7 de out. de 2012

Suspensão das Postagens

Aos leitores e seguidores deste blog, agradecemos os views, as leituras e os comentários de todos que, desde 2008, tem prestigiado nossos conteúdos. Informamos que estamos suspendendo nossas postagens nesse blog e que ele continuará disponível para consultas, pois consideramos que aqui há um conteúdo relevante para todos os que se interessam por uma propaganda inteligente, que vai além de apenas vender um produto. Tanto é assim que neste dia 07 de outubro de 2012, dia da eleição para prefeitos e vereadores (1o turno) no Brasil inteiro, vem dos publicitários a crítica mais irônica e audaz sobre a mis-en-scène que se tornou a política brasileira. Esperamos que vocês curtam:


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12 de ago. de 2012

27.951 na fila do pão.

Este post é de autoria de Raphael Souza.

Em uma bela manhã, você acorda para mais uma dia de trabalho e percebe que o pão, manteiga ou o leite acabou e decide ir até a padaria para comprar mais, tomar seu café da manhã e, depois, ir trabalhar satisfeito.
Você chega na padaria, ou supermercado, retira sua senha e descobre que existem 27.950 pessoas na sua frente. Você iria para outro lugar? E se você não tivesse outra escolha a não ser ter que esperar a sua vez?



Ação de guerrilha criada pela Young & Rubicam para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

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2 de abr. de 2012

Quando a propaganda passa do limite.

Este post é de autoria de Luiz Fernando Seviero.

Creio que, como bons publicitários e comunicadores, devemos reconhecer quando a propaganda passa do limite. Até mesmo quem não tem um conhecimento técnico ou estuda durante 4 anos os fundamentos, táticas e métodos de influência, sabe quando a mensagem extrapolou o limite do bom senso e até mesmo passou a margem de tolerância.
Está aí um bom exemplo do que não se fazer na publicidade, já que, sem levantar bandeiras e expor argumentos históricos, todos sabemos quem foi Hitler. Para vocês leitores fica uma perguntinha vinda de um amigo e colaborador do Publizität: Será que Hitler é o melhor exemplo de masculinidade?



Fontes: 

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26 de mar. de 2012

Viva o jornal? Viva a Propaganda

Por que a nova campanha do Estadão é boa? Ou (para usar os chavões atuais do mercado) Por que a campanha é "relevante" e "pertinente"? Porque nesses tempos em que a campanha nas mídias tradicionais é chamada de "Old School", é preciso vir o velho e bom filme publicitário para nos convencer com 3 argumentos: o diagnóstico de que não é possível absorver tanta informação, que estamos todos ficando malucos com essa overdose e que, o que queremos mesmo, é ter uma fonte confiável. Vcs podem colocar todas as aspas ou interrogações no adjetivo "confiável" ligado ao Estadão, pois o próprio veiculo já expôs e assumiu qual é a sua opção partidária atual, por exemplo (esse seria tema p outro post). Mas essa campanha talvez se torne um turn point nessa balela que diz toda campanha agora tem que ser da "new school", ou seja, fragmentada, dirigida, tão eficiente mas que ninguém vê ou comenta na mesa de bar. Nesses tempos em que os grandes players do mercado andam tratando tão mal as suas agências é bom ver a WMcCann em grande forma para o Estadão, mostrando que a propaganda vai continuar sendo sim um jeito persuasivo e valioso de contar histórias.
PS.: no mesmo intervalo do Fantástico em que foi ao ar ontem esse filme do Estadão, foi também o da Claro c o Neymar, o da Nova Schin (invisível) e outros q não lembro ao certo agora, todos tão sem graça e tão primários em suas tentativas de entreter, dando ainda mais destaque p o filme do Estadão.


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20 de fev. de 2012

Roni Kleiner e o menino de vidro.

Este post é de autoria de Raphael Souza.

Roni Kleiner é um experiente diretor de comerciais e possui fantásticos trabalhos que misturam efeitos visuais com imagens reais.
Segundo a RP de Roni, Tal Nathan, ele atualmente mora em Tel Aviv, Israel, mas realiza trabalhos nos EUA e na Europa. Já trabalhou para agências como JWT, Young and Rubicam, Saatchi and Saatchi, BBDO, DDB, McCann, Grey Group e também para marcas como Orange, Nike e ProTv.

No vídeo a seguir, realizado para o departamento israelense de segurança no trânsito, Roni busca conscientizar motoristas a reduzirem a velocidade de seus carros antes das faixas de pedestre através da ideia de que o pedestre é tão frágil quanto o vidro. Confiram.

Glassboy from Roni kleiner on Vimeo.


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3 de fev. de 2012

Desabafo da Sacolinha Plástica.

Este post é de autoria de Paula Andreta.

Desde o dia 25 de janeiro de 2012, data em que se comemora os 458 anos de São Paulo, foi dado início a campanha pelo fim das sacolinhas plásticas nos supermercados paulistas. A iniciativa é uma parceria entre a Associação Paulista dos Supermercados – ASPAS e o Governo de São Paulo.

A Lei 15.374/11, que até então previa a proibição do uso das sacolinhas em todos os estabelecimentos comerciais paulistas foi, a pedido do sindicato de materiais plásticos, suspensa por decisão judicial por tempo indeterminado.

No início do mês, contudo, o governador Geraldo Alkimin assinou um protocolo de intenções com a ASPAS visando o banimento das sacolinhas plásticas nos supermercados de todo o Estado de São Paulo, sem punição para quem desrespeitar a regra.

Estima-se que o setor seja responsável pelo consumo de cerca de 2,5 bilhões de sacolinhas de origem petroquímica por ano.

Ambientalistas e gestores, vêem nesta medida uma forma de conscientizar a população de como tratar e direcionar corretamente o lixo doméstico, uma vez que incentivaria as pessoas a separar o lixo seco do úmido e a utilizar a sacolinha para o que realmente fosse necessário.

Dados da Secretaria Estadual do Meio Ambiente indicam que são produzidas no país 210 mil toneladas anuais de plástico filme - a matéria-prima da sacolinha. Nos aterros, sua decomposição levaria 100 anos. Já a sacola biodegradável, segundo a secretaria, se desfaziria em dois anos em aterro e em até 180 dias em usina de compostagem.

O setor de sacolas plásticas, contudo, entende que esse acordo visa somente os interesses econômicos dos próprios supermercados eis que o banimento significaria uma economia de cerca de R$500 bilhões para os referidos estabelecimentos, não havendo nenhum repasse do benefício para os clientes.

Segundo a PLASTIVIDA, entidade que representa institucionalmente o setor de plásticos, não existe interesse ambiental ou social na medida adotada, mas tão somente interesse financeiro uma vez que o valor das sacolas estariam embutidos no preço dos produtos, chegando a representar um percentual de 5% do valor da mercadoria. Para eles, o setor ao invés de banir o uso das sacolas plásticas, deveria oferecer gratuitamente aos clientes as sacolas biodegradáveis, as quais chegam a ser vendidas nos estabelecimentos pelo valor de até R$0,20 a unidade.

Neste contexto, o Grupo Pão de Açúcar chegou a afirmar que o dinheiro obtido com a economia das sacolas plásticas seria revertido para as ações de sustentabilidade do grupo. Cabe, entretanto, à população acompanhar o direcionamento prometido.

De acordo com o texto da lei paulista, ora suspenso, todos os estabelecimentos comerciais ficariam obrigados a afixar placas informativas, com as dimensões de 40cm x 40cm, junto aos locais de embalagem de produtos e caixas registradoras, com o seguinte teor: “Poupe recursos naturais! Use sacolas reutilizáveis'". A proibição valeria para todo o comércio na capital paulista, não apenas para os supermercados e o descumprimento da lei implicaria multa de 50 reais a 50 milhões de reais, cabendo à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente a responsabilidade pela fiscalização. A medida não se aplicaria, entretanto, às embalagens originais das mercadorias, às de produtos alimentícios vendidos a granel e às que vertam água.

A maior cidade brasileira passa a ser agora a segunda capital do país - depois de Belo Horizonte - a proibir as embalagens plásticas. A lei paulista, contudo, ao contrário da lei mineira, chega a vetar até mesmo as chamadas sacolas plásticas ecológicas. "Os fabricantes, distribuidores e estabelecimentos comerciais ficam proibidos de inserir em sacolas plásticas para o acondicionamento e transporte de mercadorias (...) que indiquem suposta vantagem ecológica de tais produtos", diz o artigo quinto da lei paulista.

Neste cenário de discussões, até a sacolinha plástica resolveu se pronunciar. No chamado “Desabafo da Sacola Plástica”, vídeo que está acessível no youtube, a sacolinha mostra toda sua indignação com a situação.




Com uma linguagem bem-humorada a sacolinha diz estar sofrendo buling. Segundo ela, não seria justo lançar toda a culpa da poluição nas sacolinhas uma vez que elas serviriam para acondicionar produtos que também possuiriam embalagens plásticas (shampoo e condicionadores, por exemplo).

Numa linguagem jocosa afirma que as sacolinhas teriam inúmeras utilidades, tais como touquinha para os dias de chuva, embalagam para fazer “geladinho caseiro” e até serviria como ‘instrumento” para os policiais do Bope conseguirem as informações que necessitam dos bandidos. Segundo ela, uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa – Ibope - teria constatado que 71% das donas de casa preferem o uso da sacola plástica sendo que 100% delas as reutilizariam para embalar lixo.

Para a sacolinha, isso tudo não passaria de um golpe dos governantes, haja vista que seria mais barato e conveniente colocar toda a culpa da poluição nas sacolinhas e nos logistas. Afirma, ainda, que o seu uso seria menos impactante para o meio ambiente que uma ecobag (a qual emitiria 1/3 a mais de poluição ambiental quando de sua fabricação).

Sonha em reencontrar sua mãe num aterro (já que uma sacolinha demoraria 300 anos para se decompor) e em ser reciclada como tupperware ou embalagem de shampoo importado, mas não gostaria de ser transformada em embalagem de refrigerante Dolly.

A sacolinha, “de saco cheio” de toda essa situação, conclui que não é acabando com um item de utilidade doméstica que se vai resolver o problema de poluição ambiental. Por fim, se defende dizendo ela também é “verde” e que o errado não é usar a sacolinha, mas sim não a reciclar.

Com uma linguagem irreverente, o vídeo tenta passar a lição de que é o homem o principal culpado pela poluição ambiental e que de nada adianta banir o uso da sacolinha plástica se as pessoas não mudarem seus hábitos e não se conscientizarem que uma cultura de reciclagem é necessária tanto para governantes quanto para empresários e clientes, afinal a Terra é habitada por todos nós.
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29 de jan. de 2012

A placa q está fazendo os nova-iorquinos escolherem a escada ao invés do elevador


Essa notícia veio do Blue Bus. Texto inicial de Debora Schach.

Uma simples placa com o texto 'Queime calorias, não eletricidade' está fazendo os nova-iorquinos trocarem o elevador pelas escadas. Colocada em 3 diferentes prédios a título de estudo pelo Departamento de Saúde e Higiene Mental do município, ela fez com que o uso das escadas nesses locais aumentasse de 9,2% a 34,7%. E o efeito não foi passageiro - mesmo meses depois da iniciativa, as pessoas continuaram abrindo mão do elevador. Os resultados do estudo serão publicados em fevereiro no American Journal of Preventive Medicine, enquanto milhares de placas como essa estão sendo distribuídas pelos edifícios de NY.

De nossa parte, em tempos de estratégias mirabolantes, em q tudo deve ser tecnológico e interativo, uma simples placa nos traz uma ideia muito efetiva pq se trata de um título persuasivo - orienta a uma ação no momento mesmo em q a pessoa está prestes a fazer a ação, um design gráfico básico mas preciso, e a alocação certeira da placa. Pena q na nota jornalística original ninguém informe quem criou a peça.
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18 de jan. de 2012

Ideias que valem a pena compartilhar.

Este post é de autoria de Raphael Souza.

Imagino que muita gente já deva ter visto ao menos uma dessas três campanhas sensacionais porque muitos, mesmo os vídeos sendo de fevereiro e março do ano passado, ainda compartilham bastante nas redes sociais.
O primeiro deles é uma campanha chamada de Experimento Comparte, da ONG Áccion Contra El Hambre (Ação Contra a Fome), que busca incentivar doações para a ONG que, segundo o próprio site, é uma organização humanitária internacional de combate à desnutrição, neutra, independente e que busca garantir a subsistência de populações vulneráveis.
No vídeo, duas crianças são postas uma ao lado da outra e, bem na frente de cada uma delas, um prato coberto. Porém, em um deles se encontra um lanche e no outro prato nada. O que impressiona é a reação de cada criança.
Veja.


Tal campanha me faz lembrar de uma feita pela AlmaBBDO para a Casa do Zezinho - entidade não governamental, localizada entre os bairros Capão Redondo, Parque Santo Antônio e Jardim Ângela, na zona Sul da cidade de São Paulo que busca oferecer um forte conteúdo cultural para crianças e jovens de baixa renda. O vídeo mostra o modo, muito preconceituoso, como tratamos crianças de diferentes padrões em uma mesma situação.


Os dois vídeos abordam muito bem a questão da desigualdade e suas diversas faces. Seja na distribuição de alimentos, ou no tratamento dado a cidadãos que vivem na pobreza, o comportamento de muitos, infelizmente, ainda é paradoxal.

Descrição do vídeo no youtube:
A AlmapBBDO criou um comercial para falar da Casa do Zezinho. Simples, sem diálogos, apenas com um letreiro e imagens colhidas no centro da cidade, o comercial emociona e pretende conscientizar quem o assiste a prestar mais atenção às crianças e aos jovens carentes. 
O filme é, na verdade, um teste feito na calçada de um viaduto no centro paulistano. Um pequeno ator foi colocado no mesmo lugar, sentadinho, em duas situações diferentes: num momento, bem vestido e, em outro, sujinho e maltrapilho. 
Quando o menino, bem vestido, sentou na calçada, logo as pessoas que passavam por ali começaram a parar para falar com ele, ver o que estava acontecendo ou se poderiam ajudá-lo. Diante do mesmo menino, sujo e mal vestido, a indiferença foi total. Ninguém parou para ajudá-lo. Surge então um letreiro: "Por que algumas crianças são problema nosso e outras não?". E o logo da Casa do Zezinho. 
A casa do Zezinho é uma entidade não governamental e sem fins lucrativos, instalada na zona sul de São Paulo, entre os bairros do Jardim São Luiz, Capão Redondo e Jardim Ângela. Foi fundada em 6 de março de 1994 e atende mais de 1 mil crianças e adolescentes de 6 a 18 anos, filhos das famílias de baixa renda daquela região, matriculados na rede pública de ensino. Lá, sem nenhum custo para suas famílias,eles recebem atenção, carinho, alimentação diária, material escolar e orientação para o desenvolvimento de sua identidade, criatividade e sua capacidade produtiva.

E, por fim, gostaria de mostrar mais uma campanha da ONG Áccion Contra El Hambre feita especialmente para o Facebook chamada No Me Gusta.


Não há duvida de que tais ações são excelentes e mostram como a criatividade pode ser aproveitada ao máximo quando o assunto é ajuda ao próximo. Vale a pena compartilhar.
Se vocês tiverem mais sugestões, nos envie através dos comentários. :)


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30 de dez. de 2011

Campanha da Heineken: o nascer do sol pertence aos que bebem moderadamente

A campanha da Heineken que prega q as pessoas devem beber menos será certamente chamada de careta e até hipócrita por alguns. É verdade q as campanhas recentes de Heineken, sobretudo aquela em que homens agem como crianaçs histéricas diante de uma geladeira cheia das garrafinhas verdes são muito persuasivas porque são puro entretenimento. E como aquelas, essa campanha do beba moderadamente tem o mesmo mérito. Se, como dizia McLuhan, o entretenimento serve para pensar, eis um modo eficaz de falar a um público que não tem saco, ouvidos nem paciência para escutar o discurso tradicional e moralista da familia, da escola ou da religião. Para a maioria dos jovens, seus amigos, seus idolos e suas marcas são muito mais importantes q as instituições. E se um deles, um emissor como muito mais chances de ser ouvido, decide fazer um alerta, por que não?


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15 de dez. de 2011

Sustentabilidade parte 3

A terceira fase da sustentabilidade é essa que pode ou não acontecer após a Rio + 20. E a primeira grande confusão que se estabelece é a confusão entre sustentabildiade e economia verde. Aquela não é nem nunca foi sinônimo desta. Ok, vivemos em um sistema capitalista, portanto, a economia vai ser sempre a ponta de lança das transformações, mas resumir a conferência a uma discussão sobre o documento que propõe os pilares do que deve vir a ser a economia verde pode ser um equívoco de proporções gigantescas. O que o planeta e as pessoas precisam URGENTEMENTE é uma nova vida, ou seja, a mudança é mais profunda do que parece. E o primeiro grande desafio apra isso é a URGENTE reforma das instituições: Estado, Escolas, Mídia, Partidos, Igrejas, todos vamos ter que repensar nossos papéis e nossas ações. Sabendo que nada irá mudar do dia para noite, ainda assim é preciso admitir que a forma como nós estamos fazendo as coisas não está colaborando para um mundo mais equilibrado e mais justo. Outro fator importante é que a Rio + 20 deveria se ater aos 2 niveis que implicam a sustentabilidade: o macro e o micro. No macro, estão os Estados Nacionais, a ONU, as ONGs e todos os atores globais mais poderosos que podem e devem buscar acordos que possam basilar ações futuras. De outro, como ficam as pessoas comuns e seu cotidiano de produção e consumo? Sinceramete, hoje acredito que a comunicação persuasiva pode colaborar muito mais no nivel micro do que no macro. Informando, esclarecendo, educando, orientando, sensibilizando, mobilizando e, por que não? questionando, como podemos, juntos, mudar hábitos e atitudes do nosso dia a dia. Sem querer fazer paródia da propaganda de um grande banco, o fato é que, sim, ou vamos juntos, ou, provavelmente, não vamos. Quanto a dimensão micro da mudança de atitude, essa parece ser o nosso maior desafio. Aprender no micro a viver de outro jeito, tendo mais relação com a natureza, sendo menos consumistas, menos acomodados aos nossos pequenos luxos burgueses, usando mais nossa inteligência, enfim... não se trata de fazer treinamento para ser santo, mas sim, a fazer uma profunda transformação interior para a qual, paradoxal e felizmente, precisaremos mais do que nunca do outro, da alteridade que nos rodeia. Só os que já trilharam esse caminho poderão nos ensinar como fazer. Caberá a nós, portanto, estarmos abertos para aprender a ser de um outro jeito. E nessa jornada, cada inicativa conta.


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