30 de dez. de 2010
Comerciais que nos fazem pensar.
Por
Conceição
Este post é de autoria do Raphael Souza.
Hoje eu estava dando uma olhada no Facebook e um dos meus amigos, e membro do Publizität, Gabriela Ferreira, postou um vídeo sensacional. Realizado pela agência TBWA para o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP), Indifference Kills, esse vídeo levou o Leão de Ouro no festival de Cannes em 2001 na categoria Public Awareness Messages (mensagens de Sensibilização). Esse vídeo, além de ser excelente, serve pra reforçar aquilo que diz o documento “Crises e Oportunidades”, especificamente a tabela de gastos anuais em dólares da página 12.
Esse texto esmiúça a conjuntura econômica mundial de tempos atrás e realiza uma previsão baseada em documentos de entidades como o Clube de Roma e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
E vocês? O quê acharam?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
10 comentários:
Muito legal o video. Gostei muito da analogia de diminuir todas as pessoas em 100 que ficar mais facil de dividir os numeros, e você se encaixar neles. 0.2% da riqueza não é muito. Vamos fazer nossa parte.
boa
Eu adorei o post e o vídeo! Como o título diz, o comercial faz pensar e muito. Achei muito comovente, até me deu uma vontade enorme de entregar os meus 0,2% imediatamente. Espero poder ajudar alguém um dia com eles. ;)
É, impressionante, 20% da população tem 90% da riqueza, 15% morre de fome, 17% não tem casa.
Em que mundo vivemos?
Incrível e revoltante.
O que me impressiona mais é a proporção de investimentos no mundo. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, gasta-se mais com sorvete, entretenimento, armamento, drogas, ração para animais e outros, do que com necessidades básicas, como alimentação, Saúde e educação básica.
Na minha opinião, tais discrepâncias são resultado do erro em que caímos dia após dia consumindo do modo como consumimos. Se tais investimentos existem é porque existe mercado, e, segundo os dados, esse mercado não se interessa muito com o essencial, e sim com o supérfluo.
O problema não é as pessoas gastarem mais em sorvete do que com água, como mostra a tabela daquele primeiro texto.
Até porque o sorvete custa X e a água custa Y, logo, não da pra fazer uma comparação de igual pra igual, o calculo deveria ser feito de forma percentual e não com o valor bruto que é gastado.
O mais revoltante é saber que de tudo que consumimos, o governo tem a sua parte com os impostos, e mesmo assim não consegue cuidar de necessidades básicas para as pessoas viverem.
EEEE Maestro viu. KKKKKK
Pensando bem é verdade. A população consome produtos supérfluos e cabe ao governo direcionar melhor o dinheiro arrecadado com os impostos. E esse gasto com artigos não tão necessários, e não totalmente desnecessários já que até artigos supérfluos, em alguns momentos, são necessários para o bem estar, só tende a aumentar levando em consideração o aumento no poder de compra dos consumidores. Cabe às autoridades perceber que, se as ações necessárias como o bom direcionamento de impostos para ações que visem beneficiar a população e o meio ambiente não forem tomadas de imediato, as estatísticas mostradas no vídeo e no documento Crises e Oportunidades só tendem a aumentar.
Postar um comentário