28 de abr. de 2009

A China é problema do Wal-Mart

Ao assistir ontem o comercial do Wal-Mart anunciando a inauguração da nova loja na Francisco Mourato(SP), achei curioso que um dos primeiros argumentos do convite era o fato de a nova loja ser "ecoeficiente". Ora, quem conhece a história do Wal-Mart nos EUA sabe de um longo histórico de exploração de mão-de-obra e politicas agressivas de preço que sempre tiveram alto custo social e ambiental. Mas de três anos pra cá, desde que o CEO Lee Scott abraçou a causa da sustentabilidade, a maior cadeia do mundo vem mudando a sua postura comercial, e de todas as iniciativas, acho que a principal é a politica da rede para seus fornecedores chineses. Para saber mais, acesse duas matérias da Época Negócios, uma sobre as recentes negociações do Wal-Mart com as empresas texteis, de alimentos e jóias chinesas, e outra sobre a meta de transformar todas as lojas da rede no Brasil em modelos de "ecoeficiência". As duas matérias deveriam ser leituras obrigatórias para todos os gerentes de marketing e comunicação. Ao lado, a foto de uma loja do Wal-Mart na rua Karl Marx na Berlim oriental tirada em 2005 por um certo L'Hibou (tirada do Flickr) já era um índice involuntário do rumo que a rede tomaria nos últimos anos. Chega a ser uma irônico.

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