13 de fev. de 2009
A crise é um risco para a Sustentabilidade
Por
Conceição
Da mesma forma que a sustentabilidade é constituida por 3 esferas, é fato também que atualmente há uma tripla ameaça em relação a ela. Paradigma recente, ela ainda é pouco conhecida e debatida nas universidades, de onde milhares de novos profissionais saem para o mercado sem a menor idéia de como incorporá-la em seu cotidiano e no de suas organizações. No outro oposto, no mundo corporativo, o termo sustentabilidade já sofre um desgaste signico que pode fazer a palavra perder a sua capacidade comunicativa em breve, ao se tornar um clichê. E por fim, a maior ameaça: a crise financeira global. As empresas e o mesmo mercado que cunhou e fertilizou terreno para as práticas sustentáveis nos negócios agora corta postos de trabalho e projetos da área ambiental e social. É urgente que os gestores, privados e públicos, identifiquem que não apenas as esferas social e ambiental devem "pagar" pela crise porque são elas que podem oferecer um novo caminho ao econômico na medida em que o conjuga ao todo, gerando cooperação e também controle sobre as operações financeiras. Aliás, tudo o que faltou no processo dessa famigerada crise.
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2 comentários:
Concordo. A prática da sustentabilidade deve ser vista como alternativa à crise, e não ser posta em segundo plano durante a mesma.
Estive em um debate com o José Eli da Veiga e outros economistas, e o que eles traziam é que ou caminhamos para uma economia verde que inclui o social, ou então teremos uma nova grande guerra, como ocorreu em 1929, com a II grande guerra.
Vejam: http://www1.ethos.org.br/EthosWeb/pt/1810/servicos_do_portal/noticias/itens/economistas_veem_a_sustentabilidade_como_modelo_para_economia_pos_crise.aspx
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