3 de nov. de 2009
Propagandas apelativas: mau-gosto ou vanguarda?
Por
Reginaldo Nepomuceno
Não é a primeira vez que vemos uma peça contendo elementos considerados pela maioria das pessoas como de mau-gosto, repugnantes ou inadequados, certo? Principalmente na era da internet, onde somos expostos diariamente a cenas pesadas vindas de todo o mundo, nos mais diferentes contextos.Se é assim, alguém pode me dizer porque as peças abaixo (divulgadas no Ads of the World) ainda me deixam na dúvida se este recurso é excessivamente apelativo ou apenas fruto de uma mente à frente de nosso tempo, capaz de gerar lucro com a repulsa do consumidor?
Advertising Agency: Ogilvy Brasil, Sao Paulo, Brazil
Art Director: Fernando Reis
Copywriter: Marcelo Padoca
Photographer: Zarella Neto
Advertising Agency: Ogilvy Brasil, Sao Paulo, Brazil
Art Director: Fernando Reis
Copywriter: Marcelo Padoca
Photographer: Zarella Neto
Advertising Agency: DDB New Zealand
Executive Creative Director: Toby Talbot
Creative Director: Adam Kanzer
Art Director: James Conner
Photographer: Charles Howells
Copywriter: Christie Cooper
Account Director: Jenny Travers
Account Executive: Mikey Richardson
Advertising Agency: DDB New Zealand
Executive Creative Director: Toby Talbot
Creative Director: Adam Kanzer
Art Director: James Conner
Photographer: Charles Howells
Copywriter: Christie Cooper
Account Director: Jenny Travers
Account Executive: Mikey Richardson
Advertising Agency: DDB New Zealand
Executive Creative Director: Toby Talbot
Creative Director: Adam Kanzer
Art Director: James Conner
Photographer: Charles Howells
Copywriter: Christie Cooper
Account Director: Jenny Travers
Account Executive: Mikey Richardson
Advertising Agency: JWT, Melbourne, Australia
Executive Creative Director: Richard Muntz
Creative Director: Keith Nicolas
Creatives: James Orr, Harsh Kapadia, Chris Andrews, Carly Williams
Photographer: Chris Tovo
Retoucher: Todd Riddiford
Production Agency: CI Studios
Agency Producer: Michael Ball, Emma Donaldson
Account Director: Nicholas Brown
Published: 2009
Executive Creative Director: Richard Muntz
Creative Director: Keith Nicolas
Creatives: James Orr, Harsh Kapadia, Chris Andrews, Carly Williams
Photographer: Chris Tovo
Retoucher: Todd Riddiford
Production Agency: CI Studios
Agency Producer: Michael Ball, Emma Donaldson
Account Director: Nicholas Brown
Published: 2009
Advertising Agency: JWT, Melbourne, Australia
Executive Creative Director: Richard Muntz
Creative Director: Keith Nicolas
Creatives: James Orr, Harsh Kapadia, Chris Andrews, Carly Williams
Photographer: Chris Tovo
Retoucher: Todd Riddiford
Production Agency: CI Studios
Agency Producer: Michael Ball, Emma Donaldson
Account Director: Nicholas Brown
Published: 2009
Executive Creative Director: Richard Muntz
Creative Director: Keith Nicolas
Creatives: James Orr, Harsh Kapadia, Chris Andrews, Carly Williams
Photographer: Chris Tovo
Retoucher: Todd Riddiford
Production Agency: CI Studios
Agency Producer: Michael Ball, Emma Donaldson
Account Director: Nicholas Brown
Published: 2009
Advertising Agency: JWT, Melbourne, Australia
Executive Creative Director: Richard Muntz
Creative Director: Keith Nicolas
Creatives: James Orr, Harsh Kapadia, Chris Andrews, Carly Williams
Photographer: Chris Tovo
Retoucher: Todd Riddiford
Production Agency: CI Studios
Agency Producer: Michael Ball, Emma Donaldson
Account Director: Nicholas Brown
Published: 2009
Comparadas com as outras, as duas peças da Ramorama são até mais leves, por tentarem tratar da identidade pessoal. Já as outras usam um conceito bastante explorado (até demais) pela indústria da moda: dresses you'd love to be caught dead in, ou roupas que você amaria usar ao ser encontrado morto. As últimas, da Sarti Tailors, ainda fazem um trocadilho (bem gasto, também) com a estação: Fall = Outono = queda das folhas das árvores.
Que isso vende, tenho minhas dúvidas. Pode servir pra chamar a atenção, da mesma forma que as ações do Greenpeace, WWF ou o PETA. Mas será que este tipo de comunicação realmente atinge os objetivos da empresa ou ONG?
Executive Creative Director: Richard Muntz
Creative Director: Keith Nicolas
Creatives: James Orr, Harsh Kapadia, Chris Andrews, Carly Williams
Photographer: Chris Tovo
Retoucher: Todd Riddiford
Production Agency: CI Studios
Agency Producer: Michael Ball, Emma Donaldson
Account Director: Nicholas Brown
Published: 2009
Comparadas com as outras, as duas peças da Ramorama são até mais leves, por tentarem tratar da identidade pessoal. Já as outras usam um conceito bastante explorado (até demais) pela indústria da moda: dresses you'd love to be caught dead in, ou roupas que você amaria usar ao ser encontrado morto. As últimas, da Sarti Tailors, ainda fazem um trocadilho (bem gasto, também) com a estação: Fall = Outono = queda das folhas das árvores.
Que isso vende, tenho minhas dúvidas. Pode servir pra chamar a atenção, da mesma forma que as ações do Greenpeace, WWF ou o PETA. Mas será que este tipo de comunicação realmente atinge os objetivos da empresa ou ONG?
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moda,
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4 comentários:
Hoje estávamos falando sobre algumas campanhas que fazem um uso delicado do humor ou do abstrato, do bizarro. Acho que cada vez mais se vê campanhas premiadas que poderiam facilmente se passar por paródias do Desencannes e também algumas paródias que provavelmente cumpririam o objetivo primário de comunicação, se veiculadas.
Eu ainda acho de mau-gosto muita coisa por ai, mas entendo que a moral tem se transformado em rítimo muito maior do que de costume, e que muitas dessas peças podem/devem atingir o público-alvo desejado.
Boa discussão, Régis. Mais um post bem bacana.
Abraço!
Tem umas bem tensas,acho que pisanalicitamente seriam incorretas inclusive, por que a excessão da Ram Ram, elas trabalham com pulsão de morte.
Talvez a pulsão de morte possa começar a ter sentido em um mundo entregue ao aquecimento global, guerras, corrupção e tantos outros males, mas ainda assimacho que vai contra a natureza humana
Pra mim, as campanhas citadas dizem que a roupa é parte de você, mais importante do que sua vida, inclusive. O que me preocupa.
Mas eu acho que uma linha ténue separa o mau gosto daquilo que é genial e, infelizmente, o pêndulo tem ficado mais do lado do mau gosto.
Gosto de algumas propagandas "tapa na cara". Penso que cabem em alguns momentos/ produtos/ideias. Quando fazem uso desse tipo de propaganda três pontos me vêm à mente:
1) Isso é arte publicitária.
2) Isso ainda é para vender.
3) Essa arte publicitária ainda é feita para vender e comunica o quê?
Gosto da franca ousadia que, por vezes, pode chocar alguém, mas detesto ser “enganado”. Explicação simples: Se forem chamar minha atenção, comuniquem algo que me valha (bom ou ruim, não importa). Ainda não entendo a mobilização vã que é propagada por algumas marcas anunciantes. Propagar por propagar, prefiro propagar a não propagação. Tanto dinheiro é gasto, tanto tempo é dispensado, tantas pessoas e histórias dessas se empenham em produzir algo que pode sim ser “vanguardista” e tudo isso para quê? Aqui moram ou pelo menos passam as férias a tal arte publicitária e seu esposo, o mau-gosto.
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