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22 de ago. de 2011

Cai preocupação com o consumo consciente

06/08/11
Desde 2007, hábitos sustentáveis entre os brasileiros sofrem queda. Essa informação vem do site Canal Azul TV.



Desde 2007, a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio - RJ), em parceria com a empresa de Ipsos, vem realizando anualmente pesquisa sobre o consumo sustentável dos brasileiros. Ao todo, 70 cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Salvador participam do processo.

Infelizmente, os dados deste ano de 2011 não são animadores. Mesmo com as inúmeras informações sobre os problemas ambientais que o mundo vem enfrentando, é cada vez menor o número de brasileiros que mantém hábitos conscientes de consumo.

O levantamento mostrou que, hoje, 57% dos entrevistados possuem esses hábitos saudáveis, enquanto que em 2007 o número era superior a este, 65%. Outra queda que foi verificada é quanto à preocupação dos brasileiros com o desperdício. Se naquele ano 76% deles verificavam os armários e a geladeira antes de fazer compras, neste somente 72% têm essa prática. Estes números incluem a escolha de produtos ecologicamente corretos nas estantes dos mercados, a preocupação em verificar se os produtos adquiridos eram geneticamente modificados ou transgênicos, a reciclagem do lixo e a preocupação em fechar a torneira ao escovar os dentes.

Outro ponto crucial da pesquisa é sobre a saúde desses mesmos participantes. Apenas 25% afirmaram que não verificam a data de validade do produto comprado (em 2007, eram 22%) e 72% disseram que checavam se a embalagem do produto estava danificada. Esta mesma preocupação foi constatada em 78% deles há quatro anos.

Para Christian Travassos, economista da Fecomércio-RJ, o preço dos produtos ecologicamente corretos pode inibir, em alguns casos, a adesão por parte dos consumidores. "O órgão mais sensível do consumidor é o bolso e ele pondera na hora do mercado. O orgânico é muito legal e ético, mas não tenho condições de comprar’. Não é uma questão estática porque o governo tem condições de incentivar o ‘mais verde’ e ‘ecologicamente correto’ via dedução de impostos e deduções fiscais”, comenta o economista.

Travassos ainda alerta “muitos hábitos não envolvem custos”, citando que outras práticas do consumidor, como a seleção de lixo dentro de casa e o reaproveitamento do óleo de cozinha, podem ser feitas. Sobre o futuro desta consciência, o economista diz “a grade curricular de muitas escolas aborda os temas e isso é uma tendência para os próximos anos”.


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28 de mar. de 2011

Hora do Planeta 2011 – Quem apagou a luz para ter um mundo melhor?

Este texto é de autoria do Luiz Fernando Severo Santos.

Como foi pra você ficar uma hora sem utilizar qualquer tipo de energia elétrica? O que fazer no mundo globalizado do século XXI, sem usar meios considerados essenciais para vida no cotidiano como computadores, televisão, rádio... Luz elétrica?

O evento A hora do Planeta promoveu esta pergunta se posicionando frente ao aquecimento global , ao pedir este simples gesto: que todos desligassem as luzes em um tempo de 60 minutos.

A hora do Planeta, internacionalmente conhecida como Earth Hour começou em 2007 em Sidney, na Austrália e no Brasil existe desde 2009, sendo organizado pela WWF-Brasil. Cartões postais como O Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, a Catedral de Brasília, a Ponte Estaiada, em São Paulo desligaram suas luzes por 1 hora, provando a grande motivação deste movimento e sua responsabilidade que já conta com o apoio e participação de grandes empresas, do governo, cidades e também de milhões de pessoas.

Este ano, o evento aconteceu sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30. No site do evento são mostradas alternativas e sugestões para o que se fazer sem energia elétrica por 1 hora e também galeria de fotos e vídeos de tudo que este gesto simbólico já fez seguindo a mesma linha de raciocínio: a mudança individual contribui para a melhora no coletivo.

Por mais que muitos critiquem e desdenhem dessa ação, argumentando que é puro lance midiático, já que nosresto do ano essas mesmas pessoas, empresas e governos não agem com responsabildiade em relação ao planeta, o fato é que a sustentabilidade ainda é uma preocupação restrita a alguns setores da sociedade. Toda ação que divulgue, amplie e mobilize a sociedade é válida porque se não houver sensibilização, não haverá mudança.

Abaixo, o vídeo promocional deste ano de 2011.


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24 de mar. de 2011

Campanhas motivadoras, mas....

A idéia deste post não é necessariamente fazer um apontamento sobre o que está certo ou não, gosto dos vídeos abaixo, e acho bom que as marcas nos ajudem a acreditar em um mundo melhor, mas ficam os questionamentos: até onde é ético uma empresa produzir um vídeo com dados de um mundo melhor, e atrelar sua marca a eles sem que, no entanto, a empresa seja a responsável por estas mudanças?

Abaixo, seguem dois vídeos ilustrando tal questionamento, o primeiro recebi há algumas semanas da Roberta Navas, e trata-se de uma campanha institucional do Itaú, muito cativante por sinal:



O segundo vídeo assisti no intervalo do Jornal Nacional de segunda-feira, É um vídeo da Coca-Cola, que traz uma série de comparações que nos induzem a acreditar que existe um mundo muito melhor do que o mundo onde Árabes clamam por democracia e brasileiros morrem por enchentes:


Em ambos os casos, a estrutura do discurso é muito semelhante, apesar do Itaú tratar de dados com uma facilidade muito maior de verificação que o vídeo da Coca-Cola. No entanto, a frase de abertura do vídeo da Coca-Cola, que nos diz que o vídeo foi baseado em estudos dá todo um ar de documentário para o vídeo.
E a pergunta que me veio é: apesar dos lindos e motivadores vídeos, quais informações deles me fazem ver as empresas responsáveis como parte deste ambiente de mudanças? Existe de fato algum crédito ou ambos estão apenas atrelando sua imagem a dados que tem pouco ou nenhuma interferência? Fica o questionamento...

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18 de mar. de 2011

A vingança dos Consumidores

Atenção empresas: os consumidores aprenderam a usar as redes sociais e o acesso a internet a seu favor. Na semana de aniversário do código de defesa do consumidor, a boa nova é que a informação se democratizou, e deu poder de voz aos que deveriam ser a razão de existir das empresas. Abaixo, apontamos 4 casos clássicos de reclamações q se espalharam na net. Qual deles vc acha q trouxe mais prejuizos à imagem das empresas?

1. Contra a Renault
A consumidora que comprou um Mégane (carro caro) e não consegue ter seu problema resolvido cria um site Meu Carro Falha, que é muito bem feito e onde conta toda a sua (triste) história.



2. Contra a United Airlaines.
O 1o case de sucesso de uma reclamação. A combinação ironia e música num videoclipe do youtube que teve milhões de acessos e deu a um cantor desconhecido o status de celebridade.



3. Contra a Net
Essa é genial pq usa o comercial real para inverter totalmente a mensagem. Até o título é apropriado.



4. Contra a Dafra
É o mesmo caso da ideia anterior, só que aqui a linguagem é mais pesada e apelativa. O tom é de denúncia e indignação.


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13 de out. de 2010

SWU expõe as contradições de quem vê sustentabilidade como oportunidade de marketing

Publicado originalmente por: www.revistasustentabilidade.com.br por Silvia Dias


Podia ser um divisor de águas, mas será lembrado apenas como mais um festival de música. E mal organizado.

Starts With You - e eis que está acabando o potentoso festival musical que assumiu por nome uma equivocada frase em inglês (afinal, não começa com você, mas com todos nós: uma das diferenças da atual visão de mundo para a visão da sustentabilidade é justamente enxergar o todo, as correlações e corresponsabilidades).

Se o equívoco ficasse apenas no nome bacanudo, poderíamos ter tido um exemplo concreto de como fazer entretenimento de forma sustentável. Mas SWU foi apenas mais um festival de música criado e executado a partir dos velhos paradigmas que não levavam em conta o impacto da ação sobre o ambiente e sobre as pessoas. Pior: foi um festival muito mal organizado.

Como testemunharam vários participantes pelo Twitter (ver, em especial, o http://twitter.com/swuvaitomarnocu), eis que um festival supostamente dedicado à sustentabilidade:1) não tinha lugar para parar bicicleta, apenas carro; cobraram preços abusivos de estacionamento, alegando que seria uma forma de incentivar o uso do transporte público, mas tenho dúvidas, pois se essa fosse a intenção eles teriam providenciado transporte público; porém...

2) porém o festival não negociou com as empresas de ônibus para que colocassem mais carros para fazer a viagem até Itu;

3) e também não forneceu transporte coletivo entre a fazenda onde ocorria o evento e a rodoviária de Itu, transformando a volta do primeiro dia de evento em um verdadeiro caos;

4) vendia água a R$ 4,00 ao invés de oferecer água filtrada;

5) oferecia copo de plástico junto com a lata de cerveja, a R$ 7,00 cada;

6) e se não pensou em reduzir os itens a serem descartados, tampouco cuidou de oferecer latas de lixo em quantidade suficiente para dar conta do descarte gerado pelos 50 mil frequentadores;

7) não se deu ao trabalho de oferecer um menu diferenciado, de menor impacto ambiental, e repetiu o velho padrão de salgadinhos-hamburgueres a preços abusivos;

8) aliás - detalhe insano! - os policiais que fizeram a revista dos participantes tiraram todos os alimentos que as pessoas levaram, formando inacreditáveis pilhas de comida que não seriam aproveitadas e obrigando os participantes a adquirir alimento no evento a preços exorbitantes; a menos que eu me engane, não existe qualquer legislação que apóie esse tipo de conduta arbitrária que, portanto, é ilegal, além de nada sustentável;

9) a compra de comida e bebida se dava pela aquisiçao de fichas, como em quermesse escolar, sendo que não avisaram os frequentadores que as fichas de um dia não valiam para os demais dias... - minha escola estadual de periferia sabia fazer serviço melhor!;

10) insistiu na política da desigualdade econômica, implantando uma inviável pista VIP.

Como vários blogues de pessoas que foram ao evento testemunham, fica muito difícil passar adiante qualquer mensagem de sustentabilidade quando ela não é praticada por quem a prega. Não adianta colocar instalação com garrafas PET recicladas ou estandes de ONGs se não houve cuidado, na organização, para reduzir o lixo, a pegada de carbono, a desigualdade social entre os participantes. Nem o tal do Fórum se salvou, pois não era transmitido fora da tenda onde ocorria (pois é, não havia telão!) e, por isso, só alcançou um percentual muito pequeno de participantes.

Entre feridos e desapontados, quem mais perdeu foram as empresas que se envolveram com esta ação. Pois a falta de consistência com o que significa sustentabilidade foi claramente identificada pelos participantes e não prejudicou o conceito em si, que permanece desejável. Qualquer dúvida a este respeito, favor consultar o fenômeno Marina no primeiro turno das eleições presidenciais. Prejudicou, sim, a imagem dos organizadores e patrocinadores que, ao financiar abordagens rasas e oportunistas, perdem em credibilidade.

A quem interessar possa: por trás do oportunismo travestido de sustentabilidade existe um publicitário famoso, chamado Eduardo Fischer, que atende a conta da Monsanto - aquela, das sementes transgênicas. E como tuitou a jornalista @flaviadurante: "Só vou acreditar que o Eduardo Fischer se preocupa com a sustentabilidade quando a agência dele abrir mão da conta da Monsanto".

#SWUFAIL!


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3 de ago. de 2010

Nova Lei do Lixo é um avanço mas os Municípios terão que dar condições para a população cooperar

Reportgem da Folha de S Paulo, por Larissa Guimarães

Todos os lixões do país terão de ser substituídos por aterros sanitários. Hoje, estima-se que 59% do lixo produzido no Brasil fica depositado a céu aberto.
A nova lei que define regras para o manejo do lixo, sancionada ontem, prevê também a criação de rede de coleta para facilitar o reaproveitamento, reciclagem ou destinação final de produtos.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a chamada lei dos resíduos sólidos deve ser regulamentada dentro de 90 dias. Um dos pontos previstos é o prazo da substituição dos lixões por aterros.
Estados, municípios, consumidores, comerciantes e fabricantes terão obrigações. As punições para as infrações ainda serão definidas.
O consumidor terá de seguir as regras do sistema de coleta seletiva de sua cidade. Os municípios poderão dar incentivos para quem aderir.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, diz que haverá orientação.
"Vamos fazer campanhas educativas. A população será informada sobre a rotina de reciclagem, sobre como tornar disponível o lixo e como reduzir a geração de lixo."

INDÚSTRIAS
As indústrias terão de recolher os chamados resíduos remanescentes após o uso.
Fabricantes de produtos como agrotóxicos, pilhas, lâmpadas fluorescentes e eletroeletrônicos terão que implantar sistemas de recolhimento dos itens, após usados pelos consumidores.
A lei introduz a "logística reversa": quem gera o produto tem que tirar sua embalagem ou resíduo do mercado.
A importação de resíduos perigosos fica vetada. "Não haverá mais possibilidade de nos depararmos com contêineres [de resíduos] ou com a importação de pneus", promete Izabella Teixeira.
Os municípios terão de apresentar um plano de manejo de resíduos sólidos. Assim, poderão obter recursos do governo federal para obras e programas na área.


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12 de jul. de 2010

Assine contra o Apedrejamento de Mulhres...

Recebi por e-mail este abaixo assinado, tentei fazer uma tradução e ai está:


Nós, abaixo assinado estamos cientes do tratamento injusto de Sakineh Ashtiani. Fazemos um apelo para RELEASE ASHTIANI SAKINEH imediato.

Apelamos também para a eliminação do apedrejamento como uma prática no Irã, uma prática que viola todas e quaisquer definições de direitos humanos.

Na medida em que o Irã é signatário da Declaração Internacional dos Direitos Humanos e outras convenções, nós convocamos o Aiatolá Ali Khamenei, e os líderes do Irã assumir a responsabilidade por seus compromissos e intervir para libertar esta mulher que está sendo injustamente punida. Pedimos também o fim imediato à lapidação.

Não importa quais são as diferenças nas crenças religiosas ou políticas, o Irã deve participar, juntamente com todas as outras nações, na criação de um mundo onde a humanidade direitos humanos básicos e fundamentais prevalecem.

Lapidação é bárbaro .... E deve ser interrompido.

Assinem: freesakineh.org/#petition




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11 de abr. de 2010

O Apagão Moral da FEBRABAN, por Elio Gaspari

Achei importante postar o texto de hoje do Elio Gaspari que saiu na Folha por dois motivos. Um é o fato de o presidente da Febraban ser o Fábio Barbosa, o mesmo do Santander (ex-Real), que tanto prega a Sustentabilidade em suas campanhas, e outro porque os banqueiros são a classe mais beneficiada pela política macroeconômica da era FHC-Lula e, mesmo assim, foram capazes de atitudes como essa. Vale também pelo contraponto do exemplo pessoal do Amadeo Giannini, q foi dono do Bank of America.
ELIO GASPARI
O PRESIDENTE da Federação Brasileira de Bancos, Fábio Barbosa (Santander), e seus dois vice-presidentes, José Luiz Acar (Bradesco) e Marcos Lisboa (Itaú Unibanco), deveriam marcar um almoço para responder à seguinte pergunta: "Que tal fecharmos nossa quitanda?"
O Rio estava de joelhos (a sede da guilda fica em São Paulo), os mortos já beiravam a centena, os desabrigados eram milhares, e a Febraban emitiu uma nota oficial informando o seguinte:
"Somente em caso de decretação de calamidade pública é que os bancos poderão receber contas atrasadas sem cobrar os juros de mora estabelecidos pelas empresas que emitiram os títulos e boletos de cobrança." (Havia a calamidade, mas faltava o decreto.)
Nenhuma palavra de pesar, muito menos misericórdia. Recomendavam aos clientes que usassem o telefone, a internet ou recorressem aos caixas eletrônicos, sem explicar como chegar a eles. Centenas de agências bancárias estavam fechadas.
Exatas 24 horas depois, a Febraban voltou atrás. Aliviou as multas, os juros e ofereceu os serviços dos bancos para orientar as vítimas que porventura já tivessem sido mordidas.
Recuou com a mesma arrogância da véspera. Nenhuma palavra de pesar. Ao contrário. Em tom professoral, a guilda dos banqueiros ensinou: "Cabe lembrar que a cobrança é um serviço que os bancos, sob contrato, prestam às empresas titulares dos valores a serem pagos". Se é assim, por que recuou?
A Febraban deve ser fechada porque, tendo sido criada para defender os interesses de uma banca que gostava da sombra, tornou-se um ativo tóxico. Numa época em que as grandes casas de crédito gastam fortunas para divulgar seus compromissos com a sociedade, a Febraban arrastou-as para um apagão moral.
Há uma diferença entre banqueiro e usurário. Amadeo Giannini, por exemplo, era banqueiro. Em 1906, logo depois do terremoto e do incêndio de San Francisco (3.000 mortos), ele foi ao cofre de sua pequena casa bancária, tirou cerca de US$ 40 milhões (em dinheiro de hoje) e montou uma bancada no meio da rua. Enquanto os magnatas de colarinho engomado fechavam suas agências, Giannini concedia empréstimos, pedindo apenas a garantia de um aperto de mão. Ele morreu em 1949, rico, famoso e respeitado, dono do Bank of America. Pelas suas memórias, recebeu de volta até o último centavo. Na terça-feira, não havia banqueiro na Febraban.



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2 de fev. de 2010

A alma não...

Este é um post corajoso ou maluco mas achei que é um relato interessante, não por ser o relato de uma história minha, mas um relato. Acredito que normalmente as pessoas fazem isto quando mais velhas, mas não consegui esperar e sei que isto vai ter uma séria repercussão no meu desenvolvimento profissional, em especial no que diz respeito ao aspecto financeiro, mas...a Alma não.



O que se passa é que há alguns dias atrás fui convidado para trabalhar na segunda maior assessoria de imprensa do país em uma unidade de negócio que trabalha com o monitoramento de redes sociais (não vou citar nomes por razões pessoais, me desculpem). A melhor e mais promissora oportunidade profissional que já tive, se não fosse o fato de que este trabalho estivesse sendo desenvolvido para a detentora de 70% do mercado de cerveja no pais, a mesma que comprou o filme do Lula e que coíbe acionistas menores e donos de bares que ameaçam trabalhar com os produtos da concorrência.

Mas, pressupondo que eu fosse capaz de ignorar estes erros, que fosse capaz trabalhar para uma empresa que incentiva o consumo de álcool, como poderia conviver com verdades como as narradas pelo jornalista Washington Novaes no artigo "Quase duas décadas sem sair do lugar" www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100129/not_imp503411,0.php, onde o mesmo descreve o descaso com o meio ambiente por parte dos governos e conseqüentemente das empresas. Mais do que ignorar, como poderia trabalhar a favor desta destruição?

Quando disse não, disse não as corporações, as empresas, não por que acredite que as empresas não devam existir. Vejo que empresas são responsáveis por gerar a riqueza da sociedade e que desde que adequadas a padrões como o do Triple Botton Line, podem ser muito boas. No entanto a decisão que tomo agora é para um caminho que acredito que precisa de um número maior de pessoas, do contrário tudo pode estar perdido.

Estou indo para a fronteira, onde as coisas são emergenciais, onde precisamos de pessoas assim como os acidentados precisam dos paramédicos. Onde efetivamente serão definidas as diretrizes que deverão regular nossa economia e salvar nossa civilização.

Estou indo para o terceiro setor, para a política de mobilização social e para o boicote quando necessário .

Assino este texto com um codinome que nunca deveria ter deixado de lado:

Boicote

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11 de nov. de 2009

A Nike e o apagão: O dia depois de ontem

Recebi hoje de manhã via twitter do @pergunteaourso o seguinte vídeo da Nike:


Passa longe da minha cabeça ser o cara chatão que contesta e critica tudo, mas fiz a seguinte reflexão.


Será que quando a Nike faz vídeos como este, ressaltando a grandiosidade de um Nike, grandiosidade por sinal até relacionada ao seu nome de origem, (Nike: Niké: Deusa da Vitória), apesar de ser uma estratégia que convence da qualidade do produto ela não vai contra a onda do planeta em pensar mais no impacto de nossas ações para tornar nossa sociedade sustentável?

Será mesmo que após o apagão de ontem um Nike em meus pés me faria sair correndo e dizer bom dia para todos? me fariam olhar o caos gerado por serviços como a falta de transporte sobre trilhos, falta de energia para alimentar a base da dados da policia, falta de energia nos hospitais, falta de energia nos supermercados, falta de energia para me comunicar com vocês agora como uma girafa, que olha no topo das arvores e não vê o que acontece nos seus pés?

Olha, me digam o que acham, por que to morrendo de vontade de comprar um Nike e esquecer do mundo todo. Se me disserem que é isto tudo mesmo, nem penso duas vezes, compro um mesmo que parcelado em 10 vezes no cartão de crédito.


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10 de nov. de 2009

Evento Gratuito discute a Amazônia no Memorial da América Latina



Mais um evento sobre a Amazônia. Mas este está com uma programação bem interessante e vale a inscrição de quem se interessa pelo tema. Espera-se que o jornalista Lúcio Flávio consiga vir, apesar da perseguição judicial que sofre.

Programa
16 de novembro
09:00 – 10:00 Abertura (Autoridades) e Conferência Inaugural (Bertha Becker)
10:00 – 13:00 Mesa 1: Diversidade Sócio-cultural e Integração Sul-americana
Coordenação: Maria Manuela Carneiro da Cunha (Univ. Chicago) / Francisco Pyianko
• Adalberto Veríssimo (Imazon)
• Adriana Ramos (Instituto Socioambiental);
• Ana Valéria Araújo (Fundo Brasil de Direitos Humanos)
• Elaine Elisabetsky (UFRGS)
• Margarita Benavides (Instituto del Bien Común - Peru);

13:00 – 15:00 Almoço
15:00–18:00 Mesa2:Amazônia: Desafio Científico e Tecnológico para o Século XXI
Coordenação: Adalberto Val (INPA) / Carlos Nobre (INPE)
• Guilherme Leal (Natura)
• Jorge Almeida Guimarães (CAPES)
• Luciano Coutinho (BNDES)
• Luz Marina Mantilla (Instituto Amazônico de Investigaciones Científicas - Colômbia)
• Sergio Machado Rezende (Ministério da Ciência e Tecnologia)

17 de novembro
9:00 – 12:00 Mesa 3: Ciência, Tecnologia e Inovação como Motores de um Novo Modelo de Desenvolvimento para a Amazônia
Coordenação: Roberto Dall’Agnol (UFPA) / Ima Vieira (Goeldi)
• Fabio Scarano (UFRJ)
• Lúcio Flávio Pinto (Jornal Pessoal)
• Maurílio Monteiro (Secretaria de Desenvolvimento Ciência e Tecnologia do Pará)
• Roberto Waack (AMATA S.A.)
12:00 – 14:00 Almoço
14:00 – 17:00

Mesa 4: Arranjos Multilaterais e Dimensões Estratégicas da Integração Sul-Americana
Coordenação: Bertha Becker (UFRJ) / Tatiana Sá (Embrapa)
• Lia Osório Machado (UFRJ)
• Manuel Picasso (Organização do Tratado de Cooperação Amazônica)
• Mauro Marcondes Rodrigues (Banco Interamericano de Desenvolvimento)
• Wanderley Messias da Costa (USP)

17:00 – 18:00 Conferência de Encerramento

Para se inscrever gratuitamente, clique aqui.


Informações
E-mail: eventoscbeal@memorial.sp.gov.br
Tel.: (11) 3823-4780
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2 de nov. de 2009

Golpistas que veiculam anúncios maliciosos conhecem setor publicitário

Sites da Gawker Media, entre os quais o Gizmodo, segundo maior blog do mundo, veicularam nesta semana um anúncio malicioso que ofertava um antivírus fraudulento. Para conseguir emplacar a peça, os criminosos se passaram por representantes da Suzuki. As negociações para a venda do anúncio revelam que os golpistas dispõem de extenso conhecimento do mercado publicitário.



Todos os e-mails trocados entre a Gawker e os criminosos foram publicados pelo site Business Insider. O interesse pela veiculação de anúncios da 'Suzuki' veio de um 'George Delarosa', que trabalharia para uma empresa de comunicação chamada Spark Communications. Delarosa, que ainda informava um número de telefone e um nome de usuário Skype, informa que sua empresa faz parte de um grupo 'com mais de 110 escritórios em 67 países'.

Além do inglês impecável, o golpista ainda fazia um uso perfeito do jargão publicitário. Para o funcionário da Gawker Media que compartilhou as mensagens, o criminoso deve ter alguma experiência no mercado de publicidade on-line para conseguir demonstrar familiaridade com termos específicos da área e conhecimento dos padrões da indústria, como banners IAB.

Além do Gizmodo, vários outros sites da Gawker Media, como o Jalopnick, sobre automóveis, e o Lifehacker, sobre produtividade, também veicularam os banners maliciosos.

No mês passado, o site do jornal New York Times foi alvo de um golpe semelhante. Anúncios maliciosos ou infectados já circularam também em sites de redes sociais, como MySpace. A diversidade de fontes dos anúncios, que muitas vezes chegam de agências, dificulta a fiscalização do conteúdo pelos donos de websites. A prática já ganhou termo próprio: 'malvertising', de 'malicious advertising' (em inglês, publicidade maliciosa).

Em alguns casos, os anúncios maliciosos são programados para exibirem seu conteúdo real apenas a internautas de um determinado país ou região. Como a equipe de vendas de publicidade é geralmente fixa, eles não poderão perceber o problema.
Ou seja, melhor os sites que veiculam publicidade on-line criarem urgentemente um método de rastreamento de anunciantes, pois se até de dentro da DM9 saiu aquele anúncio desastroso das torres gêmeas, que dirá do mercado como um todo?

FOnte: G1


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