2 de jul. de 2009
Stephany e o Cross Fox
Por
Vitório Tomaz
Já me deparei várias vezes pensando sobre a questão de acessibilizar a informação e como esta questão tem se distanciado do plano educacional, a questão que estou trazendo é se de fato acessibilizamos ou se o que estamos fazendo é apenas dar a possibilidade das pessoas produzirem conteúdo, sem que isto signifique acesso a informação.
Quando me refiro a informação estou falando sobre a informação capaz de tornar o sujeito consciente de sua posição no mundo, capaz de se postar como um agente transformador, não apenas ter acesso a um zilhão de conteúdos que não dizem nada.
Para problematizar a questão, sugiro a leitura dos seguintes vídeos:
www.mypix.com.br/site/materiasespeciais/youpix-com-stefhany-resumao - Não consegui incorporar este, mas é a entrevista de 14 minutos.
O interessante destes vídeos, é a visão de mundo da Stephany, que através da capacidade de produzir conteúdo agora é acessível a todos nós. Uma visão álias fruto da irresponsabilidade dos meios de comunicação.
É legal ressaltar o comportamento que a platéia na entrevista, que acredito não possa ser tida como preconceituosa ou comportamentos nesta linha, mas de estranhamento, onde em um mesmo espaço, pessoas completamente difusas se deparam, parte com perfil classe A e B, criada na sociedade paulistana (platéia) e a outra parte é a parte incluida nas novas tecnologias recentemente, excluída por um longo tempo do acesso a informação e agora produzindo conteúdos não tão elaborados ( Stephany), no entanto com enorme identificação entre seus pares, afinal o clipe dela no You Tube tem mais de um milhão de visualizações, e mereceu até mesmo a atenção do Caldeirão do Huck e Volkswagen.
Certamente, se algum membro da Escola de Frankfurt fosse vivo ainda morreria, ao ver estes vídeos, mas a questão que quero deixar, é até quando os publicitários continuaram investindo em campanhas do tipo "Quer pagar quanto" ao invés de acordar para esta nova realidade com real capacidade de mobilização e persuasão.
Quando me refiro a informação estou falando sobre a informação capaz de tornar o sujeito consciente de sua posição no mundo, capaz de se postar como um agente transformador, não apenas ter acesso a um zilhão de conteúdos que não dizem nada.
Para problematizar a questão, sugiro a leitura dos seguintes vídeos:
www.mypix.com.br/site/materiasespeciais/youpix-com-stefhany-resumao - Não consegui incorporar este, mas é a entrevista de 14 minutos.
O interessante destes vídeos, é a visão de mundo da Stephany, que através da capacidade de produzir conteúdo agora é acessível a todos nós. Uma visão álias fruto da irresponsabilidade dos meios de comunicação.
É legal ressaltar o comportamento que a platéia na entrevista, que acredito não possa ser tida como preconceituosa ou comportamentos nesta linha, mas de estranhamento, onde em um mesmo espaço, pessoas completamente difusas se deparam, parte com perfil classe A e B, criada na sociedade paulistana (platéia) e a outra parte é a parte incluida nas novas tecnologias recentemente, excluída por um longo tempo do acesso a informação e agora produzindo conteúdos não tão elaborados ( Stephany), no entanto com enorme identificação entre seus pares, afinal o clipe dela no You Tube tem mais de um milhão de visualizações, e mereceu até mesmo a atenção do Caldeirão do Huck e Volkswagen.
Certamente, se algum membro da Escola de Frankfurt fosse vivo ainda morreria, ao ver estes vídeos, mas a questão que quero deixar, é até quando os publicitários continuaram investindo em campanhas do tipo "Quer pagar quanto" ao invés de acordar para esta nova realidade com real capacidade de mobilização e persuasão.
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2 comentários:
Eu acredito que a internet representa uma gama de possibilidades quase que infita de acesso à comunicação, informação e entretenimento. Eu posso descobrir quem foi Hieronymus Bosch, posso montar um projeto musical com alguém que vive na Islândia e posso assistir à "Stephany".
Eu acredito que pela demanda de entretenimento criada pela industria cultural ao longo dos anos, essas pessoas que se inserem agora no ambiente virtual tendem a participar dessas correntes e viralizações de conteúdos nem sempre somam conhecimento.
Continuação.
Na verdade, eu tenho medo que os publicitários descubram essa ferramenta de mobilização de GRANDES massas em um país onde se vê plágios consideraveis de coisas estrangeiras e comerciais de batata frita com mensagem subliminar sexual, especialmente porque o grande público, independente da classe social, é facilmente envolvido por/em chavões.
Acredito que a mobilização através da internet pode ser boa, mesmo quando envolve uma marca, como pode ser muito negativa.
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