28 de mai. de 2009

Video da Anistia Internacional sobre Direitos Humanos



Para entender o Brasil de hoje uma das melhores referências é o Relatório Anual da ONG Anistia Internacional. Hoje há noticias em todos os jornais e grandes portais sobre o assunto.

Em entrevista ao UOL Notícias, o coordenador da Anistia Internacional para assuntos brasileiros, o britânico Tim Cahill, afirma que "existe um conceito infeliz no Brasil que é que os direitos humanos só defendem bandidos".
Para Cahill, esse conceito de que só "bandidos" são beneficiados "é popularizado e utilizado por pessoas que tem interesse em mantê-lo". Com isso, várias ações governamentais no Brasil acabam sendo executadas para satisfazer àqueles que não acreditam nos direitos humanos.

"Isso ajuda na justificação de adotar políticas de comportamento repressivo, como as megaoperações no Rio de Janeiro ou a ideia de que os índios ameaçam os interesses econômicos do Mato Grosso do Sul", diz Cahill. "Se a população percebesse que se todos tivéssemos os direitos humanos garantidos, a economia e a segurança, por exemplo, seriam melhoradas", completa.

O mundo está caminhando sobre um rastilho "de desigualdade, injustiça e insegurança, a ponto de explodir", advertiu a Anistia Internacional, destacando que a crise não é apenas econômica, é também de direitos humanos.
Números da "crise" segundo a Anistia Internacional
• 81 países...
...restringem a liberdade de expressão
• 78% das execuções...
...ocorreram em países do G-20
• 27 países...
...negaram asilo a pessoas que poderiam morrer se voltassem para casa
• Em 47% dos países do G-20...
...pessoas passaram por julgamentos injustos
Leia mais>>

26 de mai. de 2009

2 oportunidades para estudantes: concurso de Redação Publicitária e palestra do Peter Senge

O Concurso de Redação Publicitária, promovido pela Alap (Associação latinoamericana de Propaganda), é aberto a todos os estudantes de comunicação do Brasil e já recebe inscrições. Os dez vencedores terão direito a ir ao Encontro de Redação Publicitária, em Paraty (RJ), e participar de uma oficina de redação. O vencedor da oficina receberá uma bolsa para frequentar o curso Portfolio, da ESPM-Rio.Ficha de inscrição, regulamento e briefing podem ser acessados aqui. As inscrições seguem até 3 de julho.

A outra dica é a palestra com o Peter Senge, autor do livro "A Quinta Disciplina", professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e um dos maiores especialistas do mundo em aprendizagem organizacional, que defende a liderança participativa e o pensamento sistêmico como elementos fundamentais de transformação para a sustentabilidade. O evento acontece no dia 01 de junho, em São Paulo, e será transmitido em tempo real pelo site de sustentabilidade do Banco Real, a partir das 19h30.

As inscrições para o evento estão encerradas, mas será possivel acompanhar toda a palestra em tempo real pela internet, além de participar do chat. Estarão disponíveis dois links de transmissão: um com áudio em inglês e outro em português.
Acompanhe a transmissão em português: http://200.186.94.90/loginsustentabilidadereal_a.aspx?CodLiveWebCast=12240&Aberto=true Acompanhe a transmissão em inglês: http://200.186.94.90/loginsustentabilidaderealingles_a.aspx?CodLiveWebCast=12258&Aberto=true

Atenção! eles recomendam que se faça um teste alguns dias antes do evento para garantir que no dia da transmissão se consiga acessá-la com sucesso.
Leia mais>>

Trabalhar na área da comunicação: sonho ou pesadelo?



Deu hoje em vários sites nacionais que a crise da Gazeta Mercantil pode levar ao fechamento do jornal, que é referência no mundo dos negócios. Embora ainda esteja no nivel da especulação, o que me vem a cabeça é porque nós, da área da comunicação, somos historicamente tão desarticulados quando se trata de nossos direitos? Pois se a Gazeta vier a falir, quantos de nós perderão o emprego? Assim como cabe perguntar: quantos já perderam seus estágios, empregos, cargos e projetos nessa crise recente? Quem tem essa informação? O sindicato? Não, porque são poucos os trabalhadores sindicalizados. As associações de agências? Também não porque elas representam os direitos dos patrões. Enfim, passar de madrugada em frente a agências e ver que elas são as únicas com luzes acesas nos prédios já foi um motivo de orgulho: "olha lá, deve ser o pessoal da criação, se matando para finalizar alguma campanha que entra no ar amanhã". Já foi, porque hoje isso me parece mais um sistema de exploração irracional e desumana, sobretudo de jovens recém ingressos no mercado, que dão literalmente o sangue e são descartados na primeira hora da crise. Não que eu defenda cartão de ponto, com hora pra chegar e sair, pois a publicidade nunca foi e nunca será uma profissão burocrática (se assim for, não é publicidade), mas acredito que é preciso urgentemente rever as relações de trabalho da área. Se o contratado são 8 horas diárias (sejam elas de manhã, ou de madrugada), o que ultrapassar deve ser negociado. Não apenas com os niveis de gerência e direção das agências, mas inclusive e sobretudo com o chão de fábrica, redatores, seretárias, assistentes, estagiários.

Acho que a sustentabilidade, tão pregada pelas agências, pode se concretizar em relações de trabalho mais justas entre elas e seus "colaboradores". Ironicamente, a agência Lowe fez uma ótima campanha para a OIT (organização internacional do trabalho da ONU), de combate ao trabalho escravo.


Leia mais>>

25 de mai. de 2009

Filme publicitário: ciência, arte e marketing ao mesmo tempo.

Todo mundo que lida com propaganda sabe que um dos maiores desafios dela, senão o maior, é a criação do filme comercial. E por que? Ele tem que ser a síntese de uma biblia de informações q vieram do briefing, pesquisa, planejamento, posicionamento enfim... a ponta visível de todo o trabalho, longo e árduo, de negociação entre anunciante, agência, produtora, pós-produção, veiculos etc. É um exército de pessoas que são muito exigidas e muito pouco reconhecidas em relação ao que fazem, posto que nós temos o péssimo hábito de citar sempre os mesmos filmes como referência (quantas vezes vc já viu uma referência ao 1o soutien?). Então, sobre os dois filmes recentemente comentados aqui no Publizität, os comentários me levaram a refletir. Sobre o filme da Gisele para Ipanema, realmente o Clauido tem razão quando lembra que a imagem remete ao desperdicio da água (típica assimetria entre forma e conteúdo) , e a "cola" do filme da Brastemp é flagrante, como um dia já foi o comercial da Fiat em cima do filme Dogville. Então, será que essa carona não é proposital? Para gerar reconhecimento instantâneo no receptor é preciso remeter ao que ele já conhece. A pressão é toda em cima da síntese que comunica. Acho que o blog Cinema Curto é uma boa referência para quem quer trilhar o caminho da produção audiovisual publicitária. Vale a visita e as entrevistas, além do acervo de filmes.
Leia mais>>

24 de mai. de 2009

Na moral, passa o celular, chiclete, dinheiro, bilhete único...

É incrivel como as coisas acontecem, nesta sexta-feira, enquanto comia um pastel com a minha namorada, discutia sobre a questão da legalização das drogas de um modo geral, e um pouco mais, discutiamos sobre a descriminilização.

Os motivos que possuo para argumentar favorável a legalização são inúmeros, e vão desde a questão do real efeito que elas possuem sobre o nosso corpo, a questões mais complexas como o tráfico de armas alicerdado no tráfico de drogas, formação de lobbies, o trabalho infantil, e a questão da sáude em sí.

Pois bem, saimos da pastelaria, levei ela até a casa dela, e quando estava em frente ao ponto de onibus, a 200m de uma base policial, fui assaltado por 5 moleques, o boss devia ter cerca de 12 anos, e tinha um revolver e uma bicicleta.

Tavam meio acelerados, do tipo que iam pegar o celular e trocar por duas ou tres pedras de crack.

É, na hora a gente sempre fica um pouco tenso, até mesmo por que não se sabe nunca qual o nível de tensão que os assaltantes se encontram, mas passado alguns minutos refleti sobre o que faz com que um garoto de 12 anos não possa fumar um pedra de crack, ir para casa e comentar com a mãe dele que fumou um negócio que deu o maior barato.

Eram 22h, nem é tarde para um garoto andar nas ruas com seus amigos, nenhuma mãe acha isto estranho, que nem no Laranja Mecânica, onde Alex e sua Gang saiam as ruas, barbarizavam e terminavam em casa sem que a mãe soubesse o que rolava.

O que quero dizer com estes argumentos é que vejo que a comunicação no processo de combate ao uso de drogas esta truncada, com a proibição e criminalização de determinadas substâncias, tudo o que está ao redor dela passa a ser proibido também, inclusive a conversa aberta, e sem a comunicação aberta, só se trata do problema quando os sinais já são alarmantes, quando o usuário começa a roubar dentro de casa, ou quando ele é preso, quando leva uma bala, e por ai vai.

Defendo a legalização e descriminilização por que acredito que uma vez que isto possa ser conversado, o caminho para o combate efetivo ao uso será muito mais eficaz. Mas enquanto isto não acontece, o que fica é a escola e os pais, que proibem o adolescente de fazer tudo, enquanto a faze que ele está, até mesmo em termos hormonais é a de desafiar, de contestar. E de outro lado a galera legal e descolada, que deixa ele fazer o que quiser, e ainda oferece um negócinho que dá o maior barato.

A proposito, quando me assaltaram, o boss pediu que eu passase o celular, chiclete, dinheiro e bilhete único, isto depois de me mostrar duas vezes a arma. Me esqueci que tinha dinheiro, mas falei que ele podiam pegar tudo na boa, deixei eles colocarem a mão no meu bolso e pegaram tudo, não encontraram o dinheiro, felizmente, acho que se tivessem encontrado podiam ficar meio bravos com uma suposta mentira, mas iam levando um pacote de lenços de papel, o chiclete e o celular novo, com plastiquinho de proteção ainda, já que no sabádo passado fui assaltado, e meu bilhete único.

Pedi para eles que me devolvessem o bilhete único para que eu pudesse chegar em casa, o boss ordenou, deixa ele com o bilhete.

Leia mais>>

23 de mai. de 2009

Mi Case, Su Case. Evento do grupo de Planejamento importante para quem se interessa pela área.

Depois de eleger a nova diretoria do Grupo de Planejamento, chegou a hora de pôr a mão na massa. Nosso calendário de atividades para o ano de 2009 inicia-se com o painel de cases "Mi Case, Su Case".

O evento acontecerá às 20h do dia 2 de junho, na ESPM-SP, e vai reunir Cynthia Horowicz (diretora de planejamento, DM9DDB), Fabiano Coura (diretor de planejamento de ativação de marcas, Neogama/BBH), Ken Fujioka (head de planejamento, JWT) e Rita Almeida (sócia-fundadora, Co.R Inovação).
Cada um dos palestrantes vai apresentar dois cases de planejamento. Primeiro, contará um case do qual se orgulha de ter participado. Depois, vai falar de um case realizado por outras pessoas e explicar por que eles gostariam de ter feito esse trabalho.

Assim, o evento é dirigido não só a planejadores de agências de propaganda e comunicação, mas também a profissionais de marketing e comunicação de todas as áreas relacionadas, tais como gestão de marcas, gestão de produtos, pesquisa, mídia e atendimento, entre outros.
A inscrição para o "Mi Case, Su Case" é gratuita para associados do GP e custa R$50,00 para não associados. Mas todos devem fazer sua inscrição aqui.

--------------------------------------------------
SERVIÇO
O QUÊ:Mi Case, Su Case
QUEM:Cynthia Horowicz, diretora de planejamento da DM9DDBFabiano Coura, diretor de planejamento de ativação de marcas da Neogama/BBHKen Fujioka, head de planejamento da JWTRita Almeida sócia-fundadora da Co.R Inovação
QUANDO:02 de junho de 2009 - 3ª feiraA partir das 20h00
ONDE:ESPM: R. Dr. Alvaro Alvim 123 - Vila Mariana - São Paulo
QUANTO:Gratuito para associados do GPR$50 para não-associados do GP
INSCRIÇÕES:http://grupodeplanejamento.typepad.com/v1/mi-case-su-case.html

Leia mais>>

22 de mai. de 2009

O que restou da publicidade brasileira ?

Há alguns anos eu ouço o som da Feist e o Broken Social Scene, banda com a qual ela colaborou/colabora. E tamanha foi minha supresa quando vi o recente comercial da lavadora Brastemp, chega a ser vergonhosa a semelhança entre o filme publicitário e o clipe da música "1,2,3,4" da cantora canadense. Isse tipo de "referência" tem se tornado corriqueira. Há, por exemplo, o caso de um comercial do Terra de uns 2 ou 3 anos atrás que era parecido com o clipe de "Girl" do Beck.
Eu pergunto: O que aconteceu com nossa criatividade ? Cadê a ginga brasileira, o drible, a inovação ? O país de Messi ficou com tudo ?

Feist - 1,2,3,4


Comercial Brastemp

Leia mais>>

21 de mai. de 2009

Gisele é garota propaganda de muitos produtos. Mas apenas Ipanema atrelou a top a uma mensagem responsável.



Gisele Bündchen parece ser uma unanimidade. Vende de tudo e é a garota preferida de marcas, agências e um determinado tipo de público. Eu sempre fui crítica quanto a utilização de personalidades em campanhas por considerar um "caminho seguro e óbvio" de divulgação. Mas o caso de Gisele, assim como Ronaldo, é realmente especial pela capacidade de influenciar adolescentes e jovens sobretudo de baixa renda. Contudo, entre todas as marcas (veja os filmes de Nivea e Sky Tv) apenas Ipanema associou a imagem da modelo a uma causa. A campanha não é recente, é de 2007, mas vale a pena rever o lay out e o filme pois são mensagens que deslocam a top model daquela tradicional postura do sorriso e do gesto gratuito do paz e amor. Mesmo que alguns digam que a personalidade tem que estar a serviço do posicionamento da marca, na verdade, Gisele e Ronaldo transcendem qualquer posicionamento. Se a relação entre o tema da água e as sandálias Ipanema é frouxo na abordagem argumentativa da campanha, Gisele é capaz de tudo juntar e dar coesão a mensagem.

Abaixo, a descrição do processo criativo tirado do site de O Globo.

Àquela altura, depois de desfilar em Los Angeles e no Sambódromo, visitar uma tribo indígena e ter a pele tatuada por temas típicos brasileiros, Gisele Bündchen, foi "vestida" de água na campanha criada para apresentar a coleção de sandálias que leva o nome da top model.

Veja mais fotos da campanha

A "roupa" de água foi criada depois da foto ter sido clicada. Gisele foi fotografada de biquíni de amarrar cor da pele pelo fotógrafo Paulo Weiner em um dia num estúdio em Nova York. Depois, a modelo, juntamente com o diretor de criação Celso Alfieri e o fotógrafo, selecionaram as três melhores fotos. Em São Paulo, uma outra modelo, de corpo bem parecido com o de Gisele, foi clicada durante três dias recebendo sobre o corpo litros e mais litros de água. Milhares de fotos foram tiradas em sessões que duravam em média doze horas diárias. - Não teve a criação de água no Photoshop. E o corpo que se vê nas fotos é o da Gisele, com a aplicação da água em cima. Foi um trabalho de meses de montagem - explicou Celso Alfieri.
O filme da campanha, dirigido por Andrucha Waddington, usa uma máquina de criação do artista alemão Julius Popp, chamada "bit fall". As palavras "vida", "beleza", "pense", "preserve", "respeite" e o mapa do Brasil aparecem em gotas de chuva, caindo do céu. Nenhum efeito de computador foi utilizado para criar as imagem. A água cai realmente no formato das palavras. O filme tem versões de 60 e 30 segundos e foi veiculado pela primeira vez no intervalo do "Fantástico", no domingo, 16 de setembro. A mídia impressa, que entra em divulgação a partir do dia 26 de setembro, é composta por três peças em que a modelo aparece coberta de água e apresenta a assinatura da campanha, os novos modelos da sandália e os projetos apoiados pela empresa. A agência criou também pôsteres que serão encartados em revistas. A direção de criação do filme é de Rui Branquinho, com criação do mesmo e de Celso Alfieri. A produção é da Conspiração Filmes, com direção de Andrucha Waddington.


Leia mais>>

18 de mai. de 2009

A partir de amanhã, FGV promove 1a semana de sustentabilidade e empreendorismo social. Também é grátis!

Entre os dias 18/05 e 22/05 acontecerá a I Semana de Sustentabilidade e Empreendedorismo Social - FGV, organizado pelo Conexão Social em conjunto com o GVces e Centro de Cooperação GV.

A semana terá palestras e mesas redondas, além de intervenções como a exibição de filmes, a realização de uma Feira de Empreendedorismo Social, uma campanha de coleta de baterias e aparelhos celulares, e um concurso de fotografias.

Apesar de o evento ser direcionado aos alunos, as palestras a seguir também serão abertas para o público externo.

Terça feira, 19.05
11h00
O Valor da Sustentabilidade na estratégia da Marca, com Ricardo Guimarães, Presidente da Thymus Branding. Inscreva-se aqui.

17h00
O que o jovem pensa sobre Sustentabilidade
Dossiê Mundo Jovem MTV. Inscreva-se aqui.

19h00
Mudanças Climáticas e Estratégias Empresariais
Alexandre Paris, Diretor de Sustentabilidade da PricewaterhouseCoopers
Pedro Sirgado, Diretor Executivo da Energias do Brasil
Moderação Rachel Biderman, cordenadora adjunta GVces
Inscreva-se aqui.

* As três palestras ocorrerão no Auditório da Fundação Getúlio Vargas. Avenida Nove de Julho, 2029. Entrada alternativa: Rua Itapeva, 432.
Leia mais>>

16 de mai. de 2009

Sustentabilidade Revisitada. Evento Grátis na PUC-SP.

O Núcleo de Estudos do Futuro da pós em Administração da PUC-SP convida para o encontro A Sustentabilidade Revisitada: novo imperativos em tempos de crise.

Serão 3 convidados:
Homero Santos : consultor em sustentabilidade empresarial e governança corporativa, é membro do Conselho Editorial do Mercado Ético, Vice-Presidente do Conselho Deliberativo do NEF – Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP e Diretor da consultoria Fractalis – Renovação Empresarial( http://www.fractalis.com.br/ )
Giovanni Barontini : Superintendente de Desenvolvimento Sustentável do Núcleo de Estudos do Futuro (NEF-PUC/SP). É instrutor credenciado do IFC - Banco Mundial sobre os Princípios do Equador e do Instituto ETHOS - Uniethos. Facilita a edição latino-americana do Carbon Disclosure Project. Diretor da consultoria em Sustentabilidade Fabrica Ética ( http://www.fabricaethica.com.br/ )
Adalberto Marcondes : Foi editor na Gazeta Mercantil, trabalhou na revista Exame, no jornal O Estado de S.Paulo e na Agência Estado. Premiado em 2006 e 2008 pelo Prêmio Ethos de Jornalismo, é uma referência nacional do jornalismo socioambiental. Hoje é diretor de redação da Envolverde (http://www.envolverde.ig.com.br/ ) ganhadora do Prêmio Midia Livre Nacional 2009.


Dia 27 de maio de 2009 - QUARTA
das 9h30 às 12h30
Rua Ministro de Godói, 969 – Térreo - Auditório Banespa [ao lado da Biblioteca]
VAGAS LIMITADAS : inscrições gratuitas através do site www.nef.org.br
Leia mais>>

15 de mai. de 2009

MP contra o filme da Brahma com Ronaldo

Eu evitei fazer esta critica porque parece a mesma critica de sempre, em relação aos publicitários que não tem nenhum escrúpulo como o Nizan Guanaes, que associa qualquer coisa a qualquer fato unicamente para vender um conceito. Acabei não falando nada, mas fiquei feliz de saber que houve uma repercursão critica em relação ao filme, e em particular estou torcendo para que saia a indenização merecida.


Ministério Público Federal ajuiza ação contra a propaganda da Brahma com o jogador Ronaldo

Publicada em 15/05/2009 às 17h33m
Lino Rodrigues





SÃO PAULO - O Ministério Público Federal em São José dos Campos, no interior paulista, ajuizou na última segunda-feira ação civil pública pedindo a condenação por danos morais e coletivos da Ambev e da África Publicidade pela produção e veiculação nas emissoras de televisão do comercial em que o jogador Ronaldo, do Corinthians, aparece como garoto-propaganda da cerveja Brahma, segunda marca mais vendidas no país. Para o MPF, o filme - que está no ar desde o início de março - desrespeita o Código de Autorregulamentação Publicitária e fere o princípio da responsabilidade social por induzir os mais jovens a consumir bebida alcóolica.

Na ação, o MPF pede indenização em valor "condizente com o milionário volume financeiro envolvido". O procurador da República em São José dos Campos, Fernando Lacerda Dias, autor da ação, disse que não aceitará valor indenizatório inferior a R$ 1 milhão - dinheiro que iria para o Fundo Nacional Antidrogas ou para o Fundo de Direitos Difusos, mantidos pelo Ministério da Justiça.

A Ambev chegou a fazer uma nova versão do comercial, que saiu do ar na quinta-feira, onde Ronaldo trocou a palavra "brameiro" por "guerreiro" e deixou de fazer o brinde com o copo do produto, na tentativa de descaracterizar a influência do jogador no consumo da bebida pelos telespectadores. A primeira versão, que foi ao ar no dia 9 de março, foi substituída no início de abril.

Assista ao vídeo da 1ª versão do comercial

- Essa mudança até reforça a tese da ação civil pública de que havia desrespeito ao Código de Autorregulamentação Publicitário e as normas do Conar - afirmou Dias.

Para o procurador, o comercial "Ronaldo 2009", independente da versão, não está preocupado em difundir a marca e muito menos as suas características, mas sim associar o consumo de cerveja ao sucesso do jogador, que ficou afastado dos campos de futebol por problemas de lesão, mas voltou a jogar há dois meses e foi um dos responsáveis pelo título do Campeonato Paulista conquistado pelo Corinthians.

- Não há nenhuma dúvida de que o comercial, através de sua mensagem, induz o consumidor a pensar, de forma consciente e inconsciente, que aquele produto está de alguma forma associado a um maior êxito profissional e induz no consumidor o pensamento de que aquele que é batalhador deve beber a cerveja anunciada - afirmou Dias.

O procurador de São José já havia movido outras ações contra as cervejarias. No Carnaval deste ano, ajuizou uma ação condenatória (indeferida pela Justiça) contra a Skol, outra marca da Ambev. Também mantém outra ação contras as cervejarias com o objetivo de discutir judicalmente a resposabilização civil pelo crescimento dos danos sociais e individuais induzidos pelos comerciais de cerveja.

A Ambev informou, via assessoria, que só irá se manifestar depois que for notificada pelo MPF. Já a África, agência que tem à frente o publicitário Nizan Guanaes, que assina a direção de criação do comercial, afirmou, também por meio de sua assessoria, que as explicações sobre o assunto serão concentradas na Ambev.

Fonte: Globo.com

Leia mais>>

11 de mai. de 2009

Um estado facista e socialista é possível?

Então, eu tava indo hoje de manhã para a PUC, onibus cheio, não necessariamente lotado como todo mundo gosta de falar, e escutando a rádio USP. Legal é que indo de onibus sempre rola um tempo para a livre reflexão, tipo o momento para pensar na vida que deixamos de ter.

Ai escutei na rádio que o Governo Paulista fez a compra de 30 cigarrometros (bafometro para detectar fumaça), e a idéia é que eles sirvam para monitorar ambientes internos onde as pessoas possívelmente façam uso do cigarro, proibido pela Lei anti-fumo. Achei um tanto exagerado e restritivo, mas tudo bem.

Ai comecei a relacionar com outros eventos recentes, que como sempre, em uma democracia de mentira como a nossa, são divulgados separadamente, de forma leve.

Lembrei que faz menos de um mês, algumas cidades do interior decretaram toque de recolher para menores, assim como lembrei da proibição da venda de bebidas alcóolicas nas estradas federais, e do cadastro positivo que está sendo votado pelo governo federal, que apesar de não ter carater restritivo direto caminha para tal. Teve a lei que rolou a algum tempo que foi a Lei cidade limpa, dentre outras leis que tem sido aprovadas com este caratér restritivo.

Em particular estas leis em sua maioria vem em meu beneficio, mas o motivo de contestação surge a partir da idéia de que as diretrizes gerais de uma ideologia facista é que se abre mão de direitos individuais em prol de garantias para o coletivo. E com isto temos cada vez menos a fomentação e debates e a formação de uma estrutura de sociedade civil orgânica.

Vejo, que com tantas proibições, surge por consequência a necessidade de se policiar o cumprimento das leis, e por consequência a necessidade de um efetivo policial militar maior, o que faz com que a policia civil, já pouco prestigiada em nosso pais passe a ter menos verba para suas operações de investigação e prevenção, incentivando a truculência da P.M.

É meio triste ver que estamos caminhando para soluções deste tipo, culpa um pouco dos antropofágos, que nos ensinaram a misturar as coisas. Pergunto eu, não é mais fácil, ao invés de comprar bafometros superfaturados, realizar blitz, entre outros tantos trabalhos gerados por leis probitivas, gerar um debate entre toda a sociedade sobre estas questões, afinal, quem compra cerveja no posto, pode estar comprando para um churrasco em um sitio, ou então, se faço uma festa somente com fumantes, qual o problema de fumar nela, são direitos individuais que estão sendo retirados.

Se pensarmos severamente, veremos que não é mais fácil punir que educar, é mais caro e muito mais complexo, mas parece que por enquanto, é esta a tática de nossos rEIS.

Uma pena! :(

Leia mais>>

9 de mai. de 2009

Balanço do II Forum, última parte

As falas e debates da tarde do 2o dia não foram tão interessantes quanto as da manhã. E não porque os palestrantes tivessem peso menor, ao contrário, foram estrelas do mundo ambiental como Mohan Munasinghe, do IPCC da ONU, a ex-ministra e atual senadora Marina Silva e o vice-prefeito de São Gabriel da Cachoeira, André Baniwa, além do jornalista Washington Novaes e da atual diretora da Diagonal Comunicação e ex-diretora da Vale, Olinta Cardoso, que compuseram uma mesa renomada e autorizada.

Confesso que meu interesse particular convergia para a fala da Olinta, por conta de minha pesquisa sobre a Vale, mas os dois primeiros palestrantes, Mohan Munasinghe e Marina da Silva, extrapolaram seus tempos, tendo sobrado menos de 10 minutos para a Olinta falar. Embora respeite as posições, importância e legitimidade do IPCC e das lutas ambientais, a tendência preservacionista per se pode e deve ser mais debatido. Por exemplo, quando a ex-ministra criticou a postura de algumas empresas que confundem preservação ambiental com propaganda, como "pintar algo de verde ou plantar árvore não muda nada porque é preciso mudar antes a narrativa. Porque narrativa não é propaganda. Propaganda é mentira, e narrativa é ressignificar os objetivos da empresa". Essa satanização da propaganda, muito presente no senso comum e também nesses discursos ambientalistas, sempre dificulta o diálogo porque comunicação também é propaganda. Enfim, no final, Marina da Silva foi de longe a mais aplaudida pois seu discurso foi também muito combativo.

Depois o Washington Novaes fez uma densa palestra, repleta de dados importantes, até pela sua enorme bagagem em relação a questão. Mas falar próximo do fim do evento e depois de duas falas tão extensas, prejudicou um pouco o acompanahmento do seu raciocinio.

Por fim a Olinta, como alguém que vem da Comunicação, falou em até menos de 10 minutos e foi capaz de resumir coisas muito importantes como: pensar a comunicação empresarial é repensar a consciência social econômica e ambiental da empresa. Que há vários vetores para a sustentabilidade, mas que é a perspectiva relacional a principal. E que a comunicar é lidar com a criação de significados e, nas empresas, é preciso rever quase tudo relacionado a comunicação. A ciência da comunicação sozinha não dá conta de entender esses processos, precisa buscar outros componentes das ciências sociais e outras. Pena que ela não pode aprofundar, mas apenas citar alguns pontos.

Um último comentário sobre os mediadores. Dos que vi em ação, Mona Dorf, Merval Pereira, Ricardo Kotscho e André Trigueiro, apenas o Ricardo Kotscho foi capaz de realmente mediar, ser espirituoso e astuto em seus comentários, relaxando o ambiente e tornando o diálogo muito mais profícuo entre os palestrantes e entre eles e a platéia. Os outros, globais de bancada, poderiam ver e aprender um pouco com o Kotscho.
Leia mais>>

Balanço do II Forum, Parte II

Abaixo, resumidamente, o que aconteceu no segundo dia.

Pela manhã, a mesa foi composta por palestrantes da área politica e da educação, o que foi positivo para pensar as questões macro. Começou com a narrativa do confronto entre Católicos e Protestantes pelo ex-primeiro ministro da Irlanda, e como a comunicação ajudou aquele país a superar o conflito. Ele também não se furtou a pensar e problematizar a questão do Terrorismo como o avesso máximo da comunicação.

Em seguida, o prof. dr. André Lazaro, representando o ministro da Educação Fernando Haddad, apresentou muitos dados sobre a educação no Brasil e reforçou que não se pode apenas jogar pedras no quadro educacional brasileiro pois, segundo ele, 97% das nossas crianças estão na escola, ou seja, 48 milhões delas têm escolaridade com acesso também a merenda, transporte, uniforme e material didático. Realmente não é pouco. Ao insistir que a qualdiade virá também da quantidade, reforçou que é preciso haver menos partidarização e mais politização do debate. Não sei se foi impressão minha, mas vi um fundo arendtiano na fala dele.

Houve também a fala idealista do representante da UNESCO Brasil, Vincent Defourny. Mas ele foi o primeiro a colocar 2 coisas importantes sobre comunicação. A primeira é a importância dos organismos de cooperação internacional que só se realizam pela comunicação, pois esta é a respiração das organizações e das sociedades. E também alertou para as três dimensões da comunicação: sintática (abrir o canal), semântica (pensar e discutir o sentido) e a pragmática (pôr em ação). Ele convidou todos a visitarem o site da UNESCO.

Os outros dois palestrantes são ótimos de oratória e suas palestras são sempre muito boas de ver, ouvir e reouvir. Os professores da área da educação Mario Sérgio Cortella e Terezinha Riose rechearam suas falas de ótimas citações e ironias, chegando a ser cartáticas e, por isso, muito persuasivas. Cortella finalizou sua fala citando Rabelais: "Conheço muitos que não puderam quando deviam porque não quiseram quando podiam". Foi ovacionado pela platéia (como de costume). E Terezinha, com sua fala mineira cheia de enrendamentos, pontuou a diferença entre o novo e o original, porque este não é a novidade mas aquilo que vai às origens, aos princípios de raiz. E da diferença entre a Moral, cuja questão é "O que devo fazer?", e a Ética que está mais relacionada as questões "Que vida quero viver? E quais são as responsabilidades ligadas a essa escolha?". Mineiramente concisa e profunda, não sei se foi muito entendida pela platéia, mas com certeza, foram muito válidas as suas reflexões.
Leia mais>>

II Forum de Comunicação e Sustentabilidade. Balanço parte I

Atrasei um pouco a avaliação do 2o dia do Forum porque estava em trânsito para o Rio e o Intercom Sudeste. Mas como o propósito deste blog não é ser up to date em informação, mas um espaço de reflexão, acho que ainda dá tempo para alguns comentários.

A abertura se deu pela exibição de uma série de vídeos. O primeiro foi o do dossiê jovem MTV 2009. Como sempre, um vídeo muito bem editado e narrado. Depois vieram os videos dos patrocinadores (o do Bando do Brasil bem mais interessante e bem narrado do que o da Petrobrás). Em seguida houve uma exibição de um ótimo projeto do Instituto Elos - Guerreiros Sem Armas e sua intervenção no bairro do Paquetá em Santos. Fazia tempo que não via uma ação tão impactante, em pouco tempo eles conseguiram transformar muito (pena que o viedo não está no You Tube).

Voltando ao segundo dia, o Forum comprovou a tendência de tratar mais da sustentabilidade do que de comunicação. Pensar mais fortemente a área da comunicação e suas contribuições pontuais e gerais para o desenvolvimento sustentável pode ser um caminho para o III Forum, até por conta da platéia, formada principalmente por estudantes de comunicação de todo o Brasil.
Leia mais>>

7 de mai. de 2009

Pele Verde, a nova campanha do Bradesco pode se tornar referência para a linguagem publicitária? Tomara que não.

Pele verde é o título da campanha multimídia mais recente do Bradesco para reforço do seu posicionamento como Banco do Planeta. Ao criar a Fundação Amazonas Sustentável, em parceria com o governo do Amazonas, esta organização tem objetivos e formas de gestão próximas a lógica empresarial. Há verba, há resultados e há marketing, e esse pode ser o problema dessa iniciativa: é como se todas as ações e resultados já fossem pensados para se tornarem imagem, para serem mediatizados.

A começar pela escolha do titulo: Pele Verde. Como assim nomear de Pele Verde as pessoas que habitam a floresta (caboclos, ribeirinhos e os ditos "povos florestais")? O apelo óbvio à cultura yankee hollywoodiana que, de forma derrisória, sempre chamava os cherokees de Pele Vermelha é óbvia e questionável.

A campanha foi lançada no mês de abril/09 por meio de um banner nos principais portais (UOL, IG) que levava ao trailer que se inicia com o seguinte lettering: "Muito longe da nossa civilização"..."Nas profundezas da floresta" e segue num ritmo de edição ao estilo do cinemão de aventura (Apocaliptico?), ágil, rápido, de entretenimento puro.

A pergunta que faço é: como assim, cara pálida? Mesmo que a inicativa de fazer os próprios "Pele Verde" mostrarem a luta deles pela preservação da floresta (ironicamente a produção foi financiada pela Lei Rouanet), de dar os canais e os meios de expressão a eles, questiono essa visão ainda colonizadora e distante do Bradesco e da Neogama em relação a cultura amazônica. A Amazônia não precisa ser salva, precisa ser compreendida.

Veja o video e tire suas conclusões:

Leia mais>>

6 de mai. de 2009

II Forum - 1o Dia


O tom conciliador dominou o primeiro dia do II Forum. As palestras muito consensuais entre si atenderam (talvez) a expectativa de uma platéia dominada por estudantes universitários. A exceção ficou por conta do Ferrez, poeta e empresário, que se disse muito feliz de, pela primeira vez, ter sido convidado para uma palestra sobre sustentabilidade e não sobre pobreza, crime etc. Ao explicar toda a trajetória de criação e afirmação da sua marca de moda 1DASUL, ele ironizou dos paradigmas do marketing e as grandes marcas ("marca é ilusão, marca vende ilusão") ao que se considera negócio sustentável, que para ele é muito simples. Significa não ganhar dinheiro sozinho, mas fazer quem participa da produção ganhar também ("quem me ensinou a administrar foi o Dostoiévski").

Outros bons palestrantes do dia foram:
- Flavio Comin, do PNUD-ONU, que expôs a metodologia que enfatiza a comunicação em todo o processo de produção e divulgação do Relatório de Desenvolvimento Humano (Brasil Ponto-a-Ponto), que tem a participação do Percival Caropreso, ex McCann e hoje diretor da Setor 2 1/2).

- Bernardo Toro da fundação Avina, que enfatizou a importância do cuidado e da conversação. O cuidado com o outro e com o que se fala, sabendo ouvir, respeitar, fazer perguntas pertinentes, exercitar e acreditar no diálogo.

- Danah Zohar, física e filósofa, que explicou as três concepções de inteligência. A tradicional (I think), a inteligência emocional (I feel) e a inteligência espiritual (I am), com seus 13 conselhos. O mais interessante foi quando ela citou dados da psicologia: 94% dos sentimentos que movem as pessoas são negativos (será que a inteligência espiritual, com sua abordagem quase naïve seria capaz de reverter esse dado tão forte?)

Para saber mais, o site está com transmissão ao vivo do evento e há um blog com um resumo dos conteúdos. Amanhã, mais comentários.

Leia mais>>

5 de mai. de 2009

Karaokê na Trafalgar Square. A melhor ação dos últimos tempos

O buzz em torno da ação da T-Mobile não é à toa.

A idéia de convocar via celular milhares de pessoas para se reunirem às 18h do dia 30 de abril último em Trafalgar Square, um dos cartões postais de Londres, já seria interessante. Daí a montar um gigantesco karaokê e distribuir 2 mil microfones para as 13 mil pessoas que apareceram e fazer, todos juntos, cantarem 'Hey Jude', dos Beatles, e 'Baby One More Time', de Britney Spears, foi mais que uma sacada, foi um gol de idéia e de organização.

Tradicionalmente, o flash mob é provocado por uma multidão que se reúne subitamente em algum lugar, atendendo a uma convocação que é feita via online, para realizar uma "performance artística" e , no caso, foi organizado pela T-Mobile para a filmagem do comercial de TV. Mas ao reunir em uma única ação, mobilização on-line, apropriação do espaço público, a escolha certa das músicas que emocionaram o público e a forma como o evento foi filmado, mostrando a diversidade e a capacidade humana, apesar de todas as diferenças, de compartilhar um único espaço, uma única emoção, está muito além da propaganda de uma marca. E por isso mesmo, por não querer ser maior do que a coisa em si (o prazer de estar junto), é que considero essa campanha uma das melhores de todos os tempos. E outra coisa importante. O público foi o protagonista da história, mesmo que a cantora Pink estivesse no meio, ela se misturava, não foi dado a ela, pelo menos não no video do You Tube, destaque de superstar. Quem brilhou foram as pessoas, ao desmonstrarem a alegria de cantar juntas naquele lugar tão simbólico para os londrinos.

Veja o vídeo e tire suas conclusões.


Leia mais>>

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails