30 de dez. de 2011

Campanha da Heineken: o nascer do sol pertence aos que bebem moderadamente

A campanha da Heineken que prega q as pessoas devem beber menos será certamente chamada de careta e até hipócrita por alguns. É verdade q as campanhas recentes de Heineken, sobretudo aquela em que homens agem como crianaçs histéricas diante de uma geladeira cheia das garrafinhas verdes são muito persuasivas porque são puro entretenimento. E como aquelas, essa campanha do beba moderadamente tem o mesmo mérito. Se, como dizia McLuhan, o entretenimento serve para pensar, eis um modo eficaz de falar a um público que não tem saco, ouvidos nem paciência para escutar o discurso tradicional e moralista da familia, da escola ou da religião. Para a maioria dos jovens, seus amigos, seus idolos e suas marcas são muito mais importantes q as instituições. E se um deles, um emissor como muito mais chances de ser ouvido, decide fazer um alerta, por que não?


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15 de dez. de 2011

Sustentabilidade parte 3

A terceira fase da sustentabilidade é essa que pode ou não acontecer após a Rio + 20. E a primeira grande confusão que se estabelece é a confusão entre sustentabildiade e economia verde. Aquela não é nem nunca foi sinônimo desta. Ok, vivemos em um sistema capitalista, portanto, a economia vai ser sempre a ponta de lança das transformações, mas resumir a conferência a uma discussão sobre o documento que propõe os pilares do que deve vir a ser a economia verde pode ser um equívoco de proporções gigantescas. O que o planeta e as pessoas precisam URGENTEMENTE é uma nova vida, ou seja, a mudança é mais profunda do que parece. E o primeiro grande desafio apra isso é a URGENTE reforma das instituições: Estado, Escolas, Mídia, Partidos, Igrejas, todos vamos ter que repensar nossos papéis e nossas ações. Sabendo que nada irá mudar do dia para noite, ainda assim é preciso admitir que a forma como nós estamos fazendo as coisas não está colaborando para um mundo mais equilibrado e mais justo. Outro fator importante é que a Rio + 20 deveria se ater aos 2 niveis que implicam a sustentabilidade: o macro e o micro. No macro, estão os Estados Nacionais, a ONU, as ONGs e todos os atores globais mais poderosos que podem e devem buscar acordos que possam basilar ações futuras. De outro, como ficam as pessoas comuns e seu cotidiano de produção e consumo? Sinceramete, hoje acredito que a comunicação persuasiva pode colaborar muito mais no nivel micro do que no macro. Informando, esclarecendo, educando, orientando, sensibilizando, mobilizando e, por que não? questionando, como podemos, juntos, mudar hábitos e atitudes do nosso dia a dia. Sem querer fazer paródia da propaganda de um grande banco, o fato é que, sim, ou vamos juntos, ou, provavelmente, não vamos. Quanto a dimensão micro da mudança de atitude, essa parece ser o nosso maior desafio. Aprender no micro a viver de outro jeito, tendo mais relação com a natureza, sendo menos consumistas, menos acomodados aos nossos pequenos luxos burgueses, usando mais nossa inteligência, enfim... não se trata de fazer treinamento para ser santo, mas sim, a fazer uma profunda transformação interior para a qual, paradoxal e felizmente, precisaremos mais do que nunca do outro, da alteridade que nos rodeia. Só os que já trilharam esse caminho poderão nos ensinar como fazer. Caberá a nós, portanto, estarmos abertos para aprender a ser de um outro jeito. E nessa jornada, cada inicativa conta.


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30 de nov. de 2011

Sustentabilidade parte 2


Para tentar responder a pergunta do último post é importante fazer uma breve retrospectiva do tema.

1. Primeira fase: o idealismo e a vontade de fazer
Essa fase, ao meu ver, vai desde que o termo desenvolvimento sustentável surgiu no relatório Brudtland da ONU na década de 1970 e se estende até a Rio 92. O alerta dado pela ONU e um certo susto que as informações sobre as mudanças climáticas causaram na opinião pública deram origem ao ativismo ambiental multinacional que se tornou protagonista dessas discussões e conseguiu algumas conquistas relevantes como o Protocolo de Kyoto. Todos pareciam concordar que era preciso defender o meio ambiente. Esse periodo é marcado também por uma crença quase absoluta dos atores nas instituições internacionais e multilaterais que seriam as deslanchadoras dos processos, notadamente a ONU;

2. Segunda fase: amadurecimento das discussões e o retrocesso institucional
Esta segunda fase iria do momento pós Rio 92 até o momento atual, às vésperas da Rio + 20. E não é porque eu tenha paixão pelo Rio que eu o coloco como centro demarcador, mas porque historicamente, há fatos que convergem para um turn point a partir de junho de 2012. Esse periodo foi marcado por 2 (dois) fatores poderosos, um positivo e outro negativo. O positivo foi a produção e disseminação de muitas informações sobre a sustentabilidade que, no âmbito empresarial, geraram a prática da responsabilidade socioambiental, no âmbito político, as preocupações com transparência administrativa, e no âmbito da sociedade civil, uma postura mais atenta, cobradora e ativa da população em relação aos temas ligados ao bem comum. Esse, aliás, é o fato mais relevante, pois os recentes movimentos no Oriente Médio, os Occupy em vários paises, e o ativismo cibernético de coletivos como os hacckers anonymous são fenômenos recentíssimos que estão gestanto novas formas de relação social e política. Note-se a importância também das ONGs ambientais e da disseminação on line da informação sobre a sustentabilidade em organizações de todos os tipos. O lado negativo é que as forças retrógradas e conservadoras, que sempre lucraram e lucram c a devastação da natureza e a exploração das classes mais pobres começaram a mostrar sua cara. Esse capital global, financista, tem muita força sobre os governos dos paises mais ricos, e nessas duas décadas, conseguirarm emperrar negociações, negar-se a compromissos, levando iniciativas globais como a COP15 ao fracasso. No nosso quintal, temos os ruralistas conseguindo modificar o Código Florestal de forma torpe na Câmara e no Senado. Ou seja, nesta fase, as máscaras começaram a cair e os reais interesses dos atores envolvidos começaram a se delinear mais claramente. De um lado, temos a sensação de que 2012 pode mesmo ser o fim do mundo tal como o conhecemos até aqui, pois muito pouco conseguimos mudar nessas quatro décadas, desde o início desse debate... de outro, a sensação de que há sinais, ruidos, ainda baixos, de que há muitas formiguinhas trabalhando para gestar o mundo novo que vai dar lugar a este... são todas as pessoas que, individual ou coletivamente, vem trabalhando pela construção de uma nova consciência planetária e solidária. É claro que entre um e outro extremo há uma longuíssima régua de matizes diferentes mas basicamente são esses dois caminhos que se apresentam como o desafio maior para 2012: ou seguimos rumo a sustentabilidade ou...
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14 de nov. de 2011

Voltando ao tema da Sustentabilidade....parte 1


Depois de um ano muito acelerado que se aproxima de seu final, podemos começar a fazer um balanço de como a sustentabilidade foi tratada por empresas, mídia, governos, universidades e os cidadãos comuns durante esse ano.
Quando este blog e o grupo Publizität surgiram em 2008, a ideia era mostrar e discutir como a Publicidade poderia ser um motor de divulgação e mobilização do tema da sustentabilidade para diferentes públicos.
Em 2011, o tema não parece ser mais novo, ao contrário, em alguns casos, parece até ser um tema batido, gasto, que corre o risco de virar clichê, porque se esvazia em apenas discurso dissociado de ações coerentes e concretas de grande impacto. Embora haja muita gente fazendo e acontecendo, parece que os resultados dessas ações são pífios frente ao tamanho dos problemas econômicos, sociais e ambientais que se apresentam. Então, por mais que se fale cada vez mais de meio ambiente, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, a sensibilização de governos, empresas e pessoas parece não estar acontecendo, ou seja, será que a sustentabilidade seria "apenas discurso para a aliviar a nossa consciência coletiva"? Será que somos mesmo green? Ou apenas nos pintamos de green para nos sentirmos melhor? (Continuação no próximo post)
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27 de out. de 2011

Populações atingidas por Belo Monte ocupam canteiro e fecham transamazônica.


Cerca de 300 indígenas, pescadores e ribeirinhos da bacia do rio Xingu estão acampados pacificamente, desde a madrugada de hoje, no canteiro de obras de Belo Monte para exigir a paralisação das obras da usina hidrelétrica, em Altamira, no Pará.  A rodovia Transamazônica, na altura do quilômetro 50, também foi interditada. O protesto não tem prazo para terminar.
“Diante da intransigência do governo em dialogar e da insistência em nos desrespeitar, ocupamos a partir de agora o canteiro de obras de Belo Monte e trancamos seu acesso pela rodovia Transamazônica. Exigimos que o governo envie para cá um representante com mandado para assinar um termo de paralisação e desistência definitiva da construção de Belo Monte”, diz a declaração dos Povos do Xingu contra Belo Monte...

Leia o restante do post aqui
(via Movimento Xingu Vivo para Sempre.)

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24 de out. de 2011

Celebridades comentam o novo Código Florestal.



Em análise no Senado, o novo Código Florestal brasileiro levanta discussões acaloradas em todas as esferas da sociedade. Exemplo disso é a campanha #florestafazadiferença, que lançou nesta terça os primeiros de uma série de vídeo-depoimentos com personalidades acadêmicas e do meio artístico. 

Os vídeos foram gravados por nomes como Wagner Moura, Gisele Bündchen, Denise Fraga, Rodrigo Santoro, Ricardo Abramovay, Fernanda Torres, Alice Braga, Marcos Palmeira, Solange Teles da Silva, Bruna Lombardi, Maria Flor e José Eli da Veiga. Por trás da mobilização do grupo, formado por 25 pessoas, está o cineasta Fernando Meirelles, que também deixou seu depoimento. 

Nas gravações, feitas em webcams, câmaras pessoais e celulares, a mensagem dominante é na verdade um pedido: de que os senadores não permitam mudanças prejudiciais para a atual legislação florestal. A campanha #florestafazadiferença foi criada pelo Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável é uma coalizão formada por 152 organizações da sociedade civil brasileira contrárias ao novo projeto de lei (PLC 30/2011) aprovado pela Câmara dos Deputados. 

Confira os depoimentos já disponíveis do cineasta Fernando Meirelles, a modelo e ativista ambiental Gisele Bündchen, dos economistas José Eli da Veiga e Ricardo Abramovay, a atriz Alice Braga e os atores Wagner Moura e Marcos Palmeira.






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14 de out. de 2011

III Fórum de Desenvolvimento Sustentável.

Este post é de autoria de George Isaias Melo
Mario Garnero, presidente do Brasilinvest, realizou a terceira edição do Fórum de Desenvolvimento Sustentável 2011, com iniciativa do Fórum das Américas e da Associação das Nações Unidas - Brasil (ANUBRA). O encontro aconteceu no dia 26 de setembro em Nova York.
O tema proposto foi ‘Brasil: a Nova Economia Verde Global’, onde se discutiu a importância do desenvolvimento sustentável nos negócios, na política e na sociedade.
O 3º Fórum de Desenvolvimento Sustentável abordou soluções verdes que estão sendo empregadas no Brasil e a forma como o país está liderando a economia verde no mundo, além dos projetos inovadores, ideias e tecnologias ambientalmente sustentáveis que estão e serão desenvolvidos.
Empresários, acadêmicos e políticos palestraram, entre eles estão: o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza; o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton; o vice-presidente do Brasil, Michel Temer; o ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim.
O conceito de desenvolvimento sustentável, que tem sua origem na Primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, Suécia, em 1972, ganhou importância internacional a partir da Rio92, onde se firmou um acordo entre as nações, a Agenda 21, a fim de alcançar um objetivo comum: a economia verde.
 O ex-presidente norte-americano Bill Clinton encerrou o fórum falando sobre o potencial do Brasil em desenvolvimento sustentável. Para ele, o país demonstra maturidade democrática, crescimento econômico sustentável e cada vez uma melhor distribuição de renda, mas é preciso enxergar o presente e não só pensar no futuro.
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10 de out. de 2011

Gigante pela Própria Natureza.

Este post é de autoria da Paula Andreta.



Pela primeira vez uma campanha publicitária do whisky escocês Johnnie Walker tem o Brasil como cenário. A publicidade mostra a cidade do Rio de Janeiro, com suas belas paisagens e praias, lembrando um pouco o filme produzido pelo Brasil para a candidatura à sede da Copa do Mundo em 2014. Nela, o morro "Pão de Açúcar", como se tivesse acordado de um sono profundo, toma formas humanas e sai caminhando em direção ao mar. Logo em seguida, surge a frase "O Gigante não está mais adormecido" seguido do slogan "Keep Walking", que, desta vez vem acrescido da palavra "Brazil" (com "z").

O vídeo, que está acessível no youtube, vem acrescido de uma bela mensagem à moda Camoniana que diz que o Gigante, até então adormecido, agora olha para o horizonte e dá os primeiros passos para seu destino, um destino que é medido não pela grandeza do país, mas pelos tamanhos dos passos que dá.

Segue texto que está na página do You tube do Johnnie Walker na íntegra:
"No início dos tempos, na parte sul das Américas, habitava um gigante. Um dos poucos que andavam sobre a Terra.
Gigante pela própria natureza, e sendo natureza ele próprio, era feito de rochas, terra e matas, que moldavam sua figura. Pássaros e bichos pousavam e viviam em seu corpo e rios corriam em suas veias. Era como um imenso pedaço de paisagem que andava e tinha vontade própria.


Caminhava com passadas vastas como vales e tinha a estatura de montanhas sobrepostas. Ao norte, em seu caminho, encontrava sol quente e brilhante nas quatro estações do ano. Ao sul, planaltos infindáveis. A oeste, planícies e terras cheias de diversidade. E a leste, quilômetros e quilômetros de praias onde o mar tocava a terra gentilmente, desde sempre. Havia também uma floresta como nenhuma outra no planeta. Tão grande, verde e viva que funcionava como o pulmão de todo o continente à sua volta.
Mesmo diante de tudo isso, um dia, enquanto caminhava, o gigante se inquietou.
Parou então à beira-mar e ali, entre as águas quentes do Atlântico e uma porção de terra que subia em morros, deitou-se. E, deitado nesse berço esplêndido, olhou para o céu azul acima se perguntando: "O que me faz gigante?".


Em seguida, imaginando respostas, caiu em sono profundo.

Por eras, que para os gigantes são horas, ele dormiu. Seu corpo gigantesco estirado, o joelho dobrado formando um grande monte, uma rocha imensa denunciando seu torso titânico e a cabeça indizível, coberta de árvores e limo.

Dormiu até se tornar lenda no mundo. Uma lenda que dizia que o futuro pertencia ao gigante, mas que ele nunca acordaria e que o futuro seria para ele sempre isso: futuro.
No entanto, com o passar do tempo ficou claro que nem mesmo as lendas devem dizer "nunca".


Depois de muito sonhar com a pergunta sobre si, o gigante finalmente despertou com a resposta.

Acordou, ergueu-se sobre a terra da qual era parte e ficou de frente para o horizonte.
Tirou então um dos pés do chão e, adentrando o mar, deu um primeiro passo.
Um passo decidido em direção ao mundo lá fora para encontrar seu destino.
Agora sabendo que o que o faz um gigante não é seu tamanho, mas o tamanho dos passos que dá."

O vídeo, primeira campanha local da marca, ao enaltecer o Brasil, acaba por demonstrar a importância do país no cenário mundial. O Brasil passa a ser visto como "uma nova potência emergente" e um interessante mercado para se investir.

Apesar de ninguém ter cara de brasileiro no filme, a campanha é uma grande homenagem da Johnnie Walker à nossa "Terrinha".

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5 de out. de 2011

Reciclar sempre.

Este Post é de autoria de Luiz Fernando Severo.

Esse já é um assunto muito falado, porém ainda não incorporamos na nossa rotina a separação do lixo para reciclagem, ou seja, o ato simples de separar o lixo seco daquele que é impossibilitado para o reaproveitamento, tratado como o lixo úmido.

Esse hábito acarreta graves consequências para o meio ambiente e consequentemente para nós, que deixamos de enxergar o planeta como um lar que precisa de cuidados. A importância desta mudança acontecer o quanto antes é de extrema urgência, já que que o correto destino dado a objetos como garrafa pet, papel, lata de alumínio e embalagens Tetra Pak diminuiria os índices de poluição.

Vale ressaltar, que há materiais que superam os 100 anos para se decompor na natureza, é o caso do plástico e de alguns metais, e mesmo que não aconteça a coleta seletiva em seu bairro éimportante a separação, pois facilita o trabalho dos profissionais que fazem decatar lixo a sua renda.

O Governo do Estado de São Paulo está começando a fazer a parte dele, com a divulgação de propagandas que falam das necessidades deste tipo de reaproveitamento. Agora, falta nós começarmos afazer a nossa: vamos ajudar a destinar parte dos 241.614 toneladas de lixo* que são produzidos no Brasil para uma das atividades mais sustentáveis que conheço: a reciclagem.

Veja e vídeo abaixo e comente sobre suas iniciativas para um mundo melhor.

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2 de out. de 2011

Você se comporta como um animal quando usa o transporte público?

Esse post vem do Blue Bus.

Será que uma campanha desse estilo nao cairia bem em muitas cidades brasileiras? Pensando naquelas pessoas que não conseguem manter o mínimo de civilizaçao no transporte coletivo, a Publicis criou uma nova campanha para a RATP - a operadora de transporte público de Paris. As peças comparam atitudes mal educadas com o comportamento de animais e sugerem - 'Vamos permanecer humanos no transporte público'.



Vc se comporta como um animal quando usa o transporte público? Veja essa campanha

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29 de set. de 2011

Esta vaga não é sua nem por um minuto.

Este post é de autoria de Patrícia Mayumi Yoshizumi.


Algum tempo atrás entrei no site da Exame e estava vendo algumas ações de marketing de guerrilha.
Para quem não sabe, uma ação de marketing de guerrilha tem uma curta duração de tempo, mas chama a atenção de um grande número de pessoas. Além disso, usam mídias não convencionais com o objetivo de surpreender o público.

Algumas acabam sendo um fracasso, mas essa realmente chamou minha atenção.
Você sabe como se sente um deficiente físico ao ver que alguém estacionou na vaga destinada para ele? Acho que não, a menos que seja um, mas e se fosse ao contrário? Como você se sentiria se um cadeirante estacionasse na sua vaga só por um minutinho?

Talvez a campanha "Esta vaga não é sua nem por um minuto", idealizada pela agência The Getz, de Curitiba possa dar essa resposta.



Ativada nas redes sociais e em blogs, a campanha procura conscientizar as pessoas sobre o devido respeito às vagas exclusivas para cadeirantes.
O filme foi gravado com câmeras escondidas. Alguns entenderam o recado, outros ficaram irritados.
E você, o que faria?
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27 de set. de 2011

Empresa pede que consumidor não gaste

Esse post vem da revista Página 22 do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV.

Foto de Hajime Nakano/ Flickr

Foto de Hajime Nakano/ Flick

O que pensar de uma empresa que fatura US$ 400 milhões anuais e que lança uma campanha pedindo que seus consumidores pensem duas vezes antes de…comprar um produto novo? É exatamente o que está fazendo a marca californiana de roupas esportivas Patagonia.

Há duas semanas, discuti aqui o caso da Tom’s Shoes, que doa um par de calçados a cada alpargata vendida. Pois a iniciativa da Patagonia é ainda mais surpreendente. Ela associou-se ao site eBay, maior intermediário de transações de produtos usados na web, para estimular a venda de calçados e roupas de segunda mão. Agora, no portal da empresa, é possível comprar tanto roupas esportivas novas quanto oferecer lances por agasalhos ou calçados, às vezes surrados, às vezes nem tanto, oferecidos por usuários da marca.

A iniciativa é uma extensão do programa Common Threads, lançado pela Patagonia em 2005. A empresa montou uma estrutura para receber de volta roupas velhas e gastas da marca, que são então enviadas para recicladores (em muitos casos, em outros países). Cerca de 45 toneladas de roupas foram devolvidas à empresa desde então – e a sua reciclagem deu origem a 34 toneladas de vestimentas novas. É possível entregar as roupas a reciclar nas lojas da marca ou enviá-las pelo correio, para reduzir a pegada da iniciativa de reciclagem. A empresa tem anunciado que até o fim do ano deverá estender esse serviço a todos os modelos de roupas que comercializa. A Patagonia também promete costurar e remendar roupas que vendeu, de graça ou por um preço módico, conforme o caso.

“Nós somos a primeira empresa a pedir que os consumidores assumam um compromisso formal e sejam parceiros no esforço de reduzir o consumo e manter seus produtos longe dos aterros ou incineradores”, diz Yvon Chouinard, dono da marca e principal executivo da empresa.”O programa pede que os consumidores deixem de comprar aquilo de que não precisem. Se realmente precisarem, que comprem algo que vá durar muito – e que consertem o que estragar e revendam o que já não usam. Finalmente, que reciclem o que estiver realmente rasgado”.

Pode parecer papo de marketeiro, mas o fato é que a Patagonia tem demonstrado suas boas intenções há anos e a lista de iniciativas pró-sustentabilidade da empresa é extensa. Ela comprometeu-se publicamente a destinar 1% do valor total de suas vendas a entidades ambientalistas. Com isso, desde 1985, ela doou US$ 40 milhões a mais de mil organizações. Além disso, seus produtos são diferenciados – como os jeans feitos com fibras de garrafas PET ou algodão orgânico. O próprio Chouinard vinha pensando o conceito de desaceleração do consumo há tempos. Em 2004 ele já havia publicado um texto com o título “Não compre esta camisa a menos que você precise”, onde ele cita Peter Senge, professor do Massachusetts Institute of Technology – “andamos como sonâmbulos rumo ao desastre, indo cada vez mais rápido para chegar onde ninguém quer ir”.

Qual a sua opinião sobre a iniciativa da Patagonia? É uma excentricidade deslocada do modelo vigente ou é uma idéia que poderia prosperar e ser adotada por outras empresas?


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21 de set. de 2011

Hoje tem programa Ciclo Vivo sobre Propaganda Sustentável

O Programa CicloVivo desta semana falará sobre publicidade sustentável, com Fernando Accacio e Marcela Amaral, sócios da Mii. Durante a entrevista a dupla falará sobre as maneiras alternativas e ambientalmente corretas de fazer propaganda.

O conceito da Mii é baseado em três palavras, que também deram origem ao seu nome: mídias, ideias e ideais. O resultado desta mistura são mensagens que, além de divulgar os trabalhos das empresas, também demonstram cuidado com o meio ambiente e servem para conscientizar os consumidores.

Entre as propostas de ações lançadas pela agência estão esculturas de areia, flyers naturais, que utilizam folhas de árvores no lugar de cartões, e a mensagem limpa, que trabalha com a divulgação de informações através de um processo que limpa o chão e deixa lá qualquer marca.

Outro diferencial da agência é a técnica chamada de publicidade bioluminescente, que divulga mensagens feitas em laboratório, através do uso de bactérias vivas e inofensivas, que brilham e iluminam a mensagem a partir de uma reação natural.

Essas e outras ações publicitárias sustentáveis serão apresentadas no Programa CicloVivo desta quarta-feira (21), que vai ao ar às 15h, pelo canal de TV pela internet allTV.

http://ciclovivo.com.br/noticia.php/3412/programa_ciclovivo_fala_sobre_publicidade_sustentavel/
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18 de set. de 2011

Programação da 12ª Semana de Publicidade da PUC-SP


Esta é a programação COMPLETA da 12ª Semana de Publicidade da PUC-SP:
(Programação sujeita a alterações)

Segunda-Feira.
Abertura com a apresentação da Agência PUC Comunicação - Às 9h30.
Felipe Martins - IBOPE - Às 10h30.
Filipe Crespo - Agência África - Às 19h30.
Apresentação INTERCOM /PIC Museu da Língua Portuguesa - Às 21h15.

Terça-Feira.
Flávia Vendramin - Red Bull - 10h30.
Vivian Pecino – Electrolux - Às 19h30.
Fernanda Folgosi – Johnson&Johnson - Às 21h15.

Quarta-Feira.
Marcos Scaldelai - Bombril - Às 9h.
Michelle Levy – Sony Ericsson - Às 10h30.
Sabrina Galier – Peixe Urbano - Às 19h30.
Aline Macedo e Walter Willets - Alphagraphics - Às 21h15.

Quinta-Feira.
Daniel Campos – 3 Corações - Às 9h.
Alexandre Cezário – TV1 - Às 10h30.
Fernando Moulin – Cyrela - Às 19h30.
Ricardo Ebel – Campari - Às 21h15.

Sexta-Feira.
Silvio Senna – Diretor de Criação da Agência Mark Up - Às 19h30
Jader Rosseto – Cerveja A Proibida - Às 21h15

Para relembrar: Todas as palestras serão gratuitas e ministradas no auditório 333, no 3° andar do Edifício Reitor Bandeira de Mello (Prédio novo) do Campus Monte Alegre da PUC-SP.
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5 de set. de 2011

Evento comprova interesse de Jovens por Sustentabilidade

O evento organizado por nosso grupo em 1 de setembro na PUC-SP foi surpreendente. Por conta do número superior de público ao esperado, o evento acabou sendo transferido do auditório 100 para o 239. A presença maciça dos alunos e professores do curso de Publicidade em um evento voltado à Sustentabilidade só comprova que este é um tema que precisa ser mais divulgado e debatido na Universidade.

Estão de parabéns todos os envolvidos na produção, os convidados Bruno, Fabio, Fernando e Marcus, a mediadora Izabel, e sobretudo o público, que ouviu atentamente e soube colocar questões pertinentes aos convidados.

Agora é pensar nas próximas atividades....
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30 de ago. de 2011

Evento do Publizität discutirá a importância dos jovens para a construção da Sustentabilidade


Este evento gratuito e aberto a todos os alunos da PUC-SP e ao público em geral.

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22 de ago. de 2011

Cai preocupação com o consumo consciente

06/08/11
Desde 2007, hábitos sustentáveis entre os brasileiros sofrem queda. Essa informação vem do site Canal Azul TV.



Desde 2007, a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio - RJ), em parceria com a empresa de Ipsos, vem realizando anualmente pesquisa sobre o consumo sustentável dos brasileiros. Ao todo, 70 cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Salvador participam do processo.

Infelizmente, os dados deste ano de 2011 não são animadores. Mesmo com as inúmeras informações sobre os problemas ambientais que o mundo vem enfrentando, é cada vez menor o número de brasileiros que mantém hábitos conscientes de consumo.

O levantamento mostrou que, hoje, 57% dos entrevistados possuem esses hábitos saudáveis, enquanto que em 2007 o número era superior a este, 65%. Outra queda que foi verificada é quanto à preocupação dos brasileiros com o desperdício. Se naquele ano 76% deles verificavam os armários e a geladeira antes de fazer compras, neste somente 72% têm essa prática. Estes números incluem a escolha de produtos ecologicamente corretos nas estantes dos mercados, a preocupação em verificar se os produtos adquiridos eram geneticamente modificados ou transgênicos, a reciclagem do lixo e a preocupação em fechar a torneira ao escovar os dentes.

Outro ponto crucial da pesquisa é sobre a saúde desses mesmos participantes. Apenas 25% afirmaram que não verificam a data de validade do produto comprado (em 2007, eram 22%) e 72% disseram que checavam se a embalagem do produto estava danificada. Esta mesma preocupação foi constatada em 78% deles há quatro anos.

Para Christian Travassos, economista da Fecomércio-RJ, o preço dos produtos ecologicamente corretos pode inibir, em alguns casos, a adesão por parte dos consumidores. "O órgão mais sensível do consumidor é o bolso e ele pondera na hora do mercado. O orgânico é muito legal e ético, mas não tenho condições de comprar’. Não é uma questão estática porque o governo tem condições de incentivar o ‘mais verde’ e ‘ecologicamente correto’ via dedução de impostos e deduções fiscais”, comenta o economista.

Travassos ainda alerta “muitos hábitos não envolvem custos”, citando que outras práticas do consumidor, como a seleção de lixo dentro de casa e o reaproveitamento do óleo de cozinha, podem ser feitas. Sobre o futuro desta consciência, o economista diz “a grade curricular de muitas escolas aborda os temas e isso é uma tendência para os próximos anos”.


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9 de ago. de 2011

Conar estabelece normas para sustentabilidade na propaganda

Do site do instituto Ethos.

A partir de 1º. de agosto, qualquer propaganda veiculada no Brasil não deverá mais enaltecer possíveis atributos sustentáveis de produtos e serviços se as empresas não puderem comprovar sua eficiência. Normas relativas à questão foram estabelecidas no início de junho pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e visam coibir a banalização da propaganda sobre o tema, fato que, segundo a entidade, não informa e ainda confunde o consumidor sobre um conceito fundamental para o modelo de civilização que precisa ser construído.

Trata-se de normas às quais as empresas aderem voluntariamente e que, a partir dos casos exemplares, podem se desdobrar em políticas públicas de comunicação sobre sustentabilidade, entre outras.

O Conar foi constituído em 1978, como decorrência da mobilização dos publicitários para estabelecer o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, que nasceu de uma ameaça ao setor de publicidade e propaganda do país. No final dos anos 70, o governo federal (ainda militar) pensava em sancionar uma lei criando uma espécie de censura prévia à propaganda segundo a qual nenhuma peça publicitária poderia ser distribuída ou veiculada sem um carimbo dado por um departamento que seria criado especificamente para analisar o setor. Além da burocracia fenomenal para liberar um outdoor ou um spot de rádio, essa lei representaria um retrocesso político numa sociedade que, a duras penas, mas vigorosamente, caminhava para a redemocratização.

Contra essa ameaça, os maiores nomes da publicidade do país, Mauro Salles, Caio Domingues, Petrônio Correa, Luiz Fernando Furquim e Dionísio Poli participaram da redação do documento, cada um representando um setor: agências, anunciantes e veículos de comunicação.

Concluído o código, era preciso buscar adesão. Parecia missão impossível. Afinal, por que empresas, agências e veículos de comunicação iriam voluntariamente subordinar seus interesses a um código que, de alguma forma, imporia restrições à atividade? Mas q que ocorreu foi justamente o contrário: houve uma verdadeira avalanche de adesões aos interesses comerciais e criativos do código e, desde então, esse número só tem crescido.

O Conar surge logo depois, com o objetivo de ser um guardião desse código e impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas.

As reclamações ou denúncias podem ser feitas diretamente no site do Conar (http://www.conar.org.br/) por pessoas físicas ou por empresas. Um conselho de ética avalia o caso e dá o parecer, que é acatado pelas partes interessadas

A sustentabilidade

No final do ano passado, os institutos Ethos e Akatu lançaram a pesquisa “O Consumidor Brasileiro e a Sustentabilidade: Atitudes e Comportamentos frente o Consumo Consciente, Percepções e Expectativas sobre a RSE”, que, entre outras conclusões, mostrou o seguinte:
- 84% dos brasileiros não ouviram falar, não entendem ou definem errado o conceito de sustentabilidade;
- 16% têm algum conhecimento ou acertaram a definição do tema.

No entanto:
- entre dois produtos com preços e qualidade semelhantes, 71% dos consumidores brasileiros levariam para casa aquele que possuísse agregado à marca alguma causa social. A média mundial é de 43%.

Ao mesmo tempo, várias campanhas publicitárias já trouxeram os benefícios da responsabilidade socioambiental agregados aos produtos e serviços anunciados. Como saber se são verdadeiros ou não, do ponto de vista da propaganda? Vale citar como exemplo:
- anúncios de empreendimentos imobiliários que enaltecem a “preservação ambiental” do local – tipo “more numa floresta”;
- produtos que destacam informações ou certificações que não podem ser comprovadas, como “açúcar zero”, “0% gordura”, “ sem gordura trans”;
- embalagens que usam termos muito técnicos para tratar do tema;
- apelos antiéticos; etc.

Para tentar diminuir a distância entre o discurso e a ação da empresa, o Conar definiu algumas normas para propagandas que queiram tratar do tema da sustentabilidade. São elas:
- Concretude – A publicidade de condutas sustentáveis e ambientais deve ser antecedida pela efetiva adoção ou formalização de tal postura por parte da empresa ou instituição. Caso apregoe ação futura, é indispensável informar essa condição.
- Veracidade – As informações veiculadas devem ser passíveis de verificação e de comprovação, via site, SAC e outros meios e materiais.
- Exatidão e clareza – As informações devem ser precisas e expressas em linguagem compreensível, não ensejando interpretações equivocadas ou falsas conclusões.
- Comprovação e fontes – Os responsáveis pelo anúncio deverão dispor de dados comprobatórios e de fontes externas que endossem e se responsabilizem pelas informações comunicadas.
- Pertinência – As informações socioambientais divulgadas precisam ter nexo com a área de atuação da empresa. Não é considerado pertinente apelo que divulgue como benefício o mero cumprimento de disposições legais que o anunciante tem obrigação de cumprir.
- Relevância – Os benefícios comunicados devem ser significativos em relação ao impacto global que as empresas (produtos, serviços, marcas) têm sobre a sociedade e o meio ambiente – abrangendo todo o processo e ciclo, da produção e comercialização ao descarte.
- Absoluto – A publicidade não comunicará promessas, vantagens absolutas ou de superioridade imbatível, nem de evidência suficiente de sustentabilidade, pois não existem compensações plenas que anulem os impactos socioambientais produzidos pelas empresas.
- Marketing relacionado a causas – A publicidade explicitará as causas e entidades oficiais e ONGs envolvidas na parceria com as empresas.

As empresas que descumprirem as normas ficam sujeitas a sanções que variam de advertência à suspensão da campanha e divulgação pública do descumprimento da legislação.

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5 de ago. de 2011

Quem é catador???

Essa veio do canal do You Tube do movimento Let's do it!

Para o lançamento da nova campanha do movimento Limpa Brasil Let's do it!, foi desenvolvida uma comunicação baseada no slogan "Eu sou catador", que utiliza personalidades nacionais como apoiadores da ação.

Para o vídeo de divulgação, o movimento contou com a participação de: um dos representantes do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis e protagonista do documentário "Lixo Extraordinário" Tião Santos, os cantores Milton Nascimento, Chico Buarque e Jamelão Neto, a atriz Marília Pera, o ator Darlan Cunha, o chefe de cozinha Guga Rocha e os apresentadores de TV Marina Person, Didi Vagner e Edgard Piccoli.



E tem tb esse c o seu Jorge:


E você? É um catador ou um disperdiçador?

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15 de jul. de 2011

Agências de Propaganda adotam a Sustentabilidade


Est post reproduz noticia do CCSP.

Com o objetivo de difundir o conceito de sustentabilidade no âmbito das agências de comunicação e colaborar para que elas pensem no negócio tendo em vista os impactos socioambientais, a Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing, coloca no ar o site www.indicadorsustentavelabap.com.br.


A intenção é fazer com que as agências de publicidade e seus clientes, fornecedores e parceiros possam dar sugestões e fazer críticas sobre as práticas sustentáveis.

Dentre as questões que contribuirão para a auto-avaliação das agências estão o monitoramento de energia, processos de produção, melhorias no ambiente de trabalho, incorporação de princípios éticos e realização de campanhas voluntárias para comunidades do entorno das próprias agências.

Os indicadores pretendem auxiliar a enxergar com clareza como são as práticas atuais das agências e como elas poderão ser aperfeiçoadas nas relações com colaboradores, fornecedores e clientes, além de colaborar com uma melhor avaliação dos impactos do produto da agência, na sociedade”, acredita Luiz Lara, presidente da Abap.

Segundo Lara, todos os indicadores foram testados em agências que se voluntariaram para colaborar com o trabalho, em todas as regiões do país. A ideia não é estabelecer um ranking, mas oferecer às agências uma ferramenta para que se autoavaliem e possam confrontar seus resultados com a média do setor, visando sua própria evolução.

Lara explica que a segunda fase do projeto será composta por uma rodada técnica, que acontecerá em agosto, envolvendo representantes da cadeia produtiva da comunicação, governo e sociedade civil.

Os indicadores estarão disponíveis no formato de cartilha que estará disponível para o público interessado.


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12 de jul. de 2011

Outdoor de plantas absorve CO2 nas Filipinas



[Que tal divulgar sua marca e, ao mesmo tempo, contribuir para o combate ao aquecimento global? Essa foi a “sacada publicitária” da Coca-Cola, em parceria com a ONG WWF – World Wildlife Fund, que recentemente colocou um outdoor vivo no cruzamento de duas movimentadas avenidas da cidade de Makati, nas Filipinas.

O cartaz publicitário forma a imagem de uma garrafa de Coca-Cola utilizando, apenas, mudas de Fukien, uma planta – mais conhecida como Carmona, no Brasil – capaz de absorver poluição atmosférica e, assim, diminuir a quantidade de CO2 no ar.][De acordo com a multinacional, cada mudinha de Fukien é capaz de “sugar”, anualmente, 6 kg de CO2 da região onde está plantada. Sendo assim, o outdoor, feito com cerca de 3.600 mudas, poderia absorver 21.600 kg de dióxido de carbono da atmosfera em 12 meses.

A iniciativa, claro, é apenas simbólica e não tem a pretensão de acabar com o aquecimento global – nem poderia, se levarmos em conta que um único carro emite, anualmente, 3 mil kg de CO2, segundo estimativas do Instituto Ecoar. A ideia da Coca-Cola é fazer com que as pessoas olhem para o outdoor vivo e – além de sentir vontade de consumir a bebida, claro – reflitam sobre o problema das mudanças climáticas no mundo e pensem em maneiras de ajudar a combater o fenômeno.

A ação faz parte do programa Live Positively, da multinacional, que desde 2008 promove atividades de combate às mudanças climáticas e, também, manejo responsável de águavale dizer que a irrigação do outdoor – necessária para manter vivas as mudas, que foram plantadas em garrafas PET usadas – é feita a partir de sistema que economiza água e, ainda, libera fertilizante orgânico para as Carmonas.

Por enquanto, a Coca-Cola não demonstrou nenhum sinal de que a iniciativa do outdoor vivo será implantada em outros países. Mas o que você acharia, caso a ideia se alastrasse pelo mundo? O outdoor vivo é uma boa forma de fazer publicidade, em um planeta que caminha para o desenvolvimento sustentável?]


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Notícia publicada por Débora Spitzcovsky no dia 06/07/2011 no Planeta Sustentável
Link
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2 de jul. de 2011

Resiliência e Sustentabilidade

Este post é de autoria do Matheus Paiva.

Trechos do texto de Miguel Berredo publicado na revista Bodisatva –O Olhar Budista, edição verão/outono n.22, página 51.

Utilizado pela psicologia emprestado da física, o termo resiliência é a capacidade do individuo de lida com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas. No conceito de sustentabilidade está embutida a idéia de ação duradoura – manutenção, cuidar, favorecer. Em relação ao consumo seria a utilização de recursos renováveis e locais, diminuindo a dependência de produtos e recursos vindos de fora e produzidos, transportados com energia não renovável, ou finitos, como os derivados do petróleo. Quanto mais sustentável for nossa vida, maior o nível de resiliência.

Pegada ecológica é o impacto que nosso estilo de vida causa ao meio ambienta. A origem e a quantidade dos produtos que consumimos e o gasto de energia para serem produzidos, transportados e chegarem até nós indicam quão sustentável é a vida, o nosso nível de re siliência e nossa pegada ecológica. Diz-se que se todos os países tivessem o padrão dos estados Unidos, precisaríamos de mais do que a produção energética de quatro e meio planetas Terra para satisfazer toda a demanda.

...

O que fazer então? Levar uma vida mais simples e menos dependente. Nosso nível de resiliência aumenta se tivermos uma área para plantar, se nesse espaço tiver água ou se fortalecermos a produção e a economia local. Pense nisso! Encontre pessoas que pensem nisso! Forme um grupo! Faça uma ação sustentável! Pratique meditação! Essa prática aumenta nossa capacidade de adaptação e diminui nossas respostas automáticas. A meditação é uma atitude 100% sustentável, não provoca impacto ambiental e depende somente de nós.

Saiba mais:

Cidades em transição:

Transitionbrasil.ning.com

www.transitionnetwork.org

Sustentabilidade:

www.oeco.com.br

www.sustentabilidade.org.br

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Texto na integra na revista Bodisatva n.22.

http://bodisatva.com.br/


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23 de jun. de 2011

Moda infantil e a quebra de paradigmas.

Este post é de autoria do Raphael Souza.

Em sua edição de dezembro, a revista Vogue Paris, que possui os editoriais de moda mais famosos do mundo e que são
considerados a "Bíblia Sagrada da Moda", realizou, pra variar ou não, ensaios muito polêmicos.

Na edição, do estilista Tom Ford, podemos encontrar ensaios um tanto quanto curiosos, como, por exemplo, modelos nuas em cenas sadomasoquistas num cenário faroeste e um beijo entre Tom e o fotógrafo Terry Richardson.

Também encontramos na edição um ensaio, ao meu ver, sensacional, entre dois idosos em cenas bem quentes: “Estou cansado da rejeição cultural à velhice e do estigma das rugas e cabelos brancos. Para este ensaio, eu imaginei um homem e uma mulher que estão juntos há muito tempo, fiéis um ao outro e sempre incandescentes de desejo”, disse em entrevista. Uma tentativa de desestigmatização de um público que ainda sofre com o preconceito, principalmente do mundo da moda.

Na mesma edição, porém, podemos encontra fotografias de crianças em atitudes, segundo Noni Hazlehurst, do grupo de proteção às crianças Bernardos, inadequadas pra sua idade.

Veja as imagens:



Seguindo a mesma linha, a australiana Witchery realizou um ensaio com crianças para promover a linha infantil.

Analisando as imagens eis que vem à tona a já famosa discussão sobre a proibição de comunicações dirigidas a crianças e que é debatida no mundo todo. Vocês concordam com a opinião de Nomi? Em quê esse tipo de comunicação pode prejudicar no desenvolvimento das crianças?

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20 de jun. de 2011

Será que devemos viver com uma sensação tão otimista?

Eu me considero um otimista e sempre vou defender que precisamos propagar boas idéias. Tenho convicção de que  as boas idéias é o que nos torna humanos. Pessoas que encontram Deus em geral são assim, pois são capazes de enxergar uma justiça divina. Mas o que me fez querer postar estes vídeos é o questionamento de quanto sentido existe e criar uma percepção pouco real do mundo. Será que isto é responsável? O primeiro é um vídeo da Coca-Cola produzido pela Agência Santo e adaptado pela Ogilvy & Mather Brasil  para o Brasil e depois a resposta que fizeram. A forma como foram pontuais com as afirmações positivas no video da Coca-Cola é justamente onde esta toda a crueldade que é de alguma maneira escondida no vídeo da Coca-Cola:
                                                                                                                                                                                                                


   

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9 de jun. de 2011

Eduardo e Mônica - O filme (kibado)

Não sou muito fã daqueles hypes que todo mundo esfrega na sua cara nas redes sociais. Isso faz a internet se parecer com os meios de massa, com a diferença de que quem empurra o conteúdo de caráter duvidoso goela abaixo são seus próprios amigos, não uma emissora. Acabei de ver o vídeo "Eduardo e Mônica" da Vivo para o Dia dos Namorados quando tive uma surpresa interessante ao compartilhar no Facebook:




... e este foi o comentário de um amigo, feito logo em seguida:



Nem vou falar muita coisa, apenas que a ATL era operadora de celular em Minas Gerais antes de virar Claro, da mesma forma que a Telesp Celular virou Vivo em São Paulo. o resto é com vocês.

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5 de jun. de 2011

Peças não encaixadas na questão de Belo Monte

Quando me proponho a refletir sobre a questão de Belo Monte, levanto inúmeros aspectos sobre a questão, de maneira tal que consiga pensar o empreendimento como uma atividade sustentável nos mais diversos aspectos. Não apenas como um empreendimento base para o desenvolvimento da indústria eletrointensiva.
Certamente, que nenhum de nós, ambientalista ou não é capaz de negar a base que a usina representa para o avanço econômico em nosso país, em especial no que diz respeito à geração de energia. Se o Brasil não for capaz de gerar energia para sustentar o desenvolvimento econômico, certamente perderemos nosso diferencial competitivo em relação ao BRIC, e estaremos fadados a ficar olhando um mar de oportunidades irem para Índia e China e Rússia, que apesar de também comporem o BRIC, não possuem as vantagens como uma mesma língua, alta convivência com as diversidades, alta disponibilidade de recursos básicos como água, terras agriculturáveis além de um estado sólido e democrático.
Recentemente foi publicado novo balanço da economia brasileira do pelo Ministro Guido Mantega, onde o Brasil já figura como a sétima economia do mundo, superando de acordo com o poder de compra da moeda potencias econômicas como França e Inglaterra. A revista The Economist - mais respeitada revista de economia do mundo, publicou nos últimos anos duas capas sobre o Brasil e uma série de dados e análises provando por que o Brasil é o melhor país do BRIC para receber investimentos os grandes investimentos que estão saindo da Europa e EUA. A previsão é de que nos próximos anos tenhamos um novo fluxo migratório, equivalente ao fluxo que tivemos no fim do século XIX, mas desta vez de técnicos.
No entanto, apesar de todas as evidências de que estamos prestes a dar o grande salto em nosso desenvolvimento, e apesar de importância estratégica que possui a geração de energia, os questionamentos levantados sobre  Belo Monte é quanto ao paradigma de desenvolvimento que tem sido levado em consideração para o desenvolvimento da obra, em até que ponto o empreendimento leva em consideração os paradigmas do desenvolvimento sustentável, que traz incorporado uma noção sistêmica da economia ou até onde ele está apenas reproduzindo o modelo de desenvolvimento pôs-guerra, pautado no consumo como uma maneira de aquecer a economia. Hoje o mundo ganha progressivamente a consciência de que o planeta não suportará mais 50 anos de desenvolvimentismo. Não pensar a economia tendo como base o triple botton line é certamente condenar um mundo que chegará a 8 bilhões em 9 anos a ter desigualdades e conflitos muitos maiores do que os que já enfrentamos.
Tendo estas questões é que precisamos refletir sobre a usina de Belo Monte, não a partir de uma perspectiva de contra ou favor, não se tratam mais de dois lados, mas sim de conseguir incorporar a sustentabilidade à usina, e na inexistência desta possibilidade, pensar em como iremos construir as bases para o nosso desenvolvimento sem agir de maneira predatória com o planeta e com as pessoas.
Sobre tal perspectiva, faço a seguir um levantamento dos principais pontos mal resolvidos sobre Belo Monte, tendo como base dados do EIA/RIMA elaborado pela empresa Leme Engenharia sob encomenda do Ministério de Minas e Energia, Relatório do Painel de Especialistas, entregue cinco meses após o EIA/RIMA ao mesmo Ministério e com uma abordagem crítica sobre o estudo oficial, e pesquisas feitas com o Movimento Xingu Vivo Para Sempre e principais jornais órgãos de imprensa do país. Neles, o principal foco de atenção não é quanto à área desmatada em si, isto é balela em comparação com o desmatamento provocado pela soja e criação de gado, mas sim no que diz respeito às consequências sistêmicas do empreendimento. Os pontos são:
  • Falta de perspectiva quanto ao futuro da população local, que possui uma economia fundamentada na pesca e que será afetada com os alagamentos (de acordo com o EIA/RIMA, a população desabrigada será de 18mil pessoas, número contestado no painel de especialistas, uma vez que a média utilizada para este calculo foi a média nacional de 5,5 pessoas por família, enquanto que na Amazônia a média é de 7 pessoas). Faltam planos consistentes sobre qual será o futuro desta população, até mesmo no que diz respeito a infraestrutura básica, em especial tendo a falta de precisão dos dados.
  • Danos ao patrimônio arqueológico causado pelas inundações;

  • Aumento significativo do barulho da região, o que interfere diretamente na fauna local, em especial na população de pássaros, que exerce um papel chave como polinizadores. E que tendem a se afastar em especial por dificuldades que encontrarão para reproduzirem.
  • Formação de poças e mudança na qualidade da água, o que contribuirá com a formação de ambientes propícios a reprodução de mosquitos, como o responsável pela transmissão de febre amarela, doença já endêmica na região. Somado com a falta de infraestrutura e erros de previsão da população migrante, este fator pode se tornar em um grande desastre humanitário.
  • De acordo com os cálculos dos empreendedores, a perspectiva é de que aproximadamente 100 mil pessoas migrem para a região (obras similares possuem um histórico de migração de 150 mil pessoas) em decorrência dos 18 mil empregos diretos gerados no auge das obras, com o termino, restarão apenas 700 empregos diretos e 2,7 mil indiretos, para uma população de 32 mil pessoas que devem permanecer na região. É difícil imaginar que tal população se comporte como a protetora da floresta, uma vez que precisarão garantir a própria sobrevivência.
  • Na região do Xingu, diretamente afetada com o desequilíbrio ecológico gerado com a construção da usina, vivem 16 etnias, que terão de adaptar o seu modo de vida, gerando uma perda de costumes e tradições, uma vez que a sua cultura está fundamentada na floresta, Estes povos tendem a desaparecer completamente no aspecto cultural após séculos vivendo na mesma terra. De acordo com parecer técnico publicado pela FUNAI, a recomendação foi de que o órgão não emitisse um parecer sobre a usina, recomendação contrariada por seu presidente.
  • A perspectiva é que a usina entregue os 11MW em apenas quatro meses do ano, entregando-nos nos outros meses entre 30% e 40% de sua capacidade, fator que gera questionamentos quanto à viabilidade econômica da usina, e consequentemente forte presença estatal no consórcio. Em situação sem precedentes, o BNDES deverá financiar em 30 anos a obre com dinheiro do FAT. É também a falta de viabilidade econômica é o que fará a justificativa para a instalação de novas barragens que venham a viabilizar economicamente o empreendimento em médio e longo prazo.
  • De acordo com estudo oficial, serão atingidos pela obra os municípios de Altamira, Senador José Porfírio, Anapu, Vitória do Xingu, Pacajá, Placas, Porto de Moz, Uruará, Brasil Novo, Gurupá e Medicilândia, no entanto, apenas Altamira, Vitória do Xingu e Brasil Novo receberam audiências para consultar a população sobre a obra. Da mesma forma como não foram realizadas as oitivas Indígenas pelo Congresso Nacional, previstas na Constituição Federal e na Convenção OIT 169 da qual o Brasil é signatário. De maneira que os planos feitos para mitigar os impactos não atendem aos critérios básicos, que é o de escutar os stakeholders diretamente envolvidos.
  • Pressupondo a não existência dos pontos acima, que não tem recebido a importância equivalente, a recente questão levantada pelo MPF diz respeito a 40 condicionantes estabelecidas pelo IBAMA para a liberação da licença e que não foram cumpridas totalmente até o ato de expedição da licença, condicionantes que dizem respeito a ações como construção e reforma de escolas e hospitais, providências para o reassentamento de famílias atingidas pela barragem, recuperação de áreas degradadas, garantia da qualidade da água para consumo humano na região, iniciativas para garantir a navegabilidade nos rios, regularização fundiária de áreas afetadas e programas de apoio a indígenas. Deixando a região sem perspectivas quanto ao futuro, uma vez que nem mesmo os critérios técnicos têm sido atendidos, estando claro o uso do IBAMA e FUNAÍ como órgãos políticos para legitimar a usina.
Como já abordado no inicio deste texto, contestar o papel estratégico que a geração de mais energia traz para o desenvolvimento do país é sem cabimento. No entanto, o apelo destes argumentos é para que sejamos capazes de propor uma discussão cientifica sobre a questão, e não fundamentada na opinião de um ou outro grupo.  A média prazo, os grupos favoráveis a construção da usina são os grandes vencedores em detrimento do meio ambiente e população local, em longo prazo, talvez nenhum grupo saia vencedor destes entraves muito políticos e pouco científicos, em especial no que diz respeito a sustentabilidade da vida no planeta. Precisamos sim garantir energia, mas antes disto ampliar o debate para que tenhamos uma perspectiva sustentável sobre a questão energética, com a segurança de estarmos construindo o Brasil do futuro, e não apenas a quarta economia do globo.

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