9 de abr. de 2011

Branded For Life.

A marca de roupas urbanas Eckō lançou recentemente a campanha "Branded For Life" que garante 20% de desconto nas lojas da grife para toda a vida. Qualquer pessoa maior de 18 anos pode participar, basta tatuar uma das versões da logomarca da Eckō unltd. no corpo e mostrar sempre que for fazer compras em uma das lojas oficiais. O regulamento da campanha pode ser visto nesse link.

Eu, como muitos, acreditei que a campanha fosse apenas uma brincadeira de 1º de Abril. Mas fiquei sabendo hoje por um amigo que a estratégia de branding da Eckō é real e que a marca esta divulgando fotos para provar. O rinoceronte é o logo da marca de Marc Ecko.



Não acho que tatuar uma marca no corpo por descontos seja muito vantajoso e acredito que essa seja uma ação para gerar mais buzz do que publicidade gratuita em tatuagens por ai. Mas se pensar que já devem existir pessoas que fazem tattoos de outras marcas a troco de nada, é bem provável que a campanha atraia alguns participantes. (foto retirada do site FashionablyGeek)

6 comentários:

Michel C. disse...

‎"...garante 20% de desconto nas lojas da grife para toda a vida."

Acredito que essa porcentagem é muito inferior para fazer com que um número considerável de pessoas participem dessa campanha. Talvez algo acima de 50% fosse mais efetivo...

Afinal, quem irá tatuar um rinoceronte permanentemente no seu corpo por uma porcentagem baixa, levando em consideração o preço das próprias tattos, que geralmente são caras e podem muito bem acabar superando o desconto oferecido...

Talvez se a Eckō associasse a campanha a algum evento, na qual inserisse tatuadores para este fim, o número de pessoas dispostas a participarem fosse um pouco maior...

Mas ainda assim, é uma campanha estranha!

Conceição disse...

Qual é o limite do marketing??? Incentivar as pessoas a tatuarem uma marca no próprio corpo é ético??? Acho q esse é um passo além dos históricos homens-sanduiche (aqueles que portam cartazes como se fossem roupas e andam pelos centros comerciais). Será q o próximo passo é implantar um chip na cabeça das pessoas de forma a fazê-las sempre associar uma necessidade a uma marca??? Preciso de uma roupa, penso Ecko??? Sairemos da lógica: "Penso, logo existo" para a do "Consumo, logo existo"???

Luiz Fernando disse...

Realmente é uma jogada muito ruim, a menos que d fato a marcar faça parte da identidade da pessoa, oq é muito difícil, pois identidade vai muito além do que você veste, creio que para se tatuar algo, é preciso muito mais q um desconto de marca.

Rafael Figueiredo disse...

Eu acho que o "consumo, logo existo" é a realidade há algum tempo. É só pensarmos naqueles que não consomem... eles são excluídos da existência.

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Sobre a campanha, não sei o que dizer. É de um mal gosto que ultrapassou minhas críticas. Perto disso aí, tudo o que postamos no blog até hoje é fichiinha.

Claudio Eduardo disse...

"Será q o próximo passo é implantar um chip na cabeça das pessoas de forma a fazê-las sempre associar uma necessidade a uma marca???"

Mas já não fazem isso Con??

Sério, considero o que Maslow e Le Bon dissertam acerca das necessidades do homem, sejam elas da natureza que forem. Contudo, penso que não seja mais necessário a implantação de chips nas pessoas, pois a comunicação publicitária tal como é, em sua maioria, e a propaganda
educativa do consumo exarcebado já fizeram esse papel.

Sobre a "campanha", será que não é possível pensar em outras marcas que esta(Ecko)deixará? Uma tatuagem no corpo por descontos em produtos... o que fariam se fossem gratuitos?
Será que isso importaria? Ja não sei mais de quais valores estou falando.

Como diria minha tia católica: Deus é mais! Meu Bom Jesus, este mundo está perdido!

=]

Lauro Lacorte disse...

Olha, é óbvio que sempre tem os doidos que irão fazer a tatoo em troca de desconto.

Acho que a campanha foi mal organizada, pois não há lógica nenhuma nisso, o preço de uma tatuagem é enorme. Pagaria 200% de uma camiseta qualquer da Ecko.

Bom, inevitavelmente, as ideias e doideiras estão passando cada vez mais dos limites.

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