31 de mai. de 2010

Twix - Garoa de chocolate, chuva de reclamações.

A agência Caju 68 criou uma campanha em redes sociais para a Mars, produtora do Twix, a fim de mobilizar pessoas a participarem do evento "Chuva de Twix" na Av. Paulista, no último domingo, dia 30.
Se, virtualmente, a campanha foi um sucesso e milhares de pessoas compareceram no local. O que viraliza-se agora não é o quão legal foi o evento e sim o quão desastrosa foi a ação. Em todas as redes sociais um grande número de pessoas diz que a organização limitou a entrada do público e lançou ao ar mais papel que chocolate. Na Paulista, a insatisfação tomou conta e os presentes xingaram a marca e clamaram por nomes de concorrentes, como Chokito.
A agência assumiu as falhas na organização, mas agora é tarde.



outras matérias:

http://portalexame.abril.com.br/marketing/noticias/chuva-twix-vira-garoa-gera-efeito-negativo-565056.html

http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Fecha_o_tempo_na_chuva_de_Twix&origem=home

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29 de mai. de 2010

A mais pura ficção (?!)




Bom ver que se a politicagem nacional não nos inspira, pelo menos o humor brasileiro anda agudo.

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13 de mai. de 2010

Queremos um bicicletário e um planeta melhor!

Está acontecendo exatamente agora uma manifestação reivindicando que a PUC-SP precisa construir bicicletários seguros e gratuítos. Junto com a causa, está uma causa colocada com menor importância, é a causa contra o aumento da mensalidade. Já que atualmente cursos como o de Publicidade e Proganda custam 1.280 reais com alguma variação. É interessante a forma como a agregação de pessoas se dá, uma vez que reunir pessoas para reivindicar um bicicletário, ou então mais de 2 milhoões de assinaturas em um esforço para tornar o espaço público uma opção digna de carreira(Projeto de Lei Ficha Limpa) tem mobilizado pessoas.

Faz alguma tempo que tenho lido e estudado sobre a melhor maneira para se fazer mobilização social sem se valer de métodos sofistas. E neste tempo todo, em nenhum dos meus estudos encontrei uma fórmula. Existe sim uma grande dificuldade em conseguir motivos que mobilizem alguém a perder uma dia de aula, um Happy Hour ou até mesmo a novela para participar de atividades relacionadas ao espaço público.

No entanto, nos últimos tempos, talvez fortemente impulsionados pela campanha de que o planeta esta se acabando, que precisamos fazer alguma coisa, do contrário nosso sistema entrará em colapso por motivos que vão desde a escassez de água ao colapso climático.

Talvez neste sentido é que esteja uma maneira eficaz de mobilizar a sociedade através de uma causa não sofista. Já que é uma causa "real", e não uma proposta administrativa, como quais serão as verbas para educação e segurança.

A causa surge de alguma maneira para resolver problemas sem solução, ou então para corrigir erros, que apesar de conhecida a solução, não tem tido sucesso de aplicação no sistema como no caso da geração de energia elétrica.


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12 de mai. de 2010

Nós vamos parar Belo Monte?

Recebi hoje pela manhã um e-mail da AVAAZ sobre Belo Monte. Acredito, uma das melhores coisas do dia, já que eles no e-mail responderam afirmativamente a minha reivindicação. Dizendo que deverão sim propor esta campanha. E que pararam esta semana por causa da campanha para garantir a aprovação do Projeto de Lei Ficha Limpa. Que por sinal foi aprovado sem ser desconfigurado na Câmara e está no Senado.


Mas o que me deixou feliz é perceber que meu e-mail surtiu algum efeito. Não que ele sozinho tenha sido suficiente, mas com toda certeza influênciou, assim como o de amigos que escreveram, e tantas outras pessoas preocupadas. E este tipo de coisa é o que de alguma forma motiva a fazer mais. Quando se percebe que somos sim capazes de fazer a diferença.
Vejam abaixo cópia do e-mail que recebi do AVAAZ:

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Olá Vitório,

Obrigado por escrever. Nós estamos acompanhando de perto a questão do Belo Monte. Nós já conversamos com vários parceiros sobre estratégias de campanha, porém nas últimas semanas estivemos focados exclusivamente na Ficha Limpa. Nas próximas semanas pretendemos voltar a organizar campanhas sobre outros assuntos e com certeza Belo Monte estará incluído.

Obrigado!

2010/4/21 Vit <vitoriotomaz@gmail.com>
Olá,

É o Vitório quem escreve novamente, desta vez fiz um post e estou espalhando da rede. Acredito que pode ser uma forma de ajudar vocês a se informarem sobre a causa:

Vit
Brazil

Enviado através da webform avaaz.org/po/contact


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A primeira Mulher a ganhar o Nobel de Economia é uma cientista política

Elinor Ostrom revelou em seus trabalhos que muitas sociedades podem prosperar buscando alternativas em conjunto. Vale a Pena assistir ao vídeo.

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10 de mai. de 2010

Os melhores trabalhos da turma do Primeiro ano para a ONG Nossa São Paulo

A proposta do trabalho para a turma NA-1 do 1o semestre da PUC-SP de criar uma campanha em grupo de jornal, rádio e TV para a ONG Nossa São Paulo tinha dois objetivos. O primeiro era perceber que tipo de imagens os meninos produziriam pois foi proibido o uso de photoshop e tipografias industriais. A ideia é valorizar a comunicação artesanal. A segunda era mapear a opinião deles sobre a catástrofe social das enchentes que aconteceram em São Paulo no início do ano no sentido de criar uma campanha conscientizadora.

Foi gratificante ver como eles se empenharam na criação e apresentaram trabalhos instigantes. Dessa forma, surgiu a ideia de escolher os melhores entre os mais de dez trabalhos apresentados pois se tratam de trabalhos não convencionais.

Para mídia impressa e TV o primeiro lugar ficou com o trabalho da Adriana Gomide, Cibele Silva, Giovana Suarez, Jessica Ritur, Larissa Diniz, Noemia Brum e Patricia de Oliveira (abaixo o storyboard do filme de 30" e o rough de anúncio para revista)

Houve também o ótimo trabalho de Gabriela Rodrigues e Rafael Ramos, que inclusive produziram eles próprios um spot para rádio, q você pode ouvir aqui.
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3 de mai. de 2010

Mobilize-se pelo Ficha Limpa: a pressão está funcionando

Replicando o email do Avaaz.
A nossa pressão está funcionando! Em uma vitória incrível, centenas de deputados, quase todos que receberam os milhares de emails e telefonemas nossos, assinaram o pedido de urgência para levar a Ficha Limpa para votação nesta terça-feira!

Agora nós só temos 3 dias para garantir um vitória histórica na luta contra a corrupção no Brasil. 3 dias é pouco, mas ainda podemos atingir a nossa meta de 2 milhões de nomes na petição.

Nós temos agora 1.940.007 assinaturas - e estamos organizando um ato no gramado do Congresso Nacional para entregar os 2 milhões na terça - precisamos ter certeza que todos que conhecemos já assinaram! Encaminhe um email com o link abaixo para que terça à noite seja a festa da vitória!

http://www.avaaz.org/po/brasil_ficha_limpa/?vl

Quando a Ficha Limpa se tornar lei ela irá remover das eleições candidatos que cometeram crimes sérios como corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e assassinato. Só assim poderemos eliminar uma classe política criminosa responsável por sujar o nosso governo e roubar os recursos do nosso país.

Obrigado por acreditar neste país e se engajar de forma ativa. Juntos nós podemos mudar a política do nosso país. [Substitua este trecho pelo restante do post]
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1 de mai. de 2010

Belo Monte: no VALOR desta quarta 28/04

Bem, depois do post que fiz sobre sobre Belo Monte, e da divulgação que fiz. Muitos que questionaram sobre os dados de fato. Sendo assim, publico agora o artigo que a Roberta Navas me passou, publicado na quarta-feira no jornal Valor Ecônomico.

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Belo Monte vai custar 44bilhões diz ambienalista

Roberto Smeraldi, 50 anos, diretor da Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, diz que Belo Monte não só não tem viabilidade econômica utilizando-se os critérios convencionais, mas que se forem incorporados custos ambientais e sociais, a energia gerada pela hidrelétrica custaria mais de R$ 200 o megawatt-hora. Ele faz essa conta somando custos de engenharia, isenção fiscal e os serviços básicos para quem vive em Altamira e terá que ser realocado (cerca de 30 mil pessoas) e para os 100 mil migrantes que chegarão. O ambientalista deixa de fora do cálculo as perdas de biodiversidade e as emissões de gases-estufa, bem mais complicadas de estimar, e crava o custo de Belo Monte em R$ 44 bilhões. "O que mais preocupa é que se está colocando lá dinheiro do Tesouro, de FAT e até de FGTS" , observa.
Na visão de Smeraldi, que conhece bem a região do Xingu onde o governo quer erguer a hidrelétrica, ao investir em Belo Monte o país deixa de colocar dinheiro onde deveria - na eficiência energética e na conservação. O Brasil perde na distribuição e na geração 1/4 da energia que produz, lembra. "Está se secando a fonte para fazer investimentos viáveis. É o chamado custo de oportunidade, que é o custo de não fazer outras coisas com aquele mesmo dinheiro", diz. Um estudo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) indica que no caso do Brasil, cada R$ 1,00 investido em eficiência energética tem impacto equivalente a mais de R$ 3,00 investidos em geração de eletricidade adicional. A lógica de Smeraldi é inversa à do presidente Lula: "Belo Monte vai na direção do apagão."
Valor: Qual é a sua posição sobre hidrelétricas?

Roberto Smeraldi: Todas as formas de geração têm uma relação custo-benefício que muda de acordo com os projetos. Não é que hidrelétrica é boa ou é ruim, ou que eólica é boa ou ruim, ou solar, ou bagaço. Todas essas fontes têm impactos e oferecem oportunidades. É preciso fazer esse balanço e ver o saldo. A nossa posição não é ideológica. Temos no Brasil casos de hidrelétricas sensacionais, como Itaipu, que é top da eficiência, um altíssimo custo-benefício em todos o sentidos. Até nas emissões ela é quase nula.





Valor: Não é este o caso de Belo Monte, não é?

Smeraldi: Belo Monte não tem viabilidade econômica, mesmo usando-se apenas os critérios convencionais. Se forem incorporados os custos ambientais e sociais, então, é péssima. Com as externalidades sociais e ambientais, o preço de Belo Monte está na faixa de R$ 200 o MW.
Valor: Como se faz essa conta?

Roberto: Somando os custos de engenharia, a usina vai para R$28 bilhões a R$ 29 bilhões; com a isenção fiscal, vai para R$ 36 bilhões. Se calcularmos os serviços básicos para quem vive ali, mais as 100 mil pessoas que vão chegar e as 30 mil que serão realocadas, já estamos em R$ 44 bilhões. Ainda teríamos que calcular as emissões de gases-estufa do desmatamento e a perda da biodiversidade. Se a conta for feita assim, o custo vai muito além da eólica. A energia deveria ser vendida a R$ 200. O que mais preocupa é que se está colocando lá dinheiro do Tesouro, de FAT e até de FGTS e com renúncia fiscal. Além disso, não serão feitos investimentos nas áreas de energia onde seria necessário fazer.

Valor: Por que não?
Smeraldi: Porque todo o dinheiro disponível vai para subsídios e se concentra num grande empreendimento. Está se secando a fonte para fazer investimentos viáveis. É o chamado custo de oportunidade, que é o custo de não fazer outras coisas com aquele mesmo dinheiro. Belo Monte vai na direção do apagão.

Valor: Como assim?

Smeraldi: Tira recursos de investimentos que ajudariam a prevenir o apagão. Perdemos na distribuição e na geração 1/4 daquilo que a gente produz. Estamos gerando menos do que se poderia com a atual capacidade instalada. Com a modernização das usinas (a chamada repotenciação) já instaladas se poderia aumentar em 6% a geração atual. O Banco Interamericano de Desenvolvimento fez em 2008 um grande estudo sobre o setor energético da América Latina, incluindo um ranking de eficiência de cada país. No caso do Brasil, cada R$ 1,00 investido em eficiência energética tem impacto equivalente a mais de R$ 3,00 investidos em geração de eletricidade adicional. O BID avaliou as necessidades de crescimento até 2016 e estima que o país deveria investir US$ 6,8 bilhões em eficiência, ou, para ter o mesmo resultado, US$ 21 bilhões em geração.
Valor: O que pode dizer sobre as perdas na distribuição?

Smeraldi: Não há auditoria que diga quanto se está perdendo de energia nos últimos anos no linhão de Itaipu. Mas não faz nenhum sentido ligar as térmicas a todo vapor, se neste verão todos os reservatórios estavam cheios. É um paradoxo. Além disso, os investimentos para gerar nova energia darão resultados em cinco anos, mas investimentos para evitar o desperdício dão resultado imediato. E o nosso potencial de bagaço significa três Belo Monte.

Valor: Vocês fizeram uma ação para impedir o leilão, certo?

Smeraldi: Foi a ação para a qual foi dada a liminar e que valia enquanto o leilão ocorreu. E é uma das razões pelas quais o leilão pode ter sido realizado ilegalmente.

Valor: Por quê?

Smeraldi: No site do tribunal está registrado que as partes foram notificadas a respeito da liminar às 12h25 e ela foi publicada no site às 13 h. Ou seja, era de domínio público. Mas a Aneel realizou o leilão apesar de uma decisão judicial que o impedia. O leilão ocorreu às 13h24, ocorreu sob embargo. Acho difícil que chegue a ser homologado.
Valor: Qual era o argumento da ação?
Smeraldi: A licença prévia do Ibama estabelece um reservatório de 516 km2. É este também o valor pelo qual a Agência Nacional de Águas (ANA) declarou a reserva de disponibilidade hídrica do rio Xingu. Mas o edital que convocou o leilão mudou este valor para um tamanho de reservatório 29,47% maior do que foi licenciado pelo Ibama.

Valor: O que pode acontecer?

Smeraldi: Três coisas. Nós podemos entrar com recurso contra a cassação da liminar, que foi cassada só na noite do dia 20. A outra é que esta ação terá que ser julgada no mérito também. E a terceira é que o Ministério Público abriu um inquérito para verificar essa questão do leilão ocorrendo sob embargo da Justiça.
Valor: A União diz que vai processar quem entrou com ações.

Smeraldi: Acho preocupante que a União não entenda que é obrigação, tanto do Ministério Público quanto de instituições como a nossa, a tutela de interesses difusos. Somos uma Oscip e para nós não é uma opção agir na tutela dos interesses difusos, da lisura e legalidade dos processos que dizem respeito ao meio ambiente. É uma obrigação.
Valor: O argumento da AGU é que as ações vão na direção contrária aos interesses do Brasil. Dizem que o país precisa crescer e para isso precisa de energia.

Smeraldi: Eles podem achar que é interesse do Brasil jogar dinheiro público em Belo Monte, eu posso achar que é interesse do Brasil não jogar fora a energia que já estamos produzindo. Ambas as posições são legítimas. Mas eles deveriam se pautar pela lei. Mas atacam quem promoveu as ações. Até um juiz disse que era pressionado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Esse tipo de coisa a gente não esperaria depois de 22 anos da Constituição democrática.
Valor: Belo Monte poderia ser menor?
Smeraldi: Belo Monte já foi feita menor. O problema é que sem reservatórios complementares não tem viabilidade econômica, e isso significa alagar grandes áreas. Belo Monte só terá vazão quatro meses ao ano.

Valor: E o argumento de que o Brasil precisa de energia?

Smeraldi: Este deveria ser o foco de uma política energética. Há um grande espaço para o Brasil investir em tecnologia para crescer com menos intensidade de energia por unidade de PIB gerado. Ou seja, aumentar a eficiência. Ao mesmo tempo, investir em setores menos intensivos de energia. Não vejo como o país possa crescer subsidiando a indústria do alumínio. Tem que fazer investimento em indústria no Brasil. A economia florestal, por exemplo, traz um volume de emprego muito alto e não é eletrointensiva.

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