19 de nov. de 2008
Comentários das Apresentações_Disciplina PROPAGANDA SOCIAL
Por
Publizität
As apresentações dos trabalhos finais da Disciplina Optativa Propaganda Social (Projetos Comunitários e Institucionais) estão acontecendo desde o dia 12/11. Individuais ou em grupo, as apresentações versam sobre diversos temas: Campanhas de Propaganda da SOS Mata Atlânctica e Natura, Normas e Certificações de Sustentabilidade, Cobertura jornalistica do tema etc. Para enriquecer o debate, é importante que todos os alunos que aompanharam nossos encontros semanais paritipem. Postem seus comentários, críticas e sugestões.
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14 comentários:
Uma das apresentações discorreu sobre a normatização de ações direcionadas à sustentabilidade. A publicação que ocorreu em 2004 demonstra que a área técnica já estava atenta a possíveis abusos de empresas que pretendiam embarcar na onda verde sem realmente mitigar ou neutralizar impactos ambientais — não é raro discussões da ABNT durarem anos.
A sustentabilidade, nem que seja a palavra e não o conceito, se tornou um importante passivo corporativo. É complexo determinar quais ações são realmente sustentáveis e os impactos. Um bioma é único e requer aprofundados estudos sobre seu comportamento.
O próprio documento se preocupa com isso ao exigir a entrega de relatórios das empresas. A ação é interessante por criar a obrigatoriedade de que demonstrar resultados, mas também gera diversas entidades e consultorias para atender esse mercado.
Afinal, quem controla esses auditores ou como saber o nível de comprometimento e confiabilidade dessas organizações?
É Interessante perceber como as empresas têm adequado cada vez mais suas ações ao tema sustentabilidade. Realmente, o valor de marca de uma corporação que produz campanhas concretas que favorecem ou conservam o meio ambiente aumenta. Basta observar o exemplo das grandes empresas, como a Unilever, o Banco Real, a Natura ou mesmo ONGs, como a SOS Mata Atlântica, conforme seminário apresentado durante a aula do dia 12/11.
A SOS Mata Atlântica transformou sua identidade visual ao longo dos anos e percebeu o impacto que esta mudança causa na percepção do público. Por meio das pesquisas de opinião realizadas, ficou comprovado que as campanhas publicitárias da entidade estão mais efetivas após esta adaptação da identidade visual e das problemáticas levantadas durante a veiculação destas campanhas, principalmente, na televisão.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, ao estabelecer critérios técnicos de normatização de ações no âmbito da Responsabilidade Social, contribui significativamente para que os dirigentes das empresas possam contar com uma espécie de “fio de Ariadne” para implantar, ampliar e cultivar na práxis mundana, valores e atitudes éticas.
Não há dúvida de que hoje, os empresários estão cada vez mais atentos às mudanças e exigências da sociedade no que tange às ações sustentáveis. E é justamente à essas necessidades que o documento da ABNT vem trazer luz.
Considero, no entanto, que cabe também à Associação, criação de mecanismos que tornem seu conteúdo acessível aos interessados e ainda que seja capaz de prestar orientação gratuita quanto aos pontos que parecerem obscuros ou ininteligíveis aos empresários.
Pessoalmente, considero a Educação como sendo o pilar de base, pois sustenta toda e qualquer ação que vise o aprimoramento do homem, tanto como zoologikon e zoopolitikon, ou seja, no desenvolvimento do pensamento e da capacidade de viver em conjunto.
Muito bom o trabalho. Bjs., Luciene.
Como demonstrado em sala de aula, hoje em dia se tornar uma empresa cada vez mais receptiva à sustentabilidade, não só deixou de ser algo que agrega valor à sua marca, mas também algo de extrema necessidade e coêrencia no mundo de hoje. Podemos observar que empresas que não correm atrás deste assunto, que não se tornam sustentáveis estão começando a perder público para aquelas que se tornam sustentáveis, ou pelo menos se esforçam para apoiar causas sustentáveis.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/11/27/ult23u2642.jhtm
Algo que achei interessante comentar.
É o prêmio Empreendedor Social 2008.
Vale a pena conferir, quem tiver tempo e interesse!
Um dos primeiros grupos a se apresentar analisou a empresa e as campanhas da WWF, uma das mais conhecidas ONGs ambientalistas do planeta.
Acredito ser muito difícil falar sobre preservação ao meio-ambiente, ou até mesmo sobre floresta e animais em extinção, e logo não remeter ou lembrar da ONG. Não só devido a suas inúmeras campanhas e intervenções, mas também devido a forma como chama a atenção da população com suas campanhas, chamadas e abordagens.
Claro que os temas abordados já são naturalmente polêmicos, mas eles sabem exatamente como tocar as pessoas. Seus anúncios são sempre simples, diretos e impactantes ao extremo. E também não há muito que se falar, pois a ONG é totalmente focada e bem definida perante todos.
No meio de uma onda em que o sustentável e o responsável virou moda, a ONG se posiciona, ‘ataca’ e busca conscientizar a população com um problema que está a frente de todos, mas que muita vezes é ignorado ou deixado para ser resolvido depois.
Foram discutidos em sala de aula vários pontos de vista de sobre "o que é sustemtabilidade" e ações de sustentabilidade aplicadas por várias empresas.
Porém a apresentação que mais me chamou a atenção abordou um assunto interessante: a tortura de animais para produção de casacos de pele. Esse assunto faz a gente pensar que, ao contrário do que o "mundo prega", sustentabilidade vai além de reflorestamento ou não a poluição - esses apenas são os assuntos em evidência.
Uma cultura consumista tampou nossos olhos para os meios usados para a confecção dos produtos.
Foi exatamente para regulamentar como as ações deveriam ser feitas que surgiram órgãos, como é o exemplo da ABNT. Até onde as ações das empresas se refletem no impacto que produzem? Seriam essas ações somente uma nova forma de fisgar publico ligado na "moda do sustentável"?
O objetivo agora é fazer com que os órgãos ficalizem e ao mesmo tempo diminuam a burocracia da qual a ONG SOS Mata Atlântica se quixa, com razão.
Foi muito interessante a proposta de expor as questões da sustentabilidade e as empresas diante o assunto. É importante conhecer como elas planejam suas estratégias e ao mesmo tempo alternativas para o problema, como a WWF, SOS Mata Atlântica, Natura, enfim, visando sempre minorar os danos causados ao meio ambiente e solucionar problemas sociais de forma geral. Uma das coisas importantes que aprendi - como diz o texto de Márcio S. Henriques (Comun. e estratégias de mobilização Social) - é a importância da co-responsabilidade dentro de uma mobilização. De criar esse exercício de "decisão" em cada pessoa, onde conhecem os projetos e definem se aderem ou não à uma causa.
Acredito que a sustentabilidade seja um fator importantíssimo dentro de uma organização, e, divulgadas de maneira responsável, além de informar geram a co-responsabilidade e possíveis soluções para essas causas sociais.
Durante todo o semestre abordamos diversas situações sobre o tema responsabilidade social e sustentabilidade.
E achei essencial finalizarmos com trabalhos que expoem a relação das empresas com tema.
Uma questão que me chamou muito a atenção foi o caso do Bradesco que como vimos tem diversas parcerias, diz ser o Banco do Planeta, entre outras afirmações e percebemos que não é bem esta a verdade.Durante o curso percebi que as empresas tentam cada vez mais diferentes estratégias porém em cima de um mesmo assunto e que acaba convencendo os clientes de uma forma ou de outra.
A maioria das empresas agora tem programas de sustentabilidade, mas se formos ver, muitas não tem realmente um crescimento sustentável, não compensando nem um pouco toda a matéria prima que destróem, o programa de sustentabilidade acaba sendo apenas algo para a empresa poder se mostrar como politicamente correta. Mas o mundo é capitalista então são raras as empresas que escolhem a natureza ao invés do lucro.
A visão crítica acerca do tema sustentabilidade foi o principal ganho de todos nós com essa disciplina optativa. Foi nítido o avanço em nossas discussões e a salutar perda da inocência em relação à “postura verde” das organizações.
Muito mais do que simples ações que visam ao acúmulo desenfreado do capital e um novo modismo das empresas ao adotar ações sustentáveis, a postura sustentável da empresa deve ser algo arraigado à cultura organizacional, partindo, por exemplo, da governança. Cases de sucesso como Natura e Banco Real acabam tornando-se “lugar-comum”, mas de grande importância para nossas análises por suas ações que superam o marketing, são parte da identidade da empresa.
Acredito que a disciplina proporcionou uma amplitude não só de informações, mas também de conhecimento adquirido e questionamentos sobre o nosso papel enquanto profissionais de comunicação.
Vamos aos comentários ao meu ver o grupo que discutiu as propagandas do Bradesco Banco do Planeta acertou em cheio ao procurar as ações que este banco faz em comunicação e as ações que faz para o bem estar de seus funcionários. Utilizar papel reciclado nas correspondecias,trocar lâmpadas e fazer um belo spot para tv não é ser nem ter responsabilidade sócio-ambiental, é ser um ecochato falar de responsabilidade e não fazer o dever dentro de casa é a mesma coisa que fazer uma bela limpeza de primavera e colocar a sujeira em baixo do tapete da sala. os meninos perceberam isso ao mostrar que os funcionários são insatisfeitos, tem metas abusivas, e ainda devem sorrir e pedir para os correntistas plantarem uma árvore.
A mudança deve começar de dentro para fora de cima para baixo, quando essa consciências sócio-ambiental fizer parte de seu DNA i estiver enraizada em todos os niveis da organização ai sim vamos fazer uma bela campanha, investir em mídia e chamar todos para tomar champagne em taças descartáveis, enviar cartões de natal em papel três vezes reciclado. Acho que o púbçico brasileiro não é tão inocente para acreditar naquela bela frase clichê " Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço"
Percebemos nos trabalhos apresentados os mais diferentes setores e seguimentos do mercado envolvidos e "preocupados" com a responsabilidade social.
Para mim, definir o que é sustentabilidade nunca foi uma tarefa fácil, os temas e assuntos por ela abortados são extremamente amplos, complexos e subjetivos.
Como já comentado por outro colega, sabemos que atrelar a marca a esse assunto agrega grande valor, além de verificarmos em pesquisas que o comportamente de compra do consumidor tem mudado em relação a compra de produtos de empresas socialmente responsáveis.
Acredito que isso seja um grande passo para nossa sociedade, pois começamos a perceber um pouco de alteração no comportamento individualista de cada um. Porém não podemos nunca perder noso censo crítico em relação a empresa e seu compromisso com a responsabilidade, como sabemos vivemos em um mundo capitalista, e como muitas vezes abordado em sala de aula, nada do que a empresa faz é para ser "bonzinho".
Devemos sempre estar atentos ao que a empresa se diz socialmente correta e nos perguntarmos se é uma obrigação ou de fato um diferencial para o bem coletivo.
Acredito que nós como futuros publicitários e a partir das discussões desse semestre podemos olhar com mais atenção para esse assunto.
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