18 de jan. de 2012

Ideias que valem a pena compartilhar.

Este post é de autoria de Raphael Souza.

Imagino que muita gente já deva ter visto ao menos uma dessas três campanhas sensacionais porque muitos, mesmo os vídeos sendo de fevereiro e março do ano passado, ainda compartilham bastante nas redes sociais.
O primeiro deles é uma campanha chamada de Experimento Comparte, da ONG Áccion Contra El Hambre (Ação Contra a Fome), que busca incentivar doações para a ONG que, segundo o próprio site, é uma organização humanitária internacional de combate à desnutrição, neutra, independente e que busca garantir a subsistência de populações vulneráveis.
No vídeo, duas crianças são postas uma ao lado da outra e, bem na frente de cada uma delas, um prato coberto. Porém, em um deles se encontra um lanche e no outro prato nada. O que impressiona é a reação de cada criança.
Veja.


Tal campanha me faz lembrar de uma feita pela AlmaBBDO para a Casa do Zezinho - entidade não governamental, localizada entre os bairros Capão Redondo, Parque Santo Antônio e Jardim Ângela, na zona Sul da cidade de São Paulo que busca oferecer um forte conteúdo cultural para crianças e jovens de baixa renda. O vídeo mostra o modo, muito preconceituoso, como tratamos crianças de diferentes padrões em uma mesma situação.


Os dois vídeos abordam muito bem a questão da desigualdade e suas diversas faces. Seja na distribuição de alimentos, ou no tratamento dado a cidadãos que vivem na pobreza, o comportamento de muitos, infelizmente, ainda é paradoxal.

Descrição do vídeo no youtube:
A AlmapBBDO criou um comercial para falar da Casa do Zezinho. Simples, sem diálogos, apenas com um letreiro e imagens colhidas no centro da cidade, o comercial emociona e pretende conscientizar quem o assiste a prestar mais atenção às crianças e aos jovens carentes. 
O filme é, na verdade, um teste feito na calçada de um viaduto no centro paulistano. Um pequeno ator foi colocado no mesmo lugar, sentadinho, em duas situações diferentes: num momento, bem vestido e, em outro, sujinho e maltrapilho. 
Quando o menino, bem vestido, sentou na calçada, logo as pessoas que passavam por ali começaram a parar para falar com ele, ver o que estava acontecendo ou se poderiam ajudá-lo. Diante do mesmo menino, sujo e mal vestido, a indiferença foi total. Ninguém parou para ajudá-lo. Surge então um letreiro: "Por que algumas crianças são problema nosso e outras não?". E o logo da Casa do Zezinho. 
A casa do Zezinho é uma entidade não governamental e sem fins lucrativos, instalada na zona sul de São Paulo, entre os bairros do Jardim São Luiz, Capão Redondo e Jardim Ângela. Foi fundada em 6 de março de 1994 e atende mais de 1 mil crianças e adolescentes de 6 a 18 anos, filhos das famílias de baixa renda daquela região, matriculados na rede pública de ensino. Lá, sem nenhum custo para suas famílias,eles recebem atenção, carinho, alimentação diária, material escolar e orientação para o desenvolvimento de sua identidade, criatividade e sua capacidade produtiva.

E, por fim, gostaria de mostrar mais uma campanha da ONG Áccion Contra El Hambre feita especialmente para o Facebook chamada No Me Gusta.


Não há duvida de que tais ações são excelentes e mostram como a criatividade pode ser aproveitada ao máximo quando o assunto é ajuda ao próximo. Vale a pena compartilhar.
Se vocês tiverem mais sugestões, nos envie através dos comentários. :)

2 comentários:

Luiz Fernando disse...

Ótimo post Rafa. Olhando com um olhar de uma pessoa que penso eu, ser livre de preconceitos, seria difícil ver qualquer criança na rua e não oferecer ajuda. Mas ao mesmo tempo, reflito no que eu poderia fazer por uma criança ou adulto que mora na rua... Infelizmente estamos longe do mundo perfeito, onde todos terão suas casas, o que comer, serviços básicos de saúde e muitos outros itens que são necessários para uma vida digna em qualquer sociedade.

Conceição disse...

Dos 3, o 1o filme eh o amis interessante na minha opinião. E pq? Pq nos mostra como as crianaças tem uma visão muito diferente dos adultos, e de como a nossa cultura contemporânea - da qual a publiicidade é um vetor super importante - é o q transforma aquelas crianças solidárias em adultos egoistas. O problema, ao final, é achar q é simples adultos agirem como crianças, e não é. A amioria dos filmes de causas sociais cai nessa armadilha: são muito igênuos, pois quem tem coragem de agir como uma criança, sendo adulto????

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