei com meu charuto uma maldita mosca que voava sobre mim. Minha culpa, minha máxima culpa... Será que já existe alguma ONG denominada "Free Flies" (Moscas Livres)?


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13 de jun. de 2010

Homenagem aos desistentes

A quem já desistiu de criticar, de se manifestar e agir contra o que lhe é imposto, seja o que for e como for. Aos que dizem: "a publicidade é isso aê, não há o que possa ser feito". Aos que se limitam às suas impossibilidades.

"Chegou a hora. A última hora. Fim de linha para as incertezas, para as ruas sem saída. O homem é um brincalhão que vive infeliz. Infelicidade que ainda não é dele, apesar de temerem seu suicídio, quando o que almeja é apenas dizer: o amor é maior. O homem brinca com aquilo que desconhece. Desconhece outro modo de viver a vida que não o da brincadeira. Mas as amarras estão lhe batendo à porta a todo momento. São agressivas e maliciosamente podadoras. Ceder a elas já não é uma escolha. Não há ato de manifestação que seja avisado com anos, meses, semanas, dias, mais noites que dias...
Toda rebeldia é repelida pelo grito calado no canto da parede. Música para os olhos adolescentes. Fedor de saco de mau cheiro aos surdos ouvidos da vida adulta. Impossível não lamentar (que Chico o perdoe), mas como crer na abdicação daquilo que desde sua existência lhe é natural verdade? Mas não há mais tempo. Asas cortadas para vôos acima do limite realidade de altura. A essa altura poucos acreditam, muitos falam e ninguém entende. Gosto seco tal como o da desesperança. Morte de alma e de crença para tal folião. Ninguém sai dessa vida isento de morrer. Todos morrem, de alguma forma, ainda em vida. Os heróis morrem assim como os vilões. Estes demoram mais. Custou caro tentar entender em que momento os valores que engasgam dizer foram subvertidos. O dinheiro sobre as pessoas. A marca sobre a experiência. O orgulho e a frescura gratuita sobre o bem querer mutuo. A aparência sobre a essência. O ter sobre o ser. As crises envelhecedoras sobre as alegrias rejuvenescedoras. A crítica inexperiente sobre o velho apoio. As pessoas gostam de críticas ácidas, mas somente quando for para se alavancarem umas sobre as outras ou puramente para manterem o charme da soberba humana. A resistência é vã. Nula consciência de que podemos ser melhores mudando aos poucos hábitos que de tão velhos e fétidos se tornam vícios. Há quem diga que esse movimento é natural, que lutar contra isso e obter como resposta tamanha negativa nada mais é do que a comprovação de sua naturalidade. Mas, só de sarro, poderíamos pensar ao menos um pouco e deixar de confundir o natural com o normal? Não. Não podemos mais. Há de se respeitar os prazos, os compromissos assumidos, os contratos que assinamos quando, por nossa opção, escolhemos nascer. Primeiro recebemos a glória de vir ao mundo, nos enchem de esperanças, nos dão a oportunidade de brincar, de fantasiar a vida. Depois nos informam que a vida é uma puta brincadeira sem graça.
É chegada a hora de desistir e começar a morrer."

Jokerman, Danken
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2 de jun. de 2010

Prêmio Top of Mind Internet 2010 (Parte I)

top of mind
Saiu nesta semana na Folha de S. Paulo e no UOL o resultado da pesquisa Top of Mind Internet 2010, cujo principal objetivo - similar ao do já consagrado Top of Mind - é conhecer as marcas mais lembradas pelo internauta brasileiro.

A pesquisa, feita pelo Datafolha, entrevistou 2069 pessoas com 14 anos ou mais nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Brasília, que tenham acessado a internet pelo menos três vezes por semana, entre os dias 18 e 23 de fevereirode 2010. Acabei de ler a pesquisa e trouxe algumas questões pra debater com vocês:

Vale a pena ler a pesquisa (aqui), principalmente pra quem trabalha com internet e/ou busca entender as mudanças que este meio está causando nas pessoas, nas empresas e nos governos. Por ser um material extenso e com muitas possibilidades, vou dividir em algumas partes pra conversa ficar mais fluida:


Perfil do Internauta

top of mind - acesso à internet por região
top of mind internet - penetração da internet na população brasileiraO Brasil possui hoje 67,5 milhões de internautas com mais de 16 anos (Fonte: Ibope Nielsen). Já não é novidade dizer que a maior concentração de internautas está na região Sudeste - e por que não dizer logo SP, RH e MG? - com 46%. Ainda assim, metade dos brasileiros com mais de 16 anos acessa a internet, o que me faz pensar na metáfora do copo com água até até a metade, que pode estar meio cheio ou meio vazio, dependendo do ponto de vista.
top of mind internet - perfil do internautaO internauta é predominantemente jovem (41%), com renda familiar de até R$ 1.530 (53%) e acessa a internet em casa ou em lan houses (26%) Quanto ao local de acesso, é interessante notar também os acesos pelo celular - que já chegam a 6% - mostrando o crescimento da base de celulares com acesso à internet e também refletindo o crescimento do Mobile Marketing no país. Outro ponto que me chamou a atenção, desta vez de maneira preocupante, são os acessos em postos de acesso público gratuito com 7% (também conhecidos como Telecentros), e em escolas/universidades, (10%). Pessoalmente, esperava números maiores, mas como não conheço sua evolução, não posso dizer se estes números são realmente ruins. [e precisa?]top of mind internet - locais de acesso à internet8% dos internautas acessam a internet via conexão discada. Meu Deus! Estamos em 2010, são 5,4 milhões de pessoas a menos acessando aquele site superpesado feito em Flash para o lançamento da nova campanha da sua empresa, ou deixando de ver aquele seu vídeo no YouTube sobre seus planos de governo. Em outras palavras, são milhões de pessoas abaixo da linha de miséria tecnológica no país - se é que este termo existe - , sem contar aqueles que não tem nenhum acesso. Em ano de eleições, não vão faltar promesas sobre a expansão da banda larga no país. Mas se tem uma coisa que os internautas mais jovens aprendem - e rápido - com o mercado, e certamente vão colocar na prática na vida política é: se prometeu, cumpra!


Exemplo de promessa não-cumprida: a ação da Mars (ou a falta dela) no último domingo, que prometeu uma #chuvadetwix, mas virou um #porratwix em toda a internet. Quantas vezes não vimos isso acontecer na política, sem que ninguém se manifestasse?


Fontes: UOL - Top Of Mind Internet / Youtube

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