27 de jan. de 2009

Uma sacola retornável ou um pacote de macarrão?

De maneira geral tenho observado que as melhores campanhas envolvendo as questões da sustentabilidade têm surgido do varejo, eles têm produzido uma comunicação cada vez mais eficaz no que diz respeito a conscientizar e mobilizar o consumidor.

Infelizmente, ainda encontramos muitas inconsistências, mas reintero que o varejo tem se demonstrado o setor com uma comunicação mais a caminho de sustentável.

Estas fotos são do Compre Bem da Vila dos Remédios, bairro de Sâo Paulo. Achei muito legal eles vendenderem sacolas retornáveis e disponibilizarem caixas de papelão, a segunda opção, além de ser mais sustentável que sacolas, é também uma forma de restringir o uso de sacolas plásticas para quem não quer comprar a sacola retornável.

Nos banners onde se fala dos modelos de sacola e das caixas de papelão, eles trazem mensagens de conscientização a respeito do impacto das sacolas e da necessidade iminente de conservamos o planeta. O que é muito bom, já que não deixa a campanha vazia de significado.

Só achei muito ruim a abordagem do cartaz, que vende a sacola junto com um pacote de macarrão, fica evidente um ruido, já que eles colocam uma promoção de economia para complementar uma campanha de conscientização. Quer dizer, eu compro a sacola para preservar o planeta, ou por que ganho um saco de macarrão, que chega a ter um valor superior a 50% do valor da sacola?








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26 de jan. de 2009

Malhar o Judas e negar emprego a um ex-presidiário



Essa campanha do CNJ - Conselho Nacional de Justiça, veiculada na rede cultura tematiza a necessidade de quebrarmos o preconceito em relação aos ex-presidiários, enfatizando a necessidade de reinseri-los socialmente, por via do emprego formal.

O interessante é que o filme faz paralelo com a história de Judas, personagem bíblico apedrejado em vida. O complicado é trabalhar a idéia de que a morte de Judas, mesmo depois de ter delatado Jesus, não significa uma compensação, uma justiça, até mesmo pelo conceito biblico, que diz que os homens não devem fazer justiça com as próprias mãos. Mas é bastante ousada a reflexão, e talvez pela ousadia possa ser mal intepretada, ao linkar um presidiário a Judas.

Neste outro filme da campanha, ele também traz a questão da pedra, mas não é tão direto ao sugerir a quebra de preconceito, e em especial considero que ele ainda traz vestigios das campanhas institucionais de impacto, deixando inclusive a mobilização de lado: Campanha começar de novo-CNJ-Pedras, assista e faça a sua critica.

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22 de jan. de 2009

1o Anúncio de pág. dupla da Vale em 2009 e advinhe o tema...

O primeiro grande anúncio da Vale em 2009, criado pela Africa, vem como uma espécie de desagaravo as notícias veiculadas pela mídia nacional sobre a crise mundial do mercado de minérios e as consequentes demissões que a Vale deve fazer nos Estados onde atua. Em Minas, alguns dados apontam que houve demissão de 76 emrpegados diretos e mais de mil terceirizados. Assim que tiver uma análise mais detalhada do anúncio, posto no blog. No Pará, ele foi veiculado domingo, dia 18/1, nos dois gdes jornais locais: O Liberal e Diário do Pará.


BlogBlogs.Com.Br
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21 de jan. de 2009

Carta Branca - parte I

A MICA, empresa que distribui cartões publicitários em São Paulo e algumas outras cidades do Brasil, lançou no começo de 2008 o concurso Carta Branca.

A proposta foi que designers, fotografos dentre outros propusessem lay-outs com temas ligados a questão da sustentabilidade, os melhores cards foram veiculados pela MICA e serão veiculados em Cannes.


O legal do concurso é que a MICA está propondo uma ação participativa, que força um núcleo de pessoas a pensar sobre o meio ambiente, a falha clássica é que ela esquece que acões de sustentabilidade devem estar fundamentadas também no social, erro que a maioria das empresas comete sem ter ciência.

Ocorrido o concurso, o blog Publizitat irá comentar o resultado ao longo das próximas semanas.

Começando neste post pelo trabalho do Tiago Pimentel, scaneado abaixo. Tive o cuidado de scanear dois de seus cartões propostos, e questionar quanto ao ruído que suas estéticas provocam, uma vez que ao mesmo tempo em que um cartão fala da possibilidade de termos um planeta que acaba em água, outro nos fala da escassez de água, trazendo problemas opostos, gerando mais confusão que consciência.

No verso do cartão, há uma mensagem quanto a especificidade das condições climáticas do nosso planeta, o que aparentemente fica desconexo do contexto das fotos para um leigo, finalizando com a mensagem que depende de cada um mudar o planeta.

O que complementa e acaba por trazer alguma mensagem ao card é o texto padrão da MICA, veículado em todos os cartões, e que descreve uma série de ações que podemos adotar no dia-a-dia.

De maneira geral percebe-se uma intenção sincera de lidar com a questão, mas ainda falta muita informação e engajamento.

Mais informações sobre o concurso em: http://www.mica.com.br/cartabranca/








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20 de jan. de 2009

O estilo inovador da campanha de Obama

Saiu na Gazeta Mercantil hoje (Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 1) - (Cibele Santos) um descritivo da campanha de Obama, que é bem sucedido ao utilizar das mídias que não somente as convencionais em sua campanha:




"Comunicação desafia Obama

São Paulo, 20 de Janeiro de 2009 - Nesta terça-feira, Barack Obama entrará para a história ao se tornar o primeiro presidente negro dos Estados Unidos e também por assumir o cargo numa época em que a revolução midiática da era digital adquire grandes proporções. Hoje, milhões de pessoas de todo o mundo assistirão à posse em tempo real, sintonizadas nos canais abertos e fechados de rádio e TV, ou - fato inédito nas posses presidenciais -, plugadas a sites de vídeo como Hulu, YouTube, Twitter e milhões de blogs que, há apenas quatro anos, na reeleição de George Bush, sequer existiam.

Durante sua campanha, como nenhum outro político da era das novas mídias, Obama soube explorar no tempo perfeito a evolução do mundo virtual. Apenas como exemplo das suas conquistas, ele conseguiu transformar uma página do Facebook e de um canal do YouTube em canais de comunicação direta com os usuários de redes sociais, que logo se tornariam agentes de marketing viral e de levantamento de fundos e que hoje constituem um exército de 13 milhões de pessoas (com seus respectivos e-mails) que não só apóiam o novo governo mas interagem virtualmente com o próprio presidente.

Segundo analistas do setor, a última vez em que, guardadas as proporções, uma nova mídia conseguiu mobilizar fortemente os americanos foi em 1960, na campanha de John Kennedy - ressalvando-se que, na época, a "nova mídia" era a TV em cores.

"Nunca vi uma cobertura de posse mais vasta e complexa que a deste ano", observou o chefe do escritório da CNN em Washington, David Bohrman, que acompanha eventos desse tipo há três décadas.

Por trás dessa estratégia vencedora, no entanto, existe uma assinatura: a de Julius Genachowski, "guru tecnológico" de Obama, arquiteto das principais diretrizes de comunicações do novo governo. Atual codiretor do Plano de Inovação Tecnológica e do Grupo de Reforma Governamental, ele muito provavelmente será o próximo diretor do órgão regulador e fiscalizador da indústria de mídia e comunicações do país, a Federal Communications Commission (FCC)."



Leia o texto na Integra em: http://www.gazetamercantil.com.br/GZM_News.aspx?parms=2295090,608,20,1

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Vamos Trocar Idéias?

A Vivo lançou recentemente sua campanha "Vamos Trocar Idéias". Criada pela DPZ, a campanha discursa pela sustentabilidade e preservação ambiental, tendo como ação inicial a expansão do programa de coleta e recliclagem de aparelhos antigos, "Vivo Reclicle Seu Celular",  que criado em 2006 recolhe aparelhos, baterias e acessórios antigos.

"Vamos Trocar Idéias" usa da interatividade para a mobilização. Por meio da web 2.0 todos poderão compartilhar idéias e opiniões na procura de alternativas mais responsáveis, que   poderão direcionar os próximos projetos de sustentabilidade da Vivo.

A campanha televisiva também utiliza da interação Empresa-Consumidor. Com fotos enviadas por várias pessoas, o filme mostra de forma cinética o objetivo almejado pela empresa, conectar as pessoas.

O video pode ser encontrado no hotsite Vivo.

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19 de jan. de 2009

Texto do Pondé hj na Folha de SP

Vale a leitura pq é de uma lucidez e não por acaso se intitula A LUZ

LUIZ FELIPE PONDÉ

A luz

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Um ético de plantão faz pose de indignação sem colocar em prática boas condutas em seu quintal
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UMA LEITORA pergunta: "O que é um ético de plantão?". O repúdio de algumas universidades brasileiras ao bombardeio da universidade de Gaza é um exemplo. Afora o fato de que não sabemos se o reitor ou o Exército mentiu (a rápida opinião de que prédios civis não sejam bases militares em Gaza já evidencia o amadorismo da discussão), o que chama a atenção é a rapidez com que os acadêmicos (minha tribo) se dispõem ao repúdio.
Intelectuais e artistas deveriam ser mais cuidadosos quando se fazem bastiões da ética, pois o mundo da arte e da cultura é marcado por toda forma de abuso de poder e vícios corporativos. Um ético de plantão faz poses de indignação sem nenhuma prática ética em seu quintal. A pose de indignação virou ferramenta do marketing. Claro que a vida real se dá em meio a um equilíbrio sutil de vício e virtude. Só que nosso ético de plantão negará isso, vendendo uma pose de quem vive fora desse mar cinzento.
Neste verão, confesso, estou assombrado pelos fantasmas machadianos: "Suporta-se bem a cólica alheia", diria Brás Cubas sobre esses plantonistas. A causa dessas assombrações é a longa exposição ao silêncio do campo desabitado e a escuridão. Aqui, tempestades nos deixam na escuridão pré-luz elétrica, e temos uma por dia. Fatos como esses nos devolvem às nossas origens: a luz elétrica é um dos bastiões da civilização contra as trevas. Acredito mais na luz da CPFL do que na do Iluminismo.
Voltemos à minha tribo. Muita gente boa (Carpeaux, Paulo Francis, Ortega y Gasset, Nisbet, Oakeshott) já falou sobre essa nova classe média produzida pela indústria universitária: engenheiros, médicos, cientistas, sociólogos, filósofos profissionais que entendem muito de uma coisa apenas, mas que têm opiniões fáceis sobre todo o resto. Nada mais bárbaro do que "o" especialista.
Esse bárbaro, a partir de seu pequeno diploma, emite juízos sobre, digamos, se devemos ou não colonizar a Lua, partindo de suas minúsculas manias que não se sabem manias. Confesso: também tenho as minhas. Exemplos? Creio que somos motivados mais por paixões ordinárias do que por grandes ideias, penso que mentimos a maior parte do tempo, principalmente quando falamos em nome do "bem coletivo", confio mais em quem se crê mal do que em quem se crê a favor do bem, tenho medo de que o medo seja mais essencial do que o amor e de que, na ausência de luz elétrica, nossas almas penadas nos visitem.
Por volta do século 13, os monastérios perderam o lugar de bastiões do conhecimento para as então recém-fundadas universidades. Temo que, assim como os monastérios medievais viraram poços de vícios e bandidagem, nossas universidades também sucumbam ao peso da mediocridade e do mau-caratismo. Lá em nome do imaginário do inferno, sei lá, cá em nome da miséria burocrática e da "produtividade".
Cara leitora, veja como agem muitos dos éticos de plantão da minha tribo, os mesmos que choram pela universidade em Gaza. Eles não se deteriam diante do aniquilamento de colegas unicamente porque discordam deles. Usariam o poder institucional para negar verbas de pesquisa a seus "inimigos", motivados por conflitos de interesses bem mais mesquinhos do que o conflito de Gaza. O discurso "do coletivo" na universidade quase sempre serve mais à ditadura da igualdade miserável do que à liberdade da diferença que faz diferença: a competência. Lobbies políticos destroem carreiras promissoras sorrindo pelos corredores.
Mas existem dramas gerados pela própria estrutura industrial do "produto científico", diria Adorno. O discurso da produtividade, sua quantificação e burocracia matam o cotidiano acadêmico. Reuniões intermináveis são gastas garantindo que não teremos tempo para nada de relevante. A solução é "produzir mais produtividade". Assim, os burocratas da produtividade prestam serviço à mais vil preguiça intelectual.
Milhares de artigos que não serão lidos são publicados em centenas de revistas que não serão tampouco lidas. Um mar de "objetividade irrelevante". Mas isso tudo ocupa tempo, gera pontuações e dá emprego ao banal. O que ganhamos com isso? A garantia de que a maior parte de nós estará ocupada com a burocracia da produtividade.
Mas por que aceitamos esse desfile de mediocridade organizada? Simples, cara leitora: porque a mediocridade, como uma boa mãe, cuida do futuro dos seus filhos.
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Mais fotos de Alter do Chão, por Tamara Saré









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Alter do Chão_Um lugar para Contemplar (mas não só)




Como alguns de vcs sabem, o meu início de 2009 foi ao lado de ótimas companhias, na vila de Alter do Chão, q fica a uns 34 km da Santarém-PA. Mas como marinheira de primeira viagem nas águas claras e doces do imenso rio Tapajós, ao mesmo tempo em que quase não acreditava na "lindura" do que via, percebi a fragilidade dessa beleza, abalada pelos barulhos ensurdecedores q saiam de quase TODOS os carros (mesmo com uma placa no meio de pça da matriz q inforamava ser proibido som alto em função de uma lei) e a quantidade absurda de lixo produzida e espalhada por vários lugares (falta lixeiras e recolhimento adequado dos resíduos), acho q Alter merece mais respeito sobretudo de quem a visita. Acima, a foto é da Tamara Saré, fotógrafa profissional e nossa anfitriã em Alter, cujo olhar nos ajuda a vislumbrar um pouco dessa paisagem amazônica.

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Forum Social Mundial: programação preliminar

Acabei de baixar a programação do site oficial do FSM. O evento de abertura será uma caminhada q sairá da escadinha do Cais do Porto rumo a São Braz. Espero q alguém do grupo consiga vir. Dêem uma olhada e vejam como há encontros bem interessantes: http://groups.google.com.br/group/publizitat/web/Programa%20de%20atividades%20FSM.xls?hl=pt-BR.
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14 de jan. de 2009

Campanha da Rep-GRey, na Colômbia traz alerta contra o trabalho Infantil


Lançada pela agência REP/Gray na Colômbia, a campanha traz pás de verdade como se fossem embalagens de brinquedo. A proposta da campanha é alertar para o fato de que muitas crianças, ao invés de brincar, estão envolvidadas com trabalho forçado.

Se conscientiza ou não, é dificil saber, mas é certo que causa impacto.



fotos de: lafora.com.br

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13 de jan. de 2009

Início da Pesquisa de Pós-Doc

O começo de toda pesquisa é sempre um desafio. Embora esteja muito feliz com o tema (O papel da comunicação nas intervenções de sustentabildiade da Vale na Amazônia), por ter sido acolhida pela Edna Castro e pelo NAEA-UFPA, e pela bolsa do CNPq que viabilizou a mudança, o fato é q chegou a hora da produção. Nesta semana, levantei mta informação on line sobre a história da Vale, q me fez encontrar mtos trabalhos acadêmicos e matérias publicadas. Me detive especialmente na importância dos Acordos de Washingyton que levaram Getúlio a criar a Vale por decreto em 1942, e também na importância do Eliezer Batista da Silva (só a trajetória dele daria uma tese). Fiz um recorte das fontes a serem consultadas. De SP, Folha e Estadão. Do RJ, O Globo e JB, e de Belém, O Liberal, Diário do Pará, o Jornal Pessoal do Lucio Flavio e o Pará Negócios do Raimundo José Pinto. Ao mesmo tempo, minha recente viagem a Alter do Chão (região de Santarém) e a próxima para Dom Eliseu(no sudeste do Pará), descortinam uma Amazônia de onde tenho muita informação e nenhuma vivência. Mesmo sendo belenense, tenho muito a aprender e a viver por aqui.
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9 de jan. de 2009

5 mil Euros no Premio Santander de Design


A Fundação Banco Santander está com as inscrições abertas até 27 de fevereiro de 2009. Para os alunos de Publicidade, as categorias mais afins são Gráfico e Digital, e o motivo de o Publizität divulgar o concurso é o tema: Sustentabilidade. Vale uma visita ao site não apenas pelas informações para a participação, mas pelo arquivo, que contem ótimas idéias gráficas das versões anteriores do concurso.

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5 de jan. de 2009

2000inove

Bem-vindo 2009. E se a dita crise financeira global minguou as verbas de mídia e golpeou a criação das campanhas de fim de ano, houve uma que soube ser simples e eficaz, a da Neogama para o Bradesco. A aglutinação alfanumérica que inclui o imperativo amplifica a potência da msg e é capaz de chamar a atenção do leitor mais desatento. Ponto para a Neogama, que soube fazer de uma sacada de redação, um mote inteligente para começarmos bem 2009. O filme desenvolve o conceito da inovação com um texto em off bem construido: http://br.youtube.com/watch?v=TYxWMNF6cDM
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