20 de fev. de 2012
Roni Kleiner e o menino de vidro.
Roni Kleiner é um experiente diretor de comerciais e possui fantásticos trabalhos que misturam efeitos visuais com imagens reais.
Segundo a RP de Roni, Tal Nathan, ele atualmente mora em Tel Aviv, Israel, mas realiza trabalhos nos EUA e na Europa. Já trabalhou para agências como JWT, Young and Rubicam, Saatchi and Saatchi, BBDO, DDB, McCann, Grey Group e também para marcas como Orange, Nike e ProTv.
No vídeo a seguir, realizado para o departamento israelense de segurança no trânsito, Roni busca conscientizar motoristas a reduzirem a velocidade de seus carros antes das faixas de pedestre através da ideia de que o pedestre é tão frágil quanto o vidro. Confiram.
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29 de jan. de 2012
A placa q está fazendo os nova-iorquinos escolherem a escada ao invés do elevador

Essa notícia veio do Blue Bus. Texto inicial de Debora Schach.
Uma simples placa com o texto 'Queime calorias, não eletricidade' está fazendo os nova-iorquinos trocarem o elevador pelas escadas. Colocada em 3 diferentes prédios a título de estudo pelo Departamento de Saúde e Higiene Mental do município, ela fez com que o uso das escadas nesses locais aumentasse de 9,2% a 34,7%. E o efeito não foi passageiro - mesmo meses depois da iniciativa, as pessoas continuaram abrindo mão do elevador. Os resultados do estudo serão publicados em fevereiro no American Journal of Preventive Medicine, enquanto milhares de placas como essa estão sendo distribuídas pelos edifícios de NY.
De nossa parte, em tempos de estratégias mirabolantes, em q tudo deve ser tecnológico e interativo, uma simples placa nos traz uma ideia muito efetiva pq se trata de um título persuasivo - orienta a uma ação no momento mesmo em q a pessoa está prestes a fazer a ação, um design gráfico básico mas preciso, e a alocação certeira da placa. Pena q na nota jornalística original ninguém informe quem criou a peça.
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30 de dez. de 2011
Campanha da Heineken: o nascer do sol pertence aos que bebem moderadamente
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15 de dez. de 2011
Sustentabilidade parte 3


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30 de nov. de 2011
Sustentabilidade parte 2

Para tentar responder a pergunta do último post é importante fazer uma breve retrospectiva do tema.
1. Primeira fase: o idealismo e a vontade de fazer
Essa fase, ao meu ver, vai desde que o termo desenvolvimento sustentável surgiu no relatório Brudtland da ONU na década de 1970 e se estende até a Rio 92. O alerta dado pela ONU e um certo susto que as informações sobre as mudanças climáticas causaram na opinião pública deram origem ao ativismo ambiental multinacional que se tornou protagonista dessas discussões e conseguiu algumas conquistas relevantes como o Protocolo de Kyoto. Todos pareciam concordar que era preciso defender o meio ambiente. Esse periodo é marcado também por uma crença quase absoluta dos atores nas instituições internacionais e multilaterais que seriam as deslanchadoras dos processos, notadamente a ONU;
2. Segunda fase: amadurecimento das discussões e o retrocesso institucional
Esta segunda fase iria do momento pós Rio 92 até o momento atual, às vésperas da Rio + 20. E não é porque eu tenha paixão pelo Rio que eu o coloco como centro demarcador, mas porque historicamente, há fatos que convergem para um turn point a partir de junho de 2012. Esse periodo foi marcado por 2 (dois) fatores poderosos, um positivo e outro negativo. O positivo foi a produção e disseminação de muitas informações sobre a sustentabilidade que, no âmbito empresarial, geraram a prática da responsabilidade socioambiental, no âmbito político, as preocupações com transparência administrativa, e no âmbito da sociedade civil, uma postura mais atenta, cobradora e ativa da população em relação aos temas ligados ao bem comum. Esse, aliás, é o fato mais relevante, pois os recentes movimentos no Oriente Médio, os Occupy em vários paises, e o ativismo cibernético de coletivos como os hacckers anonymous são fenômenos recentíssimos que estão gestanto novas formas de relação social e política. Note-se a importância também das ONGs ambientais e da disseminação on line da informação sobre a sustentabilidade em organizações de todos os tipos. O lado negativo é que as forças retrógradas e conservadoras, que sempre lucraram e lucram c a devastação da natureza e a exploração das classes mais pobres começaram a mostrar sua cara. Esse capital global, financista, tem muita força sobre os governos dos paises mais ricos, e nessas duas décadas, conseguirarm emperrar negociações, negar-se a compromissos, levando iniciativas globais como a COP15 ao fracasso. No nosso quintal, temos os ruralistas conseguindo modificar o Código Florestal de forma torpe na Câmara e no Senado. Ou seja, nesta fase, as máscaras começaram a cair e os reais interesses dos atores envolvidos começaram a se delinear mais claramente. De um lado, temos a sensação de que 2012 pode mesmo ser o fim do mundo tal como o conhecemos até aqui, pois muito pouco conseguimos mudar nessas quatro décadas, desde o início desse debate... de outro, a sensação de que há sinais, ruidos, ainda baixos, de que há muitas formiguinhas trabalhando para gestar o mundo novo que vai dar lugar a este... são todas as pessoas que, individual ou coletivamente, vem trabalhando pela construção de uma nova consciência planetária e solidária. É claro que entre um e outro extremo há uma longuíssima régua de matizes diferentes mas basicamente são esses dois caminhos que se apresentam como o desafio maior para 2012: ou seguimos rumo a sustentabilidade ou...
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14 de nov. de 2011
Voltando ao tema da Sustentabilidade....parte 1

Depois de um ano muito acelerado que se aproxima de seu final, podemos começar a fazer um balanço de como a sustentabilidade foi tratada por empresas, mídia, governos, universidades e os cidadãos comuns durante esse ano.
Quando este blog e o grupo Publizität surgiram em 2008, a ideia era mostrar e discutir como a Publicidade poderia ser um motor de divulgação e mobilização do tema da sustentabilidade para diferentes públicos.
Em 2011, o tema não parece ser mais novo, ao contrário, em alguns casos, parece até ser um tema batido, gasto, que corre o risco de virar clichê, porque se esvazia em apenas discurso dissociado de ações coerentes e concretas de grande impacto. Embora haja muita gente fazendo e acontecendo, parece que os resultados dessas ações são pífios frente ao tamanho dos problemas econômicos, sociais e ambientais que se apresentam. Então, por mais que se fale cada vez mais de meio ambiente, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, a sensibilização de governos, empresas e pessoas parece não estar acontecendo, ou seja, será que a sustentabilidade seria "apenas discurso para a aliviar a nossa consciência coletiva"? Será que somos mesmo green? Ou apenas nos pintamos de green para nos sentirmos melhor? (Continuação no próximo post)
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14 de out. de 2011
III Fórum de Desenvolvimento Sustentável.
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10 de out. de 2011
Gigante pela Própria Natureza.
Pela primeira vez uma campanha publicitária do whisky escocês Johnnie Walker tem o Brasil como cenário. A publicidade mostra a cidade do Rio de Janeiro, com suas belas paisagens e praias, lembrando um pouco o filme produzido pelo Brasil para a candidatura à sede da Copa do Mundo em 2014. Nela, o morro "Pão de Açúcar", como se tivesse acordado de um sono profundo, toma formas humanas e sai caminhando em direção ao mar. Logo em seguida, surge a frase "O Gigante não está mais adormecido" seguido do slogan "Keep Walking", que, desta vez vem acrescido da palavra "Brazil" (com "z").
O vídeo, que está acessível no youtube, vem acrescido de uma bela mensagem à moda Camoniana que diz que o Gigante, até então adormecido, agora olha para o horizonte e dá os primeiros passos para seu destino, um destino que é medido não pela grandeza do país, mas pelos tamanhos dos passos que dá.
Segue texto que está na página do You tube do Johnnie Walker na íntegra:
Gigante pela própria natureza, e sendo natureza ele próprio, era feito de rochas, terra e matas, que moldavam sua figura. Pássaros e bichos pousavam e viviam em seu corpo e rios corriam em suas veias. Era como um imenso pedaço de paisagem que andava e tinha vontade própria.
Caminhava com passadas vastas como vales e tinha a estatura de montanhas sobrepostas. Ao norte, em seu caminho, encontrava sol quente e brilhante nas quatro estações do ano. Ao sul, planaltos infindáveis. A oeste, planícies e terras cheias de diversidade. E a leste, quilômetros e quilômetros de praias onde o mar tocava a terra gentilmente, desde sempre. Havia também uma floresta como nenhuma outra no planeta. Tão grande, verde e viva que funcionava como o pulmão de todo o continente à sua volta.
Mesmo diante de tudo isso, um dia, enquanto caminhava, o gigante se inquietou.
Parou então à beira-mar e ali, entre as águas quentes do Atlântico e uma porção de terra que subia em morros, deitou-se. E, deitado nesse berço esplêndido, olhou para o céu azul acima se perguntando: "O que me faz gigante?".
Em seguida, imaginando respostas, caiu em sono profundo.
Por eras, que para os gigantes são horas, ele dormiu. Seu corpo gigantesco estirado, o joelho dobrado formando um grande monte, uma rocha imensa denunciando seu torso titânico e a cabeça indizível, coberta de árvores e limo.
Dormiu até se tornar lenda no mundo. Uma lenda que dizia que o futuro pertencia ao gigante, mas que ele nunca acordaria e que o futuro seria para ele sempre isso: futuro.
No entanto, com o passar do tempo ficou claro que nem mesmo as lendas devem dizer "nunca".
Depois de muito sonhar com a pergunta sobre si, o gigante finalmente despertou com a resposta.
Acordou, ergueu-se sobre a terra da qual era parte e ficou de frente para o horizonte.
Tirou então um dos pés do chão e, adentrando o mar, deu um primeiro passo.
Um passo decidido em direção ao mundo lá fora para encontrar seu destino.
Agora sabendo que o que o faz um gigante não é seu tamanho, mas o tamanho dos passos que dá."
Apesar de ninguém ter cara de brasileiro no filme, a campanha é uma grande homenagem da Johnnie Walker à nossa "Terrinha".
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5 de out. de 2011
Reciclar sempre.
Esse já é um assunto muito falado, porém ainda não incorporamos na nossa rotina a separação do lixo para reciclagem, ou seja, o ato simples de separar o lixo seco daquele que é impossibilitado para o reaproveitamento, tratado como o lixo úmido.
*dados extraídos do http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/decomposicao-do-lixo.php
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2 de out. de 2011
Você se comporta como um animal quando usa o transporte público?
Será que uma campanha desse estilo nao cairia bem em muitas cidades brasileiras? Pensando naquelas pessoas que não conseguem manter o mínimo de civilizaçao no transporte coletivo, a Publicis criou uma nova campanha para a RATP - a operadora de transporte público de Paris. As peças comparam atitudes mal educadas com o comportamento de animais e sugerem - 'Vamos permanecer humanos no transporte público'.

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29 de set. de 2011
Esta vaga não é sua nem por um minuto.
Algum tempo atrás entrei no site da Exame e estava vendo algumas ações de marketing de guerrilha.
Para quem não sabe, uma ação de marketing de guerrilha tem uma curta duração de tempo, mas chama a atenção de um grande número de pessoas. Além disso, usam mídias não convencionais com o objetivo de surpreender o público.
Algumas acabam sendo um fracasso, mas essa realmente chamou minha atenção.
Você sabe como se sente um deficiente físico ao ver que alguém estacionou na vaga destinada para ele? Acho que não, a menos que seja um, mas e se fosse ao contrário? Como você se sentiria se um cadeirante estacionasse na sua vaga só por um minutinho?
Talvez a campanha "Esta vaga não é sua nem por um minuto", idealizada pela agência The Getz, de Curitiba possa dar essa resposta.
Ativada nas redes sociais e em blogs, a campanha procura conscientizar as pessoas sobre o devido respeito às vagas exclusivas para cadeirantes.
O filme foi gravado com câmeras escondidas. Alguns entenderam o recado, outros ficaram irritados.
E você, o que faria?
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27 de set. de 2011
Empresa pede que consumidor não gaste
O que pensar de uma empresa que fatura US$ 400 milhões anuais e que lança uma campanha pedindo que seus consumidores pensem duas vezes antes de…comprar um produto novo? É exatamente o que está fazendo a marca californiana de roupas esportivas Patagonia.
Há duas semanas, discuti aqui o caso da Tom’s Shoes, que doa um par de calçados a cada alpargata vendida. Pois a iniciativa da Patagonia é ainda mais surpreendente. Ela associou-se ao site eBay, maior intermediário de transações de produtos usados na web, para estimular a venda de calçados e roupas de segunda mão. Agora, no portal da empresa, é possível comprar tanto roupas esportivas novas quanto oferecer lances por agasalhos ou calçados, às vezes surrados, às vezes nem tanto, oferecidos por usuários da marca.
A iniciativa é uma extensão do programa Common Threads, lançado pela Patagonia em 2005. A empresa montou uma estrutura para receber de volta roupas velhas e gastas da marca, que são então enviadas para recicladores (em muitos casos, em outros países). Cerca de 45 toneladas de roupas foram devolvidas à empresa desde então – e a sua reciclagem deu origem a 34 toneladas de vestimentas novas. É possível entregar as roupas a reciclar nas lojas da marca ou enviá-las pelo correio, para reduzir a pegada da iniciativa de reciclagem. A empresa tem anunciado que até o fim do ano deverá estender esse serviço a todos os modelos de roupas que comercializa. A Patagonia também promete costurar e remendar roupas que vendeu, de graça ou por um preço módico, conforme o caso.
“Nós somos a primeira empresa a pedir que os consumidores assumam um compromisso formal e sejam parceiros no esforço de reduzir o consumo e manter seus produtos longe dos aterros ou incineradores”, diz Yvon Chouinard, dono da marca e principal executivo da empresa.”O programa pede que os consumidores deixem de comprar aquilo de que não precisem. Se realmente precisarem, que comprem algo que vá durar muito – e que consertem o que estragar e revendam o que já não usam. Finalmente, que reciclem o que estiver realmente rasgado”.
Pode parecer papo de marketeiro, mas o fato é que a Patagonia tem demonstrado suas boas intenções há anos e a lista de iniciativas pró-sustentabilidade da empresa é extensa. Ela comprometeu-se publicamente a destinar 1% do valor total de suas vendas a entidades ambientalistas. Com isso, desde 1985, ela doou US$ 40 milhões a mais de mil organizações. Além disso, seus produtos são diferenciados – como os jeans feitos com fibras de garrafas PET ou algodão orgânico. O próprio Chouinard vinha pensando o conceito de desaceleração do consumo há tempos. Em 2004 ele já havia publicado um texto com o título “Não compre esta camisa a menos que você precise”, onde ele cita Peter Senge, professor do Massachusetts Institute of Technology – “andamos como sonâmbulos rumo ao desastre, indo cada vez mais rápido para chegar onde ninguém quer ir”.
Qual a sua opinião sobre a iniciativa da Patagonia? É uma excentricidade deslocada do modelo vigente ou é uma idéia que poderia prosperar e ser adotada por outras empresas?
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21 de set. de 2011
Hoje tem programa Ciclo Vivo sobre Propaganda Sustentável
O Programa CicloVivo desta semana falará sobre publicidade sustentável, com Fernando Accacio e Marcela Amaral, sócios da Mii. Durante a entrevista a dupla falará sobre as maneiras alternativas e ambientalmente corretas de fazer propaganda.
O conceito da Mii é baseado em três palavras, que também deram origem ao seu nome: mídias, ideias e ideais. O resultado desta mistura são mensagens que, além de divulgar os trabalhos das empresas, também demonstram cuidado com o meio ambiente e servem para conscientizar os consumidores.
Entre as propostas de ações lançadas pela agência estão esculturas de areia, flyers naturais, que utilizam folhas de árvores no lugar de cartões, e a mensagem limpa, que trabalha com a divulgação de informações através de um processo que limpa o chão e deixa lá qualquer marca.
Outro diferencial da agência é a técnica chamada de publicidade bioluminescente, que divulga mensagens feitas em laboratório, através do uso de bactérias vivas e inofensivas, que brilham e iluminam a mensagem a partir de uma reação natural.
Essas e outras ações publicitárias sustentáveis serão apresentadas no Programa CicloVivo desta quarta-feira (21), que vai ao ar às 15h, pelo canal de TV pela internet allTV.
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5 de set. de 2011
Evento comprova interesse de Jovens por Sustentabilidade
Estão de parabéns todos os envolvidos na produção, os convidados Bruno, Fabio, Fernando e Marcus, a mediadora Izabel, e sobretudo o público, que ouviu atentamente e soube colocar questões pertinentes aos convidados.
Agora é pensar nas próximas atividades....
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30 de ago. de 2011
Evento do Publizität discutirá a importância dos jovens para a construção da Sustentabilidade

Este evento gratuito e aberto a todos os alunos da PUC-SP e ao público em geral.
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9 de ago. de 2011
Conar estabelece normas para sustentabilidade na propaganda
A partir de 1º. de agosto, qualquer propaganda veiculada no Brasil não deverá mais enaltecer possíveis atributos sustentáveis de produtos e serviços se as empresas não puderem comprovar sua eficiência. Normas relativas à questão foram estabelecidas no início de junho pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) e visam coibir a banalização da propaganda sobre o tema, fato que, segundo a entidade, não informa e ainda confunde o consumidor sobre um conceito fundamental para o modelo de civilização que precisa ser construído.
Trata-se de normas às quais as empresas aderem voluntariamente e que, a partir dos casos exemplares, podem se desdobrar em políticas públicas de comunicação sobre sustentabilidade, entre outras.
O Conar foi constituído em 1978, como decorrência da mobilização dos publicitários para estabelecer o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, que nasceu de uma ameaça ao setor de publicidade e propaganda do país. No final dos anos 70, o governo federal (ainda militar) pensava em sancionar uma lei criando uma espécie de censura prévia à propaganda segundo a qual nenhuma peça publicitária poderia ser distribuída ou veiculada sem um carimbo dado por um departamento que seria criado especificamente para analisar o setor. Além da burocracia fenomenal para liberar um outdoor ou um spot de rádio, essa lei representaria um retrocesso político numa sociedade que, a duras penas, mas vigorosamente, caminhava para a redemocratização.
Contra essa ameaça, os maiores nomes da publicidade do país, Mauro Salles, Caio Domingues, Petrônio Correa, Luiz Fernando Furquim e Dionísio Poli participaram da redação do documento, cada um representando um setor: agências, anunciantes e veículos de comunicação.
Concluído o código, era preciso buscar adesão. Parecia missão impossível. Afinal, por que empresas, agências e veículos de comunicação iriam voluntariamente subordinar seus interesses a um código que, de alguma forma, imporia restrições à atividade? Mas q que ocorreu foi justamente o contrário: houve uma verdadeira avalanche de adesões aos interesses comerciais e criativos do código e, desde então, esse número só tem crescido.
O Conar surge logo depois, com o objetivo de ser um guardião desse código e impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas.
As reclamações ou denúncias podem ser feitas diretamente no site do Conar (http://www.conar.org.br/) por pessoas físicas ou por empresas. Um conselho de ética avalia o caso e dá o parecer, que é acatado pelas partes interessadas
A sustentabilidade
No final do ano passado, os institutos Ethos e Akatu lançaram a pesquisa “O Consumidor Brasileiro e a Sustentabilidade: Atitudes e Comportamentos frente o Consumo Consciente, Percepções e Expectativas sobre a RSE”, que, entre outras conclusões, mostrou o seguinte:
- 84% dos brasileiros não ouviram falar, não entendem ou definem errado o conceito de sustentabilidade;
- 16% têm algum conhecimento ou acertaram a definição do tema.
No entanto:
- entre dois produtos com preços e qualidade semelhantes, 71% dos consumidores brasileiros levariam para casa aquele que possuísse agregado à marca alguma causa social. A média mundial é de 43%.
Ao mesmo tempo, várias campanhas publicitárias já trouxeram os benefícios da responsabilidade socioambiental agregados aos produtos e serviços anunciados. Como saber se são verdadeiros ou não, do ponto de vista da propaganda? Vale citar como exemplo:
- anúncios de empreendimentos imobiliários que enaltecem a “preservação ambiental” do local – tipo “more numa floresta”;
- produtos que destacam informações ou certificações que não podem ser comprovadas, como “açúcar zero”, “0% gordura”, “ sem gordura trans”;
- embalagens que usam termos muito técnicos para tratar do tema;
- apelos antiéticos; etc.
Para tentar diminuir a distância entre o discurso e a ação da empresa, o Conar definiu algumas normas para propagandas que queiram tratar do tema da sustentabilidade. São elas:
- Concretude – A publicidade de condutas sustentáveis e ambientais deve ser antecedida pela efetiva adoção ou formalização de tal postura por parte da empresa ou instituição. Caso apregoe ação futura, é indispensável informar essa condição.
- Veracidade – As informações veiculadas devem ser passíveis de verificação e de comprovação, via site, SAC e outros meios e materiais.
- Exatidão e clareza – As informações devem ser precisas e expressas em linguagem compreensível, não ensejando interpretações equivocadas ou falsas conclusões.
- Comprovação e fontes – Os responsáveis pelo anúncio deverão dispor de dados comprobatórios e de fontes externas que endossem e se responsabilizem pelas informações comunicadas.
- Pertinência – As informações socioambientais divulgadas precisam ter nexo com a área de atuação da empresa. Não é considerado pertinente apelo que divulgue como benefício o mero cumprimento de disposições legais que o anunciante tem obrigação de cumprir.
- Relevância – Os benefícios comunicados devem ser significativos em relação ao impacto global que as empresas (produtos, serviços, marcas) têm sobre a sociedade e o meio ambiente – abrangendo todo o processo e ciclo, da produção e comercialização ao descarte.
- Absoluto – A publicidade não comunicará promessas, vantagens absolutas ou de superioridade imbatível, nem de evidência suficiente de sustentabilidade, pois não existem compensações plenas que anulem os impactos socioambientais produzidos pelas empresas.
- Marketing relacionado a causas – A publicidade explicitará as causas e entidades oficiais e ONGs envolvidas na parceria com as empresas.
As empresas que descumprirem as normas ficam sujeitas a sanções que variam de advertência à suspensão da campanha e divulgação pública do descumprimento da legislação.
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5 de ago. de 2011
Quem é catador???
Para o lançamento da nova campanha do movimento Limpa Brasil Let's do it!, foi desenvolvida uma comunicação baseada no slogan "Eu sou catador", que utiliza personalidades nacionais como apoiadores da ação.
Para o vídeo de divulgação, o movimento contou com a participação de: um dos representantes do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis e protagonista do documentário "Lixo Extraordinário" Tião Santos, os cantores Milton Nascimento, Chico Buarque e Jamelão Neto, a atriz Marília Pera, o ator Darlan Cunha, o chefe de cozinha Guga Rocha e os apresentadores de TV Marina Person, Didi Vagner e Edgard Piccoli.
E tem tb esse c o seu Jorge:
E você? É um catador ou um disperdiçador?
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15 de jul. de 2011
Agências de Propaganda adotam a Sustentabilidade

Est post reproduz noticia do CCSP.
Com o objetivo de difundir o conceito de sustentabilidade no âmbito das agências de comunicação e colaborar para que elas pensem no negócio tendo em vista os impactos socioambientais, a Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing, coloca no ar o site www.indicadorsustentavelabap.com.br.
A intenção é fazer com que as agências de publicidade e seus clientes, fornecedores e parceiros possam dar sugestões e fazer críticas sobre as práticas sustentáveis.
Dentre as questões que contribuirão para a auto-avaliação das agências estão o monitoramento de energia, processos de produção, melhorias no ambiente de trabalho, incorporação de princípios éticos e realização de campanhas voluntárias para comunidades do entorno das próprias agências.
“Os indicadores pretendem auxiliar a enxergar com clareza como são as práticas atuais das agências e como elas poderão ser aperfeiçoadas nas relações com colaboradores, fornecedores e clientes, além de colaborar com uma melhor avaliação dos impactos do produto da agência, na sociedade”, acredita Luiz Lara, presidente da Abap.
Segundo Lara, todos os indicadores foram testados em agências que se voluntariaram para colaborar com o trabalho, em todas as regiões do país. A ideia não é estabelecer um ranking, mas oferecer às agências uma ferramenta para que se autoavaliem e possam confrontar seus resultados com a média do setor, visando sua própria evolução.
Lara explica que a segunda fase do projeto será composta por uma rodada técnica, que acontecerá em agosto, envolvendo representantes da cadeia produtiva da comunicação, governo e sociedade civil.
Os indicadores estarão disponíveis no formato de cartilha que estará disponível para o público interessado.
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23 de mai. de 2011
Alone Together
Cada vez mais a discussão sobre o quanto nós estamos realmente nos conectando com as pessoas ganha força. Dizendo que enquanto nos conectamos virtualmente com todo (o) mundo, cada vez mais nos distanciamos do mundo real, fica cada vez menor nossa interação com o real. Assim como também nosso poder de atenção e concentração diminuem, que cada vez menos conseguimos assimilar informações complexas e longas como textos de revista e livros, e etc. Com essa discussão que o livro 'Alone Together' ataca toda essa geração 'conectada'. A idéia do autor Sherry Turkle é que essas novas mídias estão nos tornando mais 'virtuais', que estamos nos isolando do contato humano e nos tornando quase que exclusivamente virtuais.
Há um tempo foi divulgado um comercial da empresa DTAC, uma grande fabricante de celulares da Tailândia, com o nome de 'Disconnect to Connect' que nos mostra os momentos perdidos com nossos amigos e familiares por estar justamente conectados, trocando o virtual pelo real. Que esta conexão que estabelecemos através das mídias sociais e da internet está nos afastando cada vez mais do verdadeiro contato, o real.
Outro vídeo que também trata do assunto é o 'You need to get off Facebook', o rapaz do vídeo faz uma reflexão sobre o uso exagerado do Facebook, e como isso acaba nos deixando mais infelizes do que propriamente felizes. Como isso aumenta nossas expectativas.
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10 de mai. de 2011
O Poder da Contra-Propaganda: a sociedade está dando respostas às campanhas de Belo Monte e à siderúrgica do RJ
Primeiro, o Governo (em nome do PAC) e o consórcio Norte Energia lançam 2 vídeos que estão sendo veiculados nos aeroportos de todo país. Chega a ser irônico videos mentirosos sendo veiculados em nossos maravilhosos e eficientes aeroportos:
Em resposta, o movimento dos Atingidos por Barragens e Xingu Vivo acabam de lançar a campanha "Contrainformação à Propaganda Enganosa da Norte Energia":
Por fim, está sendo lançado por várias entidades do Rio de Janeiro, o curta Desenvolvimento a Ferro e Fogo. Esse curta tem a narração do Wagner Moura e mostra os impactos da construção da Cia. Siderúrgica do Atlântico (da alemã ThyssenKrupp) na região oeste da cidade do Rio de Janeiro. A poluição causada já prejudica a saúde dos moradores e as previsões ambientais são catastróficas. Veja e dê sua opinião:
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