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15 de out. de 2009

O suicídio e a comunicação

Este post deveria ser um comentário para o post do Cláudio. Mas quando estava prestes a clicar em "Publicar comentário", notei que estava falando de outro assunto, mas ainda dentro do mesmo tema.

Em uma palestra na Rede Globo, na qual fui ainda este ano, um jornalista disse que não noticiam suicídios, como forma de evitar que a ideia se propague, gerando novos casos. No máximo, você ouvirá um "...foi encontrado morto".

E isto é comprovado não só por estudos mas pela própria prática, e não é de hoje: O livro Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Goethe, causou uma onda de suicídios quando foi publicado. Vários outros romances também relatam o suicídio, como Madame Bovary, de Gustave Flaubert; Romeu e Julieta, de Shakespeare; sem falar nos livros de Hemingway, que além de retratar o suicídio em várias obras suas, também se suicidou em 1961.

Se tudo isso ocorreu em uma época onde os livros eram o principal meio de propagação de ideias, imagine como seria hoje, guardadas as devidas proporções?

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7 de jul. de 2009

Davi x Golias (ou jornalista Lucio Flavio Pinto x irmãos Maiorana, donos da Globo no Pará)


A Amazônia e o Pará é um lugar onde o que mais falta é justiça. Justiça social, idônea e comprometida com os mais fracos. A maior prova dessa inversão é a condenação do jornalista Lucio Flavio Pinto, o único jornalista independente da região que realmente enfrenta as elites locais, a indenizar em R$ 30 mil os irmãos Ronaldo e Romulo Maiorana, que pertencem ao clã proprietário do grupo de comunicação cuja TV é afiliada Rede Globo, o mais influente do Estado. São 30 mil reais, por danos morais, em uma das quatro ações indenizatórias que os irmãos movem contra o jornalista, depois da publicação de artigos no Jornal Pessoal, em 2005, a respeito da trajetória do pai deles, o empresário Romulo Maiorana. Além da multa, a Justiça acatou o pedido dos irmãos de não terem mais seu nome veiculado no Jornal Pessoal.

Cabe recurso ainda, mas essa decisão pode ser um prenúncio das futuras decisões judiciais, incluindo as outras nove ações penais que os Maiorana movem contra ele.

O mais interessante é que na decisão, cujo texto vc pode ler aqui, compreende-se que o Jornal Pessoal dá tanto lucro ao jornalista a ponto de ele poder pagar a indenização.

O Lúcio deveria participar do Congresso Internacional da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, que vai ocorrer em São Paulo nos próximos dias, mas novamente vai ter que cancelar sua participação para resolver esse novo imbróglio.

De nossa parte, leitores do Jornal Pessoal e pessoas que conhecem, admiram e respeitam o trabalho do Lucio, já há movimentação para que essa decisão possa ser difundida, e se possa gerar força de pressão em prol de uma mudança dessa sentença.

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11 de abr. de 2009

Katyn - Um excesso que não pode ser repetido



Nesta sexta-feira santa fiz juz ao feriado e fui refletir um pouco sobre morte e vida, já que este foi o tema do feriado né?

Fui assitir Katyn no Cine Bombril, com um amigo, um filme bastante forte, no entanto fruto de uma história real que me fez questionar sobre alguns pontos de vista e algumas construções que divido com vocês agora:

 - Ficou claro para mim que esta Publicidade que temos hoje, assim como tantas outras coisas como o microondas, a canola, os videogames e tantos outros são frutos da guerra, e este é um bom motivo para que façamos uma reconstrução deste modelo.

No filme, o episôdio ocorrido em Katyn, durante a invasão Nazista a Polônia na segunda Guerra, ambos os oponentes, Nazistas e Soviéticos se utilizam deste massacre para levar o povo a lutar a seu favor.  Fazem isto através de filmes publicitários ou jornalisticos. No final é esclarecido o lado responável pelo massacre, porém o filme deixa claro que esta foi uma estratégia utilizada por ambos para facilitar seu avanço.

 - A partir do filme me coloquei a questionar se o que eles mostram lá são anúncios ou reportagens, já que a linguagem e apelos em muitos momentos são convergentes, pensei que o ideal, em um mundo sustentável, seria termos uma publicidade com o nível de responsabilidade que o jornalismo deveria ter, e não como a atual que visa esmagar a concorrência ao invés de explorar nichos adequados ao seu produto e coexistir.


Vejam o filme e depois tragam sua opniões.


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