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26 de mar. de 2012

Viva o jornal? Viva a Propaganda

Por que a nova campanha do Estadão é boa? Ou (para usar os chavões atuais do mercado) Por que a campanha é "relevante" e "pertinente"? Porque nesses tempos em que a campanha nas mídias tradicionais é chamada de "Old School", é preciso vir o velho e bom filme publicitário para nos convencer com 3 argumentos: o diagnóstico de que não é possível absorver tanta informação, que estamos todos ficando malucos com essa overdose e que, o que queremos mesmo, é ter uma fonte confiável. Vcs podem colocar todas as aspas ou interrogações no adjetivo "confiável" ligado ao Estadão, pois o próprio veiculo já expôs e assumiu qual é a sua opção partidária atual, por exemplo (esse seria tema p outro post). Mas essa campanha talvez se torne um turn point nessa balela que diz toda campanha agora tem que ser da "new school", ou seja, fragmentada, dirigida, tão eficiente mas que ninguém vê ou comenta na mesa de bar. Nesses tempos em que os grandes players do mercado andam tratando tão mal as suas agências é bom ver a WMcCann em grande forma para o Estadão, mostrando que a propaganda vai continuar sendo sim um jeito persuasivo e valioso de contar histórias.
PS.: no mesmo intervalo do Fantástico em que foi ao ar ontem esse filme do Estadão, foi também o da Claro c o Neymar, o da Nova Schin (invisível) e outros q não lembro ao certo agora, todos tão sem graça e tão primários em suas tentativas de entreter, dando ainda mais destaque p o filme do Estadão.


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28 de jan. de 2011

Enquanto isso, na China...

Propaganda persuasiva, para mim, não é aquela que grita na sua orelha "quer pagar quanto?", "compre em apenas 1386 vezes" ou coisas do tipo. Sempre fui a favor de mensagens simples, mas que nos convencem pelo consenso, não pelo cansaço. (ainda falo mais sobre isto aqui, qualquer dia desses.)

Zapeando pelo Ads of the World encontrei uma peça ideal para ilustrar o que penso:
http://adsoftheworld.com/files/images/ic-card.preview.jpg
BBJ(Bazi Bushen Jiaonang) são cápsulas de um remédio tradicional chinês, indicado contra problemas de ereção dos homens (seria o equivalente da nossa catuaba?). Na China, propagandas deste tipo de produto são proibidas, logo a agencia Charm resolveu comunicar através de uma maneira não-tradicional, imprimindo a embalagem do BBJ em cartões de estacionamento. Quando o motorista usa o cartão, a cancela se levanta, simulando o efeito desejado do produto, porém sem nenhuma explicação literal.

Veja mais propagandas do mundo todo: adsoftheworld.com
Conheça a agência : charmgroup.cn
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7 de jul. de 2010

Sobre correntes e formas de persuasão


Vira e mexe vejo que 90% dos e-mails que circulam pelo mundo são spam, e nesse conceito se enquadra as correntes que frequentemente recebemos de amigos, parentes e colegasde trabalho ou escola.

Alguém já reparou que a grande maioria das correntes que recebemos vem mal formatadas?

Sim, estou falando de estética. Mas também de persuasão, que é o propósito de toda e qualquer corrente. Sempre com fontes exageradamente grandes, cores berrantes e num tom tão apelativo que nos trata como se fôssemos seres insensíveis e com uma pedra no lugar do coração...

Falo isso não só como profissional de comunicação, mas como alguém que não precisa ser agredido visualmente toda vez que querem que eu compre uma causa. Algum de vocês já se perguntou se isso é realmente eficaz? Se fosse, muita gente já teria mudado vários hábitos.

Sei que ninguém precisa fazer faculdade de comunicação social pra redigir um e-mail, mas se realmente existe a tal da netiqueta, um pouco de bom senso e criatividade poderiam ser bem mais eficazes na hora de criar uma corrente.

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15 de ago. de 2009

Propaganda e Contra Propaganda: Exxon x Avaaz. Assista aos vídeos e tire suas conclusões

Essa semana entrei no site do Avaaz (aonde cheguei pela dica do Vitório) que é um coletivo virtual de mobilização em prol de causas globais, e vi que eles produziram um comercial contrário ao comercial da petroquímica multinacional Exxon, que fez uma recente campanha apregoando sua preocupação com o meio ambiente. Como não achei nenhum dos dois no You Tube, o jeito é ir nos links da Exxon e da Avaaz para assistir.

1. Comercial da Exxon
2. Comercial da Avaaz

Enquanto a Exxon vem na linha de argumentação tradicional, da promessa e da justificativa, que promete impactar menos o meio ambiente com a tecnologia R3M, por meio do testemunhal de um de seus engenheiros, o filme da Avaaz desconstrói o discurso da Exxon ao denunciar que o real objetivo das indústrias petroquímicas é comandar o novo acordo em torno das mudanças climáticas. Para quem pesquisa a comunicação persuasiva, os argumentos utilizados por um e por outro são uma aula de retórica de posições absolutamente contrárias. A nós, cabe julgar e dar nossa opinião.
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13 de ago. de 2009

Por que é um desafio divulgar a cultura da sustentabilidade?

"As pessoas não mudam". Esta crença do senso comum é o grande desafio de todo publicitário, pois cada anúncio visa sim a convencer e persuadir as pessoas a incorporar a marca X ou Y em seus cotidianos. No caso da publicidade comercial, se apela a veia narcísica do sujeito, que se vê projetado em ideais de beleza e sucesso em que o produto X ou Y se tornam senhas de acesso. Agora, convencer um sujeito de que ele deve mudar agora, tirando-o de sua zona de conforto, porque no futuro, em vez de se tornar mais jovem, mais bonito ou mais rico, ele colabora com a preservação do planeta para os seres humanos que ainda nem nasceram é um desafio e tanto. Tentar convencer o sujeito a mudar seu comportamento no presente em função de benefícios futuros hipotéticos faz com que muitos ideólogos da sustentabilidade acreditem que somente quando a nova geração, que hoje se encontra em idade escolar, atingir a idade adulta é que muita coisa irá mudar. Se nas campanhas sustentáveis, a lógica é inversa à da publicidade comercial, o desafio maior reside na escolha do argumento, na produção de mensagens que realmente façam sentido para o sujeito hoje, nesse mundo em que tudo apela para que ele consuma mais. Infelizmente, campanhas com apelos responsáveis ainda são menos de 10% das campanhas veiculadas. Tomara que esse quadro mude e se acelere pois se a Marina Silva vier a ser candidata à presidência, haverá um salto no nivel do debate sobre tema. Enquanto isso, a sequência de catastrofes ambientais e pandemias está aí a nos mostrar que muitos estão pagando com a própria vida o preço de nosso comodismo, inclusive criativo.
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8 de jul. de 2009

Uma visão jurídica da Comunicação Persuasiva

Ao entrevistar o Desembargador da Justiça do Trabalho Federal, o dr. José Maria Quadros de Alencar escreveu uma reflexão por email que achei pertinente postar em nosso blog.

"Nós, juízes, temos a pretensão de também fazer comunicação persuasiva.
Explico.
Os juristas acreditam que o direito é uma ciência (não é, é técnica, mas a maioria de nós acredita que é ciência). Por isso tem um método de aquisição da verdade que também se pretende científico. Como direito também é linguagem - e isso muitos de nós também não reconhecem, mas é - adota-se o método da persuasão racional. Ou seja, as provas produzidas em um processo devem ser examinadas por esse método, elas devem ser racionalmente persuasivas. E para isso as petições dos advogados e as sentenças dos juízes devem ser persuasivas. Mas como persuadir se os juristas adotam um jargão incompreensível? O resultado é que terminamos nos afastando daqueles a quem queremos comunicar a verdade que encontramos por esse método.
Felizmente, tomamos consciência disso e até nossas associações e Tribunais começaram um vigoroso esforço de abolição do juridiquês. Dentro de uns vinte anos talvez tenhamos melhorado alguma coisa e nossas decisões passem a ser persuasivas."

Acho que nós, da comunicação, precisamos conversar e trocar mais com os pesquisadores da área jurídica. Urgentemente!

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4 de jun. de 2009

Logos, Pathos e Ethos do novo comercial da Nike com Luis Fabiano



O novo filme da Nike, criado pela F/Nazca, é um presente para professores de Criação Publicitária. Em suma, porque entender e transmitir aos alunos as dimensões do pathos, logos e ethos em que se baseia a ação dramática nunca foi tarefa fácil. Ao lançar mão da referência a fábula de Cigarra e da Formiga (logos), mostrando o Luis Fabiano de formiga (suando a camisa) em contraponto a "esperta" cigarra (óbvia referência a alguns de nossos jogadores "celebrity stars"), o filme conduz à ótima frase de fechamento "Rala que Rola" (ethos). Didático e inteligente, o filme funciona como os contos de fadas (pathos), por meio de uma narrativa simples (ótima narração infanto-juvenil com sotaque meio estrangeiro), acionam o imaginário para falar de coisas muito sérias, e cuja lição é sempre óbvia. Só que nesses tempos dominados por cigarras, é sempre bom ver a Nike e a F/Nazca valorizarem as formigas.
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