28 de jan. de 2011
Enquanto isso, na China...
Zapeando pelo Ads of the World encontrei uma peça ideal para ilustrar o que penso:
BBJ(Bazi Bushen Jiaonang) são cápsulas de um remédio tradicional chinês, indicado contra problemas de ereção dos homens (seria o equivalente da nossa catuaba?). Na China, propagandas deste tipo de produto são proibidas, logo a agencia Charm resolveu comunicar através de uma maneira não-tradicional, imprimindo a embalagem do BBJ em cartões de estacionamento. Quando o motorista usa o cartão, a cancela se levanta, simulando o efeito desejado do produto, porém sem nenhuma explicação literal.
Veja mais propagandas do mundo todo: adsoftheworld.com
Conheça a agência : charmgroup.cn
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14 de jan. de 2011
PlantBottle: a nova garrafa da Coca-Cola
Este post é de autoria da Patricia Peressim.
As garrafas PET tradicionais são feitas a base de petróleo e não são totalmente recicláveis, pois ainda são feitas de um material de difícil degradação. Já o novo produto é esteticamente igual a uma PET convencional, mas com uma modificação química, que é a substituição do uso do petróleo, por 30% de Cana de açúcar, o que a torna 100% reciclável
A PlanBottle foi implantada na América Latina no mês de dezembro de 2010, mas vem sendo usada desde maio de 2009 em todo o mundo, e a empresa espera que haja uma redução de consumo de aproximadamente cinco mil barris de petróleo em um ano. A PlantBottle é uma evolução no mercado de embalagens plásticas por transformar resíduos em um recurso e colaborar com a batalha pela preservação do meio ambiente. Veja o video e dê sua opinião.
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3 de jan. de 2011
A lição do Rio
Ao longo dessas décadas, a sociedade civil carioca se organizou e hoje a cidade é um dos maiores laboratórios de movimentos sociais engajados, que desenvolveram tecnologias e experiências comunitárias que merecem ser divulgadas e replicadas. Ou seja, atuando na sombra do poder público, muitas ONGs e associações assumiram imporante papel de formiguinhas e com suas micro intervenções, foram capazes de contaminar outras esferas da sociedade, como o governo e a mídia. Mas o problema e o alerta residem justamente aí. A mídia, com sua contumaz superficialidade, adota o discurso ufanista e quer passar a falsa ideia de que o "bem venceu o mal", como se o problema do Rio fosse um jogo simplório entre mocinhos e bandidos. Hoje, mais do que a intervenção do Alemão (televisionada com ares épicos e melodramáticos), é fato que há realmente um clima, uma atmosfera otimista na cidade. Os cariocas e todos aqueles que gostam do Rio precisam estar atentos e fortes para perceber a diferença entre o que de fato é transformação social e cultural e o que é apenas discurso midiático para dourar a pílula das vindouros mega eventos, a Copa e a Olimpíada. É irônico perceber que enquanto a pauta editorial dos telejornais prima pelo discurso espetacular, a propaganda de um jornal tradicional como O Globo parece ser mais coerente. Este blog, que sempre defendeu a potência pedagógica da publicidade, destaca a recente campanha para 2011 do jornal, em filme criado pela F/Nazca. Ao tratar a cidade como a protagonista que fala ao cidadão, deixa a ele a decisão de contirbuir (ou não) com a construção de uma nova cidade.
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